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Vaticano já contabiliza 3 diplomatas religiosos que são abusadores sexuais

por Maria Fernanda Guimarães

Com a denúncia sobre assédios praticados pelo arcebispo Luigi Ventura em dois servidores municipais da Prefeitura de Paris, conforme denúncias do Ministério Público local em 17 e 24 de janeiro, somam-se três os diplomatas do Vaticano acusados de transgressão sexual. Sem contar os milhares de casos de padres, bispos, arcebispos e até cardeais A questão é que os três que agora se somam são de sacerdotes com altos cargos diplomáticos.

3 embaixadores e 1 juiz
do Vaticano são envolvidos
em denúncias de abuso
sexual com jovens 


Em junho de 2018, o Tribunal do Vaticano condenou o monsenhor Carlo Alberto Capella por posse e distribuição de pornografia infantil e sentenciou-o a cinco anos de prisão. Capella foi adido do Vaticano na província de Ontário, Canadá, onde a polícia da cidade de Windsor acusou-o de acessar, possuir e distribuir pornografia infantil. À época de sua acusação, Capella era adido em Washington, DC, nos EUA.

Em 2013, o Vaticano acusou seu então embaixador na República Dominicana, monsenhor Jozef Wesolowski, de abusar sexualmente de garotos jovens. Wesolowski foi expulso da Igreja pelo tribunal e teve suspenso seus direitos sacerdotais. Porém, morreu antes de se iniciar o julgamento criminal do Vaticano. ido do status de sacerdote, Wesolowski morreu antes do início do julgamento criminal.

Juiz da Rota Romana 

Não sendo diplomata, mas um juiz da segunda mais alta corte da Santa Sé, a Rota Romana, monsenhor Pietro Amenta foi afastado do cargo após se declarar culpado de posse de pornografia infantil, em fevereiro de 2018. O juiz, Mons. Pietro Amenta, foi preso pela polícia italiana após ser acusado de pegar os genitais de um garoto de 18 anos em um local público, e os policiais teriam encontrado 80 imagens pornográficas em seu celular, incluindo imagens de menores. Também foi julgado apenas pelo Tribunal do Vaticano.

Comitê do Abuso Sexual 

De 21 a 24 de fevereiro, a comissão de abuso sexual do Vaticano estará reunida em Paris para discutir como a Igreja vai tratar o assunto. A comissão oficialmente se chama e Proteção Mundial de Menores na Igreja.

Duas políticas e três estratégias estão definidas. Quanto às políticas, a Igreja Católica buscará “sinodalidade e colegialidade”. Traduzindo: os membros do comitê vão tentar unificar o discurso e contar com os bispos que apoiam o Papa Francisco. No que diz respeito às estratégias, elas focarão "responsabilidade, prestação de contas e transparência", comforme explicou em coletiva de Imprensa (18/02/2018) o arcebispo de Chicago, cardeal Blase Cupich.

Com informações complementares de The Catholic Herald 





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