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Diplomata do Vaticano admite desejo 'mórbido' por pornografia infantil


Vaticano recusou
suspender a imunidade
 do monsenhor Capella

Um padre católico, que trabalhou como diplomata na embaixada do Vaticano em Washington, admitiu, no início do seu julgamento, que teve em sua posse pornografia infantil durante o tempo que viveu nos Estados Unidos. O monsenhor Carlo Alberto Capella (foto) está detido no Vaticano desde abril de 2018.

Capella confessou, em tribunal, que desenvolveu um desejo “mórbido” depois de ter chegado aos Estados Unidos para preencher uma vaga diplomática, em 2016.

“Nunca fez parte da minha vida sacerdotal antes”, admitiu, acrescentado que estava infeliz na embaixada em Washington. “À distância consigo perceber a repugnância”, comentou.

O caso arrasta-se desde agosto de 2017, altura em que o Departamento de Estado norte-americano notificou a Santa Sé acerca de uma possível violação das leis nacionais sobre pornografia infantil.

Na notificação esclarecia-se que a violação das leis foi perpetrada por um membro do corpo diplomático do Vaticano em Washington.

Capella era o número quatro da nunciatura em Washington e gozava de imunidade diplomática, e não podia ser detido nos Estados Unidos se a imunidade não fosse levantada. Algumas semanas depois da prmeira notificação, os EUA pediram que a imunidade diplomática de Capella fosse levantada para abrir caminho a uma potencial acusação, mas o Vaticano recusou

Em vez disso, o Vaticano pediu que Capella voltasse a Roma, em setembro do 2017. Foi nessa altura que a polícia de Windsor (Canadá) lançou um mandado de busca do ex-diplomata por suspeitas de posse e distribuição de pornografia infantil durante a visita a uma igreja no Canadá, em Dezembro de 2016.

Capella passou, então, a ser investigado pelas autoridades norte-americanas e canadianas.

Segundo a nota divulgada pela sala de imprensa do Vaticano as acusações contra Capella são agravadas pela quantidade de conteúdo pornográfico com que foi apanhado.


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