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Walmor Chagas dizia que seu deus era Fernando Pessoa

Ele dizia que quem o afastou da religião foram os padres

O ator Walmor Chagas dizia que era ateu por dois motivos: tinha lido o filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) e estudou em colégio de padres. “Os sacerdotes têm esse poder de nos afastar da religião”. Dizia que o seu deus era o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935)

Walmor de Souza Chagas nasceu em Porto Alegre (RS) em 28 de agosto de 1930 e morreu no dia 18 de janeiro de 2013 em sua fazenda em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba (SP).

Nos últimos anos ele evitava aparecer em público. Aparentemente estava com depressão.

Era formado em filosofia, mas sua paixão sempre foi a interpretação. Foi uma referência do teatro nos 50 e 60, juntamente com Cacilda Becker (1921-1969), com quem se casou.

Era formado em
filosofia, sua paixão
foi a interpretação

Participou de várias novelas, como a "A Favorita" (2008), "Pé na Jaca" (2006), "Esperança" (2002), "Selva de Pedra" (1986) e "Vereda Tropical" (1984), na Globo, e "Caminhos do Coração" (2007), na Record.

Em 2012, ele deu uma entrevista dizendo que por algum tempo acreditava que morreria com 33 anos, a idade de Cristo, porque, em seu inconsciente, achava que seria punido por ter decretado já em sua juventude que Deus não existia.

Em uma entrevista de 2011, para a Globo News, falou que saia pouco de sua casa porque o artista é como um atleta: “Tem um período de auge, depois começa a decair”.

> Com informação da Globo News e de outras fontes e foto de divulgação.

•  Ator José Wilker (1947-2014) foi um ateu assumido 


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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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