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Intimidação pelo Facebook induziu Prince ao suicídio

Phoebe PrinceA promotora de justiça Elizabeth Scheibel disse que a intimação a Phoebe Prince (foto), 15, foi muito além do que ela podia suportar.

Por meses, Prince foi vítima de cyberbullying pelo Facebook (o Orkut dos americanos) e via SMS, além de ser ameaçada pessoalmente por seus colegas de escola, em Massachusetts (EUA).

Em janeiro deste ano ela se enforcou.

A campanha de difamação foi comandada por uma garota que perdeu o namorado para Prince, que acabara de se mudar da Irlanda para os Estados Unidos.

O rapaz era o mais popular da escola por ser jogador de futebol americano.

Agora, além da garota enciumada, outras cinco respondem na Justiça como responsáveis pela intimidação,  que incluiu ameaças de agressões físicas.

Hoje, são essas estudantes que são alvo de cyberbullying em páginas criadas na internet por anônimos com links para reportagens sobre o caso.

Nenhum professor for processado, embora, na época, a escola tivesse conhecimento do cerco à estudante.

“A atitude dos adultos da South Hadley High também é preocupante”, disse a promotora Elizabeth.

[Com informações das agências internacionais.]

> Casos de difamação e bullying pela internet.

> Casos de suicídio.

O CVV É UM SERVIÇO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO. TELEFONE: 141. TEM ATENDIMENTO ON-LINE E POR E-MAIL.

Comentários

Pangéia disse…
Coisa triste o cyberbullying! Lamentável o que ocorreu com essa jovem; porém, nada posso falar, também já cometi inúmeras tentativas de suicídio devido a preconceitos passados. Tem pessoas da sociedade humana que infelizmente ainda não aprenderam a viver em sociedade, pois não conseguem sequer seguir o princípio básico do respeitar o próximo como o próximo é! Há muitas pessoas que se intrometem na vida alheia. E aí, como diz o dito popular, a corda arrebenta para o lado mais fraco, que nem sempre é o vilão da história ...
MarkHolograma disse…
Por este e outros motivos não gosto de pessoas. Pessoas são inimigas delas mesmas, e odeiam seu próximo.

Fiquei triste pela Jovem.
Abraço!
Ana Cavalcantti disse…
Nossa gente que horror...coitada dessa menina pra chegar ao ponto se matar afff....e pior coitada da familia dela por perder alguem por uma imbecilidade dessas !
Zergui disse…
Só quem foi vítima do Bullying pode entender o porquê dessa menina chegar a essa fatídica decisão.

Eu já fui vítima.

Felizmente os autores do bullying são minoria; mas os estragos que eles fazem são gigantescos e, muitas vezes, irreparáveis.

Sou morador de Novo Hamburgo, desde os 3 meses de idade.

E quando soube que um vereador de minha cidade estava sendo alvo de bullyng, pelo prefeito daqui, me senti na obrigação de prestar minha solidariedade ao seu projeto de lei anti-bullying nas escolas.

O PL foi aprovado e sancionado pela Câmara, mas agora irá sofrer Ação Direta de Inconstitucionalidade, por iniciativa desse prefeito que, provavelmente, pode ter figurado como autor de bullying em sua infância , para agir dessa forma, indo contra os interesses sociais da maioria da comunidade.

Esse meu comentário é um ato de protesto contra todos os praticantes de bullying e aos que, tendo a possibilidade de evitar, omitem-se em agir.

Para ratificar o exposto, convido a visitarem meu blog, onde há minha exposição sobre o assunto, nos seguintes títulos:

www.zerguipfleger.blogspot.com

- Prefeito pratica bullying em vereador?
- Combate ao bullying - a inconstitucionalidade
- Será que o nosso prefeito não gosta de crianças?
- Bye, bye, bullying - parte 2
- Bye, bye, bullying - parte 1

Parabéns pela escolha de seu assunto.
Romulo Araújo disse…
Infelizmante os suicídios vem se alastrando pela sociedade, estudo realizado aponta que nos grandes centros como São Paulo o índice de suicídios na região central e maior que na periferia (cerca de 52 por mês).
E L A I N E disse…
Este comentário foi removido pelo autor.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.