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Rapaz foi condenado a 5 anos de prisão por roubo de R$ 20

Jair, o pai, diz que
o filho é inocente
Negro e pobre, Cleiton Aparecido Lima Celso, 19, foi condenado a 5 anos, 4 meses e 13 dias de prisão sob a acusação de ter roubado R$ 20 de uma universitária em São Bernardo do Campo, perto de uma universidade. Há um ano ele está em uma cela com 20 pessoas na detenção de Guaraí, interior de São Paulo.

Muitos acusados de delitos graves, como assassinato, mas que que podem pagar bom advogado, respondem à Justiça em liberdade.

O eletricista desempregado Jair Perpétuo dos Santos (foto), 57, pai de Celso, afirma que o filho é inocente.

Ele conta que Celso no dia 18 de setembro de 2007 teve o azar de pegar carona de um vizinho, Ricardo Carlos Mariano, cujo carro, um Uno Verde, tinha servido momentos antes para o assalto.

Um menor de apelido Lingüiça era que estava com Mariano quando a universitária foi abordada. Logo depois, o menor saiu do carro. Quando a polícia deteve o carro – a mulher anotou a chapa – era Celso que estava no Uno.

A vítima disse ter reconhecido Celso “pela cor da cútis e pela compilação física” -- é assim que consta dos autos. E de acordo com Luciano Cesar Pereira,  advogado do rapaz, a universitária disse ter visto “apenas um braço”.

Mariano diz que o autor do assalto foi o Lingüiça. Mas como ele se dispôs a falar somente depois do prazo para a convocação de testemunhas, a juíza Ely Amioka “se negou a ouvi-la”, disse o advogado, conforme relato do G1.

Lingüiça encontra-se desaparecido. Ele teria deixado no Orkut um pedido de desculpas a Celso. A família do condenado está à sua procura.

A ministra Maria Tereza de Assis Moura, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou pedido de liminar para soltar Celso. O Tribunal agora terá de julgar o mérito da solicitação do habeas corpus, o que poderá levar meses.

Jair Perpétuo afirma que, se preciso, o caso será levado ao STF (Supremo Tribunal Federal).

“Se eu tivesse muito dinheiro, Cleiton não estaria preso. Pela lei brasileira, quem rouba R$ 1 milhão não vai para a cadeia”, afirma.


Casos de juízes implacáveis com pobres por mixaria.

Comentários

Anônimo disse…
eu sinto muita raiva quando vejo essa justiça brasileira!!!
Anônimo disse…
Cleiton foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no dia 6 de novembro de 2008.
Luciano Cesar Pereira (advogado de cleiton)

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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