Pular para o conteúdo principal

Polícia encontra os restos mortais da 'Isabella' de Israel

Rose_Isabella A polícia encontrou nesta quinta em um rio de Tel Aviv os restos mortais de Rose Pizem, 4, cujo caso tem sido comparado com o da menina brasileira Isabella. Exceto por uma diferença fundamental: no caso israelense, há uma confissão do crime.

As emissoras de tv transmitiram ao vivo a descoberta do cadáver.

Roni Ron, 45, admitiu que matou a menina, mas por “um acidente”. Ele é ao mesmo tempo padrasto e avô de Rose, ou seja, é casado com a ex-mulher de seu filho Benjamin, a Marie-Charlotte Renault. O romance entre os dois teriam começado quando ela ainda era nora de Ron. O casal tem dois filhos.

A polícia estava procurando o corpo havia mais de três meses. O crime chocou Israel tanto como o Brasil, quanto à morte de Isabella, que também tinha 4 anos quando foi jogada da janela do 6ª andar do apartamento do seu pai, Alexandre Nardoni.

O maior jornal israelense, o Yediot Ahronot, chegou a publicar um caderno especial de 15 páginas sobre o caso.

A imprensa local chama Rose como “a menina que ninguém queria”, supostamente nem os pais (Benjamin se mudou para a França, onde casou de novo) nem o padrasto-avô. Ela nasceu na França; e há denúncia de que desde bebê era espancada pelos pais.

Aparentemente, só a avó (ex-mulher de Ron) se importava com Rose. Foi ela quem escreveu às autoridades que fazia meses que não via a neta; então se iniciou uma investigação.

A justificativa de Ron é que ele matou a menina em um acesso de raiva, quando estavam em um carro. “Rose se comportou mal quando estava no banco traseiro do carro e eu dei-lhe um tabefe e aí veio um silêncio e quando olhei para trás ela estava morta”, disse ele à polícia. Ron teria colocado o corpo de Rose em uma mala vermelha e o jogado no Rio. A rio_Israelp mãe presenciou tudo e teria ajudado Ron a ocultar o cadáver. Ela teria sugerido a Ron que “desse um fim” no corpo. A mala foi encontrada hoje de manhã (foto).

Os restos mortais foram encaminhados para análise para se confirmar que se trata da menina que ninguém quis.

> Israel tem caso parecido com o da Isabella. (agosto de 2008)

> Caso Isabella.

Comentários

Anônimo disse…
Se comportar-se mal for motivo pra assassinato não restará um só ser-humano. É triste.
Abraços
João disse…
Paulo,

E tantas crianças que pelas ruas sobrevivem que ninguém quer,nem olhar para elas...
É a triste realidade de quem nasce sem haver um planeamento amoroso pela sua chegada á vida.
Depois tornam-se um peso aborrecido e frustrado para carregar pelos pais que inconscientemente fizeram o "problema".

Hoje ouvi na Record,sobre o caso dos rapazes mortos,queimados e escondidos pelos pais,que neste momento está abalando o Brasil,alguém dizer que isto não pode banalizar-se na forma com encara-se,começando pelo Estado e seus funcionários de investigação,até ao público,isto não é espectáculo.

Abraço amigo,
joao
Unknown disse…
até onde chega a coragem de um serumano em tirá vida de uma criança,uma pobre crinça inocente,
eu quero que haja justiça

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Padre associa a tragédia das enchentes ao ateísmo de gaúchos. Vingança de Deus?

Só metade dos americanos que dizem 'não acredito em Deus' seleciona 'ateu' em pesquisa

Tribunal do Ceará derruba lei que reduzia pena de condenados que lessem a Bíblia

Cigarro ainda é a principal causa de morte por câncer de pulmão no Brasil, com 80% dos casos

Vídeo mostra adolescente 'endemoninhado' no chão. É um culto em escola pública de Caxias

Santuário de Aparecida inaugura mosaicos de padre suspeito de abuso sexual

Solução ao problema dos três corpos (ainda) não existe. Exceto talvez na ficção da Netflix