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Jornal diz que papa Francisco tem no cérebro tumor benigno

por Marco Ansaldo
para Repubblica

Santa Sé criticou
a divulgação de
falsa informação
O jornal italiano Quotidiano Nazionale (QN) publicou hoje (21/10) que Jorge Bergoglio (foto) teria “uma pequena mancha escura no cérebro” que seria curável.

Segundo o jornal, Jorge Mario Bergoglio teria sido acompanhado, nos últimos meses, pelo professor Takanori Fukushima, da clínica San Rossore de Pisa, um médico japonês, especialista de fama mundial neste tipo de enfermidade. O especialista, no entanto, teria assegurado que não há nenhuma necessidade de uma intervenção.

A sala de imprensa da Santa Sé, ainda de noite, desmentiu secamente por meio do porta-voz papal, padre Federico Lombardi: “O papa está desenvolvendo como sempre a sua atividade intensíssima. A difusão de notícias infundadas é gravemente irresponsável e não é digna de atenção”.

O desmentido foi imediatamente replicado pelo diretor do QN, Andrea Cangini: “O desmentido é compreensível e era esperado. Há muito tempo que não publicamos a notícia para fazer todas as verificações do caso. Não temos a mínima dúvida sobre os seus fundamentos. Nos temos questionado seriamente se deveríamos publicá-la ou não. Concluímos que o que vale para um Chefe de Estado ou de Governo valha também para o papa: a enorme responsabilidade pública destas personalidades nos leva a acreditar que o direito de reserva seja menos importante que o direito da opinião pública de ser informada”.

A Sala de Imprensa da Santa Sé também nega o voo de helicóptero a Pisa: “Não houve, nos últimos meses, nenhum voo em helicóptero do Vaticano à Toscana, a não ser aquele logístico em preparação da visita do Papa a Prato e a Florença no próximo dia 10 de novembro”.

A reportagem publicada por QN, ao contrário, parte do seguinte episódio: “Numa manhã, como em tantas outras, improvisamente no céu de Barbaricina, nas portas de Pisa, apareceu um helicóptero. Quem o viu, narra que notou os símbolos amarelos e brancos na fachada enquanto voava baixo sobre as vilas da zona”. E, “segundo alguns testemunhos oculares poucos minutos depois da aterrissagem, da clínica (conhecida por ter entre seus pacientes Indro Montanelli, Sandra Mondaini e Pippo Baudo) teriam desembarcado o professor Fukushima e alguns colaboradores da sua equipe.

Fukushima é professor de Neurocirurgia na Duke University Medical Center e na West Virginia University Medical Center. O jornal, ao lado da reportagem publicada na primeira página, publica um editorial assinado pelo diretor Cangini sob o título “O dever de escrevê-lo”.

Com tradução do IHU On-line.





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