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Portugal: província do Brasil?

Portugueses não gostaram da sugestão de jornal

O jornal Financial Times, do Reino Unido, sugeriu que Portugal se transforme em uma província do Brasil como solução para seus graves problemas econômicos.

Houve, em Portugal, fortes reações, que oscilaram entre o desdém e a indignação. O jornal Económico, por exemplo, disse que a imprensa britânica tem sido irônica quando aponta saídas para a crise portuguesa.

Há, de fato, ironia na sugestão do FT, mas, em tese, a anexação pelo Brasil resolveria os problemas de um país que tem estado na rabeira do desenvolvimento já capenga da Europa. E as perspectivas de Portugal são sombrias por causa de uma série de fatores, entre os quais a irrelevância de seu mercado consumidor e de suas exportações.

O jornal afirma que a província portuguesa se beneficiaria da pujança do crescimento econômico brasileiro. “O Brasil é um dos Brics, o centro emergente do poder mundial. Trata-se de uma melhor morada  do que uma cansada e velha União Europeia.”

Observa que Portugal seria uma grande província brasileira, mas “longe de ser dominante” porque representaria 5% da população e o seu PIB (Produto Interno Bruto) corresponderia a 10% do total.

Leitores do site do Económico afirmaram que seria uma “loucura completa” Portugal pertencer a um país de favelados, com enormes problemas sociais, de alto índice de violência, exportador de prostitutas etc.

Um deles comentou: “O Brasil é muito grande, é verdade. A pena é estar cheio de brasileiros.”

Mas houve também portugueses que fizeram autocrítica, como esta: “Somos um povo que nada vale, mas que tem mania de gente grande, não temos no cu aquilo que o gato enterra, mas achamos que temos o rei na barriga, comemos sardinha, mas arrotamos caviar. A gozação continuará enquanto não cair a ficha e aceitarmos o valor que realmente temos”.

Um brasileiro escreveu: “Não queremos mais um Estado falido aqui no Brasil, já temos nossos próprios problemas para resolver, parem de gastar e paguem as dívidas, governo não é mãe de ninguém".

> Com informação do Financial Times e do Económico.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça