“A devassidão está escancarada nas novelas”, diz o editorial que a Jovem Pan cujo texto foi publicado no site da emissora no dia 27 do mês passado.
Afirma que a disputa de audiência entre as TVs “coloca no ar uma libertinagem que agride a família brasileira” em horário nobre.
Para a Jovem Pan, as novelas só mostram personagens que não trabalham e que essa não é a realidade do brasileiro.
“A rigor, todos os personagens são levianos, ninguém trabalha, e é isso que destoa da realidade brasileira. O Brasil não é isso (...) Nisso, a novela presta um desserviço à nacionalidade, até porque, sendo bem feita como é, a peça vai correr mundo e mostrar uma imagem deformada da mulher brasileira que, na verdade, é uma trabalhadora voraz ...”.
A emissora de rádio dá um exemplo do que ocorre em novela: "A fidelidade morreu. Em cena de café da manhã, a filha sai do quarto com o namorado e se assenta à mesa, na mais absoluta naturalidade. Ali, na outra cena, amigas planejam outro lance de traição e torpeza."
Esse trecho do editorial, segundo a Folha de S. Paulo, refere-se à novela Viver a Vida, da Rede Globo.
Procurada pelo jornal, a Globo respondeu que a novela é uma obra de ficção e que, portanto, “não tem compromisso com a realidade”.
Para a Globo, "ao recriar livremente situações, problemas e dilemas de nosso dia a dia, a teledramaturgia busca apenas tecer o pano de fundo para histórias que, na verdade, discutem os sentimentos humanos, (...), estimulando assim a reflexão sobre nossos valores, crenças, atitudes e comportamentos."
> Baixaria na programação da tv.
Afirma que a disputa de audiência entre as TVs “coloca no ar uma libertinagem que agride a família brasileira” em horário nobre.
Para a Jovem Pan, as novelas só mostram personagens que não trabalham e que essa não é a realidade do brasileiro.
“A rigor, todos os personagens são levianos, ninguém trabalha, e é isso que destoa da realidade brasileira. O Brasil não é isso (...) Nisso, a novela presta um desserviço à nacionalidade, até porque, sendo bem feita como é, a peça vai correr mundo e mostrar uma imagem deformada da mulher brasileira que, na verdade, é uma trabalhadora voraz ...”.A emissora de rádio dá um exemplo do que ocorre em novela: "A fidelidade morreu. Em cena de café da manhã, a filha sai do quarto com o namorado e se assenta à mesa, na mais absoluta naturalidade. Ali, na outra cena, amigas planejam outro lance de traição e torpeza."
Esse trecho do editorial, segundo a Folha de S. Paulo, refere-se à novela Viver a Vida, da Rede Globo.
Procurada pelo jornal, a Globo respondeu que a novela é uma obra de ficção e que, portanto, “não tem compromisso com a realidade”.
Para a Globo, "ao recriar livremente situações, problemas e dilemas de nosso dia a dia, a teledramaturgia busca apenas tecer o pano de fundo para histórias que, na verdade, discutem os sentimentos humanos, (...), estimulando assim a reflexão sobre nossos valores, crenças, atitudes e comportamentos."
> Baixaria na programação da tv.
Comentários
eahehaheahea
Onde está a contradição nisso tudo? É que nenhum novelista faz um personagem parecido com o Dr. Roger Abdelmassih. A Globo prefere colocar o José Mayer fazendo o papel do galanteador em crise existencial (por isso ele pode trair, coitadinho!) do que mostrar os crimes hediondos que estão por aí.
É, de fato, a Globo não tem mesmo nenhum compromisso com a realidade. Por que não fazer uma novela de ET?
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