Bigardi agiu em defesa da laicidade do Estado O prefeito Pedro Bigardi (foto), de Jundiaí (SP), demitiu o auxiliar administrativo José Adilson Telles depois que um jornal da cidade divulgou que o funcionário, que é pastor, estava ganhando cerca de R$ 2.500 para dar aconselhamento espiritual no hospital São Vicente de Paulo. Jundiaí tem mais de 370 mil habitantes e fica a 60 km de São Paulo. Bigardi, que é do PCdoB, reconheceu que muitos pacientes precisam de uma assistência espiritual, mas, acrescentou, a prefeitura não pode contratar um pastor para tal demanda porque o Estado brasileiro é laico. Ele disse que as portas do hospital estão abertas para os religiosos que desejarem dar um conforto espiritual aos pacientes, mas tem de ser um trabalho voluntário, sem pagamento. O padre Jorge Demarchi não ganha nada da prefeitura para cuidar da capela do hospital. É a Arquidiocese de Jundiaí que dá ajuda de custo de R$ 700. Quem contratou o pastor foi o secretário e médico
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