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Medicamentos que 'carecem de evidências científicas' O novo código de ética do Conselho de Farmácia da Nova Zelândia estabelece que os funcionários das farmácias têm de informar os clientes que produtos homeopáticos são medicamentos que “carecem de evidências científicas de eficácia”. 

Ilusão da magia custa menos do que tomografia  As pseudoterapias estão aos poucos se expandindo no SUS, sem que a comunidade científica reaja à altura, principalmente a médica.

Efeitos da homeopatia são nulos O FDA (Food And Drug Administration), que fiscaliza os medicamentos dos Estados Unidos, vai tirar do mercado alguns produtos homeopáticos que são indicados para doenças graves.

Só a medicina tradicional tem chances de prolongar a vida Um estudo mostrou o que é óbvio para alguns, mas não para muitas pessoas: a medicina alternativa não cura pacientes com câncer e, pior, ela pode acelerar a ocorrência de morte.

É placebo, na melhor hipótese O NHS, que é a sigla em inglês do Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha, baniu a homeopatia e outras alternativas a base de erva de seu atendimento.

Uma lei instituiu o Serviço de Atendimento Homeopático nos 18 hospitais municipais de São Paulo, embora o SUS já ofereça essa “especialidade” médica.

Remédios homeopáticos são inócuos, mas nem sempre Remédios homeopáticos contêm ingredientes ativos tão diluídos a ponto de serem inócuos. Assim, não curam e nem faz mal.

No Brasil, homeopatia é tida como especialidade médica Nos Estados Unidos, por determinação da FTC ( Comissão Federal do Comércio), os medicamentos homeopáticos vão ter de esclarecer em sua etiqueta que “não há nenhuma evidência científica” de que funcionam.

por Carlos Orsini CNPq, que alega não ter dinheiro nem para pagar mirradas bolsas a estudantes de iniciação científica, encontrou R$ 400 mil para investir em pesquisa sobre homeopatia .

Ernst desmistificou a homeopatia, acupuntura e imposição de mãos  por Javier Sala para El País “Nunca pensei que fazer perguntas básicas e necessárias como cientista poderia provocar polêmicas tão ferozes e que minhas investigações me envolveriam em disputas ideológicas e intrigas políticas no mais alto escalão”.  Quem afirma isso é Edzard Ernst (na foto abaixo), certamente o cientista mais odiado pelos defensores da pseudomedicina no mundo inteiro. A razão é simples: o resultado do seu trabalho os deixa sem argumentos. Ernst (Wiesbaden, Alemanha, 1948) foi o primeiro a submeter as terapias alternativas ao rigor da ciência de forma sistemática e chegou a uma conclusão: remédios como homeopatia não são mais que placebos e quem os receita viola a ética médica.

O Conselho Nacional de Pesquisa Médica e Saúde da Austrália fez um estudo cuja conclusão diz não haver "nenhuma evidência confiável de que a homeopatia seja eficaz”.

Conselheiros do nazista  incentivaram a retomada da homeopatia por ela ter  sido criada por um alemão por Cícero Escobar Estudar o processo histórico das atuais chamadas práticas complementares da medicina pode auxiliar no entendimento de como elas ainda se mantêm populares.

Dame Sally Davies (foto), conselheira médica oficial do governo britânico, disse estar preocupada com a introdução no serviço público de saúde de tratamento com remédios homeopáticos.

José Alberto Moreno, diretor da ATENE (Associação dos Terapeutas Naturistas e Energéticos) em Minas Gerais, defendeu a adoção da homeopatia como “medida inovadora” para reduzir a violência das grandes cidades brasileiras. Afirmou que, assim, haveria menos mortes nas favelas, estádios e estradas. “O Brasil se tornaria um modelo de país pacífico”, disse ao jornal O Guaporé. Ele falou que a homeopatia pode contribuir no combate à criminalidade porque corrige “desvios de conduta” e ajuda a obter o “equilíbrio emocional”. Moreno afirmou que Santa Luzia, a 27 km de Belo Horizonte, foi a primeira cidade de Minas “a apostar na homeopatia como solução de problemas sociais”, em 2002, pelo SUS. Disse que, pelos dados de 2009, as mortes por violência, que eram na cidade duas por dia, passaram para duas por mês. O jornal endossou a afirmação do naturista de que outros municípios do entorno de Belo Horizonte conseguiram reduzir a violência por intermédio "dessa ciência". O uso