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Mostrando postagens com o rótulo escolas

Cristãos xingam aluna que obteve decisão contra oração

Jessica sofre hostilidades desde meados de 2011 Uma jovem mandou pelo Twitter uma mensagem para Jessica Ahlquist (foto): “Qual é a sensação de ser a pessoa mais odiada do Estado? Você é uma desgraça para a raça humana.”  Outra pessoa escreveu: “Espero que haja muitos banners [de oração] no inferno quando você lá estiver apodrecendo, ateia filha da puta!” Jessica, 16, uma americana de Cranston, cidade de 80 mil habitantes de maioria católica do Estado de Rhode Island, tem recebido esse tipo de mensagem desde meados de 2011, quando recorreu à Justiça para que a escola pública onde estuda retirasse uma oração de um mural bem visível, por onde passam os alunos. Ela é uma ateia determinada e leva a sério a Constituição americana, que estabelece a separação entre o Estado e a religião. Os ataques e ameaças a Jessica aumentaram de tom quando um juiz lhe deu ganho de causa e determinou a retirada da oração. Nos momentos mais tensos, ela teve de ir à escola sob a proteção da

Mãe quer que escola dê manual de bruxaria, e não só a Bíblia

A bruxa Ginger e a sua filha Sybilsue Ginger Strivelli (foto) ficou chateada com a escola de sua filha, Sybilsue (foto), de 12 anos, por ter dado aos alunos exemplares da Bíblia fornecidos por um grupo internacional de missionários, os Gideões. Para Ginger, a escola não deveria permitir a distribuição de textos de proselitismo religioso, mas, já que tinha autorizado nesse caso, ela reivindicou tratamento igualitário, com a oferta também de manual e livros de bruxaria. Ela é seguidora da denominação pagã Wicca e se apresenta como bruxa. Mora em North Windy Ridge, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Quando Ginger foi à escola para reclamar, a direção disse que tinha por critério colocar à disposição dos alunos os livros doados por quaisquer entidades religiosas, e não só, portanto, as cristãs. Ela voltou com livros de feitiços e encantos da Wicca, e a escola recuou – informou que não poderia aceitá-los com a desculpa de que tinha havido uma mudança do tal critério. O enc

Ciências humanas e seus 'atores sociais' viajam na maionese

Título original: O erro de Foucault por Luiz Felipe Pondé para Folha Você sabia que o pensador da nova esquerda Michel Foucault foi um forte simpatizante da revolução fanática iraniana de 1979? Sim, foi sim, apesar de seu séquito na academia gostar de esconder esse "erro de Foucault" a sete chaves. Fico impressionado quando intelectuais defendem o Irã dizendo que o Estado xiita não é um horror. O guru Foucault ainda teve a desculpa de que, quando teve seu "orgasmo xiita", após suas visitas ao Irã por duas vezes em 1978, e ao aiatolá Khomeini exilado em Paris também em 1978, ainda não dava tempo para ver no que ia dar aquilo. Desculpa esfarrapada de qualquer jeito. Como o "gênio" contra os "aparelhos da repressão" não sentiu o cheiro de carne queimada no Irã de então? Acho que ele errou porque no fundo amava o "Eros xiita". Mas como bem disse meu colega J. P. Coutinho em sua coluna alguns dias atrás nesta Folha, citando po

Moral cristã é disciplina obrigatória no colégio que fraudou o Enem

O colégio tem na educação religiosa um diferencial em relação aos concorrente s No Colégio Christus, de Fortaleza (CE), a moral cristã é uma disciplina obrigatória no currículo dos estudantes. O estabelecimento está sendo acusado pelo MEC de ter antecipado 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em um procedimento exemplar de falta de moral e ética. A Polícia Federal está investigando como o Christus obteve as questões. A direção do colégio informou que foi “coincidência”. Por decisão da Justiça, as questões que vazaram foram anuladas, prejudicando os estudantes que as responderam com bom índice de acerto. O Christus não pertence a nenhuma ordem religiosa, mas é assumidamente católico. Em sua principal sede, tem uma capela e oferece formação para primeira comunhão e crisma. No site da colégio, abaixo do logotipo, há uma citação bíblica: "Quem respeita o seu pai obterá o perdão de seus pecados e acumula um tesouro, aquela que honra a sua mãe". (

No Rio, 32% dos pais de estudantes rejeitam o ensino religioso

Pesquisa feita no início do ano pela prefeitura do Rio de Janeiro com 6.000 pais de estudantes mostra que 32% deles rejeitaram para seus filhos o ensino religioso. Trata-se, portanto, de um taxa bem acima dos 13,32% da população que declarou sem religião, de acordo com o Novo Mapa das Religiões levantado pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 do POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) sancionou ontem a lei que instituiu o ensino religioso facultativo nas escolas públicas, em decisão já prevista porque a proposta dessa modalidade de matéria foi apresentada pelo próprio Executivo. Os alunos cujos pais descartaram esse tipo de ensino vão ter aulas de “valores básicos”. Do total dos pais, 42% informaram ser católicos; 23% evangélicos; e 3% outras religiões. Como base nesses dados, a prefeitura vai contratar por concurso 600 professores de religião para começar a dar aula no próximo ano letivo. A Secretaria Municipal de Educação ainda

Escolas ensinam a não ter medo de lendas urbanas e assombrações

As escolas municipais de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, ensinam lendas urbanas, como a da "Loira do banheiro",  nas aulas de português do 4º ano com o propósito de os alunos perderem medo de mitos e de histórias de assombração. A “Loira do banheiro” é uma das lendas mais conhecidas pelos estudantes porque tem a ver com o ambiente escolar. Trata-se da história de uma estudante loira que costumava cabular aulas. Um dia ela escorreu no piso do banheiro e morreu, passando então ali a assombrar os estudantes. Ataque da "Loira do banheiro" A coordenadora pedagógica Shirlei de Souza informou que essas aulas têm como base contos de assombração de escritores premiados, criando oportunidade para que as crianças tragam para a sala de aula a sua experiência com as lendas urbanas. O temor das crianças é tanto, que as próprias aulas dão calafrios em algumas delas. Thais, 9, por exemplo, disse ao portal G1 que as histórias apresentadas nas aulas “dão med

Escolas ignoram o Estado laico e adotam nomes religiosos

As escolas devem ensinar que, de acordo com a Constituição, o Estado é laico, o que significa, entre outras coisas, a separação entre igrejas e repartições públicas. Mas as próprias escolas são exemplos de que essa laicidade brasileira é mais um faz de conta porque uma parte significativa delas tem nomes religiosos. Nossa Senhora, Jesus Cristo, São Francisco e Santo Antônio são os nomes mais comuns na lista de 160 mil estabelecimentos de ensino público do MEC. No batismo de escolas, esses nomes superam até mesmo os de políticos, como José Sarney, no Maranhão, e ACM (Antônio Carlos Magalhães), na Bahia, conforme levantamento feito pela Folha de S.Paulo. Muitas escolas têm o nome do mesmo santo ou de uma mesma denominação religiosa. Quinze delas se chamam Assembleia de Deus, em um caso de homenagem a uma religião evangélica, mas as referências católicas predominam. Alguns nomes sugerem proselitismo, como o da Escola Municipal Só Jesus Salva, em Monte Santo (BA), e Jesus é o Cam

Escola troca ensino religioso por ética; professora é transexual

Marina entrou no magistério por concurso como Mário A Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio de Janeiro, de Porto Alegre (RS), substituiu o ensino religioso, que é facultativo, por aulas de ética, cidadania e arte ministradas pela transexual Marina Reide l (foto), 40. Marina é professora concursada – não pode, portanto, sem demitida, a não ser por uma falta grave. Ela ingressou no magistério com o nome de Mario, conforme ainda consta em seus documentos. A extinção do ensino religioso na escola não é recente e tem a ver, em parte, com a decisão de Marina de assumir a transexualidade. Em 2006, o então Mário, que estava na Rio de Janeiro havia 3 anos, se afastou uns tempos das aulas para fazer uma plástica e assumir sua nova identidade, enquanto a direção da escola preparava os alunos para entender a transformação do professor em professora. “Eles [os alunos] estavam com uma expectativa muito grande”, disse Marina. Ela voltou às salas de aula com vestido e salt

Ensino religioso é armadilha para catequizar, diz antropóloga

O ensino religioso é uma armadilha que submete as crianças das escolas públicas ao proselitismo católico, à catequização, afirmou a antropólogo Debora Diniz (foto), da Universidade de Brasília. Ela é autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil”.

Deputado apresenta o projeto 'Papai do Céu na Escola'

Deputado-pastor disse que religião transmite "princípios éticos" O deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) apresentou um projeto de lei que, se aprovado, criará o programa "Papai do Céu na Escola", para orientar as escolas que têm ensino religioso. Feliciano defendeu o seu projeto com o argumento de que a religião contém os “princípios éticos e morais da sociedade” que precisam ser transmitidos às crianças. Ele disse que o “Papai do Céu” assegura a diversidade religiosa do Brasil. É o primeiro mandato de Feliciano. Valendo-se do seu conservadorismo, ele tem tentado sair da esfera do chamado “baixo clero”, a dos deputados inexpressivos. Recentemente ele conseguiu chamar a atenção no Twitter ao escrever que “os africanos descendem de ancestral amaldiçoado de Noé”, o que explica a grande ocorrência na África de “paganismo, ocultismo, misérias e doenças como ebola”. Tweet Com informação do site de Marco Feliciano. Ateia ameri

Evangélicos defendem ensino religioso e criticam laicismo

A Omebe (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil) criticou o parecer do CME (Conselho Municipal de Educação) do Rio contra a implantação do ensino religioso nas escolas públicas. No entendimento do Conselho, o esse tipo de ensino  deve ficar fora do currículo escolar porque não se trata de uma “área de conhecimento específico”. O pastor Francisco Nery, coordenador do departamento de ensino religioso da Omebe, afirmou que decisões como a do conselho “privam o aluno da oportunidade de escolha e estabelece uma ditadura do laicismo”. O CME é constituído por doze conselheiros – seis do governo municipal e seis da sociedade civil. A aprovação do parecer foi por unanimidade. Para o Conselho, a Secretaria de Educação do Rio, antes de tomar uma decisão, deve aguardar o julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de uma ação de inconstitucionalidade proposta pelo Ministério Público em relação o ensino religioso. O CEME é um órgão consultivo, mas normalmente seus pareceres são s

'Respeito na escola não pode ser amparado em divindade'

Título original: Escola laica, liberdade e igualdade por Roseli Fischmann  (foto) para Folha Roseli é professora na Universidade Metodista O lugar do ensino religioso não é na escola pública, mas na família e nas comunidades religiosas, para quem assim o quiser. Por ser ligado ao direito à liberdade de consciência, de crença e de culto, o ensino religioso depende de ser buscado, não de ser oferecido sob a égide do Estado, por ser matéria íntima, de escolha, segundo a consciência de cada pessoa. Daí o caráter facultativo para o aluno que a Constituição estabelece para o ensino religioso nas escolas públicas, buscando preservar tanto o direito à liberdade de crença quanto a laicidade inerente à escola pública. Razões de ordem ética, jurídica, histórica e pedagógica amparam essa posição. Crianças pequenas, de seis anos, iniciando o ensino fundamental, têm suas consciências tenras plasmadas pela escola. Quais as repercussões de conteúdos religiosos conflitantes ao que recebe no

Igreja da Espanha propõe ensinar que homossexualismo é vício

A Igreja Católica da Espanha está propondo às escolas um curso extracurricular de educação moral sexual que trata o homossexualismo como “vício”. Entidades de gays informaram que vão contestar o curso na Justiça porque se trata de mais uma discriminação da igreja. José de Lamo, coordenador de uma dessas entidades, disse que crenças religiosas discriminatórias não podem ser colocadas acima dos direitos fundamentais de quem quer que seja. “Imagine que há muitas crianças que têm pais homossexuais e querem ensinar nas escolas que estas famílias são patológicas." Rafael Cerda, presidente da Comissão Diocesana de Ensino, disse que já houve interesse da parte de muitas escolas católicas em adotar o curso. Maria José Navarro, presidente da FAPA (Federação de Associações de País e Mães de Alunos), criticou a iniciativa com o argumento de que a igreja não pediu a colaboração dos pais para elaborar o programa, e o resultado foi “retrógrado”. Afirmou que, além disso, não cabe à

Jornal pede o fim do proselitismo religioso nas escolas públicas

A Folha de S.Paulo afirma em editorial ser “descabido” o fato de as religiões se insinuarem nas escolas públicas por intermédio do ensino religioso.  O que tem permitido isso, segundo o jornal, é uma ambiguidade da legislação. O artigo 19 da Constituição Federal veda que a União, Estados e municípios tenham qualquer tipo de relacionamento com instituições religiosas, mas o 210 admite o ensino religioso, com matrícula facultativa, no horário normal das escolas de nível fundamental. De acordo com uma reportagem do jornal, em todo o país pelo menos metade das 196 mil escolas públicas e particulares tem ensino religioso. No Acre, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro, o ensino é abertamente confessional. Nos demais Estados é interconfessional, permitindo que denominações predominantes transmitam aos estudantes valores que nem sempre se enquadram no pluralismo religioso determinado pela Constituição. Para o jornal, o ideal seria a aprovação de uma emenda constitucional que acabasse com

Ensino do Acordo Brasil-Vaticano é retrocesso, diz pastor luterano

da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação Altmann apoia a diversidade cultural e religiosa do Brasil A volta a um ensino religioso confessional, como previsto no Acordo Brasil–Vaticano, é um retrocesso e se coloca na contramão da legislação, disse o pastor Walter Altmann , presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em manifestação divulgada nesta tarde. O documento dos luteranos chega no momento em que uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), assinada pela procuradora-geral da República em exercício, Déborah Macedo Duprat de Britto Pereira, indaga a interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a natureza não confessional como a única aceitável para escolas públicas. A IECLB apóia o trabalho do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (Fonaper), com representação em Conselhos Estaduais de Educação (CONER), comprometida com propostas educacionais que assumem o d

Religião no Estado laico

1     2     3    4     5    6    > TCE do Rio julga ser ilegal repasse de recursos a religiosos setembro de 2013 Justiça proíbe Santa Bárbara de financiar Marcha de Jesus setembro de 2013 Prefeituras do MS transportam evangélicos em ônibus escolares setembro de 2013 ‘Carta da Laicidade’ entra em vigor em escolas da França setembro de 2013 Estudiosos debatem perda da imporância das religiões setembro de 2013 Estado brasileiro ainda não é totalmente laico maio de 2013 Deputada celebra cultos na Assembleia do Ceará abril de 2013 Assembleia do Rio é usada para celebração de cultos e missas março de 2013 Marcha para Jesus do Malafaia será custeada por verba pública março de 2013 LiHS pede o fim de passaporte diplomático de pastores março de 2013 Deputado evangélico quer que Deus seja obrigatório no real fevereiro de 2013 Governadora do RN dá nome de cardeal para prédio público fevereiro de 2013 MPF tenta de novo retirar crucifixos das repartições fe

Inscritos na primeira escola gay superam número de vagas

Os inscritos na primeira escola brasileira de cultura LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) foram  120 – o dobro da quantidade de vagas oferecidas para os cursos de dança, web TV e fanzine.  Inicialmente, chegou a ser anunciado um curso de performance drag queen . A escola foi criada pelo professor Deco Ribeiro, 38, em Campinas, cidade paulista de 1,06 milhão de habitantes a 93 km da capital. As aulas começam em março. Serão aos sábados, com três horas de duração. Ao final dos cursos, os participantes receberão diploma. Ribeiro planeja aumentar ainda este ano o número de vagas, inclusive com novos cursos. “O projeto cresceu demais.” Em 2011, a escola deverá oferecer também cursos de música, teatro, criação literária, redação jornalística e cinema. As inscrições já podem ser feitas. Os cursos são gratuitos. A escola vai receber R$ 180 mil em três parcelas do governo estadual e do federal. Entre os inscritos (de 14 a 30 anos) há pessoas de Minas, Mato Grosso, Rio,