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Mostrando postagens com o rótulo CNBB

CNBB critica processo de impeachment da Dilma

Bispos afirmam que decisão de Cunha carece de motivação por Marcelo Brandão para Agência Brasil A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), criticou hoje (3 de dezembro de 2015) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Em nota, a CNBB questiona os motivos que levaram Cunha a aceitar o pedido de abertura do processo.

Entidades religiosas vão poder questionar leis, prevê emenda

Autor da emenda é o deputado evangélico João Campos A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara aprovou hoje a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 99/11 que concede às entidades religiosas de âmbito nacional o direito de propor ação direita de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade ao STF (Supremo Tribunal Federal). O autor da PEC é o deputado João Campos (PSDB-GO), que é também presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Para ser submetida à votação, no plenário, a proposta ainda terá de ser aprovada por uma comissão especial, em prazo não previsto. Caso ela seja aprovada pelo plenário da Câmara, entidades como o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, a Convenção Batista Nacional e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros) estarão habilitadas a questionar leis relacionadas ao aborto, concessão de direitos aos homossexuais e outros temas de interesse dos religiosos. Tweet C

CNBB repudia fotomontagem que mostra Neymar crucificado

Dom Steiner disse que liberdade de expressão tem limites A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu nota ontem (28) repudiando o uso pela revista Placar de uma fotomontagem em que o jogador Neymar, do Santos, aparece crucificado, como Jesus. “A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial”, diz a nota. Estados e igrejas não têm poder para impedir a liberdade de opinião. por Carlos Eduardo Lins da Silva em setembro de 2012 Para dom Leonardo Steiner  (foto), secretário geral da entidade, a capa da revista “é uma agressão à liberdade da torcida”. Ele informou que a CNBB não vai acionar nenhuma medida judicial contra a Placar, mas que, mesmo assim, não pode deixar o “desrespeito” passar “em branco”. A CNBB acentuou na nota que a revista “extrapolou os limites da liberdade de exp

Democracia não admite igreja com papel político-partidário, diz CNBB

Damasceno disse  que religião  não   pode angariar votos A três semanas das eleições municipais, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cardeal Raymundo Damasceno (foto), criticou a instrumentalização da “religião para angariar votos”. Para ele, “no mundo democrático não cabe à igreja assumir papel político-partidário”. Damasceno não citou nenhuma religião, mas as suas afirmações foram feita em contexto onde igrejas evangélicas, principalmente as neopentecostais, têm se comportado como extensões de partidos políticos. Um dia antes das declarações de dom Damasceno, nota da Arquidiocese de São Paulo, do cardeal Odilo Scherer, manifestou preocupação com a grande influência de um pastor licenciado da Igreja Universal na campanha de Celso Russomanno (PRB), candidato a prefeito de São Paulo que lidera as pesquisas de intenção de votos. A arquidiocese se referiu ao pastor Marcos Pereira, autor de um artigo que, em uma falsidade, associou a Igreja C

CNBB se opõe à vontade do doente terminal de recusar tratamento

Assis disse que médico tem de cuidar da vida O cardeal Raymundo Damasceno Assis  (foto), presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), criticou a resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) segundo a qual os médicos têm de respeitar a decisão do doente terminal de recusar o chamado "tratamento fútil", que, na prática, prolonga o sofrimento.  Para Assis, trata-se de uma decisão equivocada porque “um médico preocupado em terminar com uma vida humana, em que fase for, está como que negando sua própria profissão, que é cuidar da vida”. Pela resolução, os médicos terão de acatar a vontade do doente terminal de não querer postergar a sua morte com tratamento inócuo, mesmo que essa não seja a decisão da família dele. Para que a sua decisão ser respeitada quando estiver inconsciente, em coma, por exemplo, o doente terá de registrá-la em cartório. Roberto d’Ávila, presidente do CFM, disse que a resolução foi editada para que quem esteja em si

CNBB diz haver resistência à Igreja em conselhos do governo

Dom Steiner queixou-se do segundo escalão do governo Dom Leonardo Steiner (foto), secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros), disse que a Igreja Católica tem tido bom relacionamento com a presidente Dilma Rousseff, mas ele se queixou da “resistência” contra a participação da entidade em conselhos dos ministérios. “Nem sempre nós [CNBB] estamos lá [nesses conselhos] para fazer nossa pregação”, disse Steiner em entrevista ao portal UOL. “Existe uma espécie de resistência” com o argumento de que não se trata de “uma tarefa religiosa”, afirmou Dom Steiner não quis revelar que conselhos são esses, mas excluiu deles o do Ministério da Saúde, que com o qual tem havido bom relacionamento. Na entrevista, e le questionou os dados do IBGE segundo os quais a fuga de fiéis da Igreja Católica se acelerou nos últimos anos. Disse desconhecer o método da pesquisa do instituto. “Precisamos de mais elementos para fazer uma boa análise.” Falou que a Arquid

Decisão do STF sobre anencéfalo descarta ser indefeso, diz CNBB

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu nota onde afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal), ao aprovar a descriminalização do aborto de fetos sem cérebro, decidiu “descartar um ser humano frágil e indefeso”. O STF aprovou ontem (12) a descriminação desse tipo de aborto por 8 votos a 2. Predominou a abordagem de preservar o máximo possível as gestantes de danos psíquicos e físicos, já que os fetos anencéfalos morrem poucas horas após o nascimento. "Metaforicamente, o feto anencéfalo é uma crisálida que jamais chegará em estado de borboleta, porque não alçará voo jamais", disse o ministro Carlos Ayres Britto na declaração de seu voto. Para a CNBB, contudo, conforme a nota assinada por dom Leonardo Ulrich Steiner, “a ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente não aceita exceções”, já que o STF considerou “erroneamente” os anencéfalos “como mortos cerebrais”. A entidade dos bispos afirmou que o STF não deveria se ocupar dessa quest

Bispos criticam charge do ‘amém’ do papa à pedofilia

O dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), escreveu à Folha protestando contra duas charges, uma publicada em 22 deste mês e outra no dia seguinte. Uma charge mostra o papa Bento 16 com a cabeça encoberta com o saco de papel dando “Amém à pedofilia” [reprodução acima]. Em outra, o Bento 16 comenta com bispos do Vaticano que “há um pedófilo entre nós” [reprodução abaixo]. Dom Barbosa, que também é bispo auxiliar do Rio, disse, na carta, que as charges “foram extremamente ofensivas e desrespeitosas para com o papa Bento 16, os bispos e toda a igreja”. Hoje (28), no editorial “Imperdoável”, o jornal disse: “De uma perspectiva leiga, moderna e democrática, nenhuma instituição, por mais veneranda que seja, está a salvo da investigação e do julgamento público; ainda mais quando se acumulam indícios de que sua autoridade e prestígio facilitam a realização, a continuidade e o acobertamento de atos da mais pura infâmia”.

CNBB não admite sequer a discussão do fim do celibato

São Pedro era casado Sacerdote da Igreja Católica não pode casar, embora a história dessa religião mostre que nem sempre foi assim. Mas o sacerdote também nem sequer pode sugerir à hierarquia católica a discussão de que ex-padres possam voltar à igreja. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vetou um texto da CNP (Comissão Nacional dos Presbíteros) que propunha essa sugestão e outras que deveriam ser encaminhadas ao Vaticano. Pois olhe só: mesmo com a censura da CNBB, a própria elaboração do texto da CNP demonstra que, entre os sacerdotes, o tema está sendo discutido, e não é de hoje, queira ou a CNBB ou o Vaticano. O celibato – instituído no ano de 390 -- é talvez o principal marco do conservadorismo da Igreja Católica. E se na Bíblia possa haver passagens recomendando-o, há outras que sugerem que o sacerdote pode, sim, se casar. Está na Bíblia: São Pedro, o primeiro Papa, era casado. Diz Mateus, 8: 14-15: "E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu