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Mostrando postagens com o rótulo Argentina

Fotos mostram bispo argentino abraçando loira em praia mexicana

O influente bispo Bargalló disse  que a mulher é  amiga de infância Uma emissora de TV a cabo da Argentina divulgou fotos nas quais aparece o bispo Fernando María Bargalló (foto), 57, presidente da organização Cáritas na América Latina, abraçando uma loira em trajes de banho em uma praia do México. Bargalló confirmou que se encontrou com a mulher há dois anos “por coincidência”. Disse que se trata de uma “amiga de infância”, de uma família com quem tem amizade “a vida inteira”. Trata-se de María de las Victoria Martínez, empresária de gastronomia. "Eu a conheço desde que me entendo por gente, e as imagens só podem ser explicadas no quadro de uma longa amizade." Ele pediu desculpas pela “ambiguidade das fotos” e pelas conclusões “equivocadas” que elas podem suscitar. Garantiu que mantém fiel ao celibato. O escândalo foi comunicado ao Vaticano pelo monsenhor Emil Paul Tscherrig, representante do papa na Argentina. Cogita-se a possibilidade de a Santa Sé exigir

Vaticano censura livro de teólogo sobre a homossexualidade

No Brasil, o  livro ainda  não  foi censurado A Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, censurou a edição argentina do mais recente livro do teólogo espanhol Marciano Vidal, que faz um histórico da abordagem da homossexualidade pela Igreja Católica. Aderico Dozani, diretor da editora católica San Pablo, disse que mandou recolher o “Sexualidade e condição homossexual na moral cristã”, mas está perplexo porque o livro segue liberado no Brasil e Espanha. O Vaticano já tinha repreendido Vidal em 2011 por causa de alguns de seus livros que supostamente justificam a homossexualidade, a masturbação, a contracepção, a inseminação artificial e a liberação judicial do aborto. O livro censurado na Argentina é editado no Brasil pela Santuário. Em poucos meses, é o segundo livro que a San Paulo têm de tirar das prateleiras por ordem do Vaticano, cuja decisões, nesse caso, advêm de denúncias do clérigo local. O primeiro livro foi Parejas y sexualidad en la comunidad de

Cristina usa erro médico para dizer que milagre curou seu câncer

Um milagre curou o câncer que Cristina não tinha No começo deste mês, Cristina Kirchner (foto), 59, se submeteu a uma operação na glândula tiroide para extração de células cancerosas. Conforme se verificou durante a intervenção, houve um erro de diagnóstico. A presidente da Argentina  não estava com a doença. Cristina aproveitou o erro dos médicos para reforçar a sua popularidade, se apresentando, agora, como ungida pelos céus. Ela vem dizendo que um milagre curou o seu câncer. “O médico não quis dizer, mas eu digo: foi um milagre”, disse ela, de acordo com a BBC. “Quero agradecer a todos que rezaram pela minha saúde.” A cirurgia da presidente foi precedida por uma corrente de orações organizada por evangélicos de diversas denominações. Agora, com o “milagre da cura”, os religiosos propagam que Deus ouviu suas orações. Eles ignoram o erro de diagnóstico. A Argentina já teve economia forte, que garantia à população uma boa qualidade de vida, talvez a melhor da Améric

Vaticano censura livro que defende diversidade familiar

Capa do livro que foi publicado  por uma editora católica O Vaticano censurou o Parejas y sexualidad en la comunidad de Corinto publicado em 2010 pela editora católica argentina San Pablo. Escrito pelo pastor metodista Pablo Manuel Ferrer, o livro fazia parte de uma coleção ecumênica sobre temas bíblicos. O cardeal americano William Levada, responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé, escreveu em novembro uma carta para editora com a advertência de que o livro contém “opiniões contrárias à doutrina da Igreja sobre a sexualidade”. Ele pediu que essa situação “fosse remediada o quanto antes”. Em poucos dias, a editora tirou o livro de seu catálogo e recolheu os exemplares que estavam à venda nas livrarias. Ferrer disse ao jornal espanhol El Pais que o seu livro é sobre o reconhecimento pelo apóstolo Paulo, em uma carta, sobre a existência do desejo sexual em uma resposta à comunidade de Corinto, para a qual “o bom para o homem é não tocar na mulher”. “O meu

Lenda das músicas satânicas de Xuxa chega à Argentina

Acuña afirmou que Xuxa louvou o diab o A lenda urbana de que músicas da Xuxa Meneghel são satânicas chegou à Argentina. No dia 6 de junho, no programa Animales Sueltos , da America TV, um padre exorcista apontou músicas de alguns cantores que, segundo ele, contêm venerações ao chifrudo quando tocadas ao contrário. A música Dança da Xuxa, em espanhol, foi uma delas. O padre Manuel Acuña (foto) apontou um trecho no qual Xuxa supostamente diz “Louvado seja o demônio”. O padre mistificador deve ter feito uma pesquisa no Youtube, onde há dezenas de vídeos que exploram a tal lenda. O mais famoso deles é do pastor Josué Yrion, um brasileiro radicado na Califórnia. Além de detectar mensagens de veneração ao maligno, Yrion diz que Xuxa bebe sangue humano duas vezes por ano na Igreja do Satanás, em São Francisco (EUA), e que a boneca que leva o nome dela matou uma menina. E tem gente que acredita nisso ou finge acreditar por conveniência. A Folha Universal, por exemplo, apro

Violação da fé é pior que estupro de filha, afirma padre

Pato interrompeu uma peça teatral O padre argentino Jorge Gómez (foto) disse a uma emissora de rádio na terça-feira (18) que a “violação da fé é dez mil vezes pior que o estupro de uma filha”. O padre Pato, como é conhecido, fez a declaração para explicar por que interrompeu a peça cômica "Educação Sexual Moderna" no momento em que um sacerdote se mostrava atormentado com o celibato. Tratava-se apenas de um trecho do espetáculo. Ocorreu no dia 14, em Malargue, província de Mendonza. Diante de uma plateia de 8.500 pessoas, o padre subiu no palco e pediu ao ator que pulasse aquela parte. “Somos todos católicos, e eu sou padre e não permitirei que [vocês] sujem a minha castidade.” Houve aplausos e vaia. A comparação de Pato entre a fé e o estupro provocou forte reação de setores da sociedade argentina. O padre foi criticado até por alguns de seus colegas. O padre Vicente Reale, por exemplo, disse que a declaração foi “lamentável, repugnante, desarticulada, par

Cardeal argentino depõe no caso do sequestro de dois jesuítas

por Alejandra Dandan do Página/12 Cardeal Bergoglio dá comunhão ao ditador George Videla: cumplicidade com o regime Os advogados de acusação abandonaram a audiência de longas quatro horas com o cardeal Jorge Bergoglio convencidos de que o chefe da Igreja Católica não só não disse nada: "Quando alguém é reticente está mentindo, está ocultando parte da verdade", expressou Luis Zamora, advogado de uma das ações que levam ao julgamento pelos crimes cometidos no centro clandestino da ESMA [Escola de Mecânica da Armada]. Bergoglio havia sido citado pelo Tribunal Oral Federal 5 para declarar como testemunha pelo sequestro dos jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalics quando atuava como o principal da Companhia de Jesus, durante a última ditadura. Uma testemunha assegurou no julgamento que o cardeal lhes tirou a proteção e acabou deixando-os nas mãos dos repressores. A declaração de Bergoglio foi longa, monocorde e evasiva, descreveu Myriam Bregman, do grupo Justicia Ya!

Cardeal facilitou sequestro de padres, afirma testemunha

do Religión Digital Bergoglio é acusado de ter colaborado com a ditadura Um advogado – no caso em que se leva a cabo os delitos lesa humanidade na principal prisão clandestina da ditadura – pediu que se indicie a máxima autoridade religiosa da Argentina, o cardeal Jorge Bergoglio   (foto)  após uma testemunha acusá-lo do comprometimento no sequestro de dois padres jesuítas. O pedido para que o cardeal primado da Argentina e arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, preste depoimento perante o Tribunal Oral Federal 5 foi feito pelo advogado Luis Zamora, disseram fontes judiciais citadas pela agência estatal Télam. O advogado fez o pedido depois que María Elena Funes, que durante a ditadura (1976-1983) esteve presa na Escola de Mecânica da Armada (ESMA), relatou a dois juízes o sequestro naquela época dos padres Francisco Jalics e Orlando Yorioa, dos quais Bergoglio retirou a permissão de exercer o trabalho pastoral. Bergoglio era desde 1973 superior na Argentina da ordem do

Argentino 'papável' lança livro para lavar sua imagem

por Horacio Verbitsky para o Página/12 Bergoglio precisa de imagem limpa para o caso de o Bento 16 morrer Quando a publicação mais importante da Alemanha, a revista Der Spiegel , se refere ao "papado falido" do seu compatriota Joseph Ratzinger (o mesmo termo que a Inteligência norte-americana aplica aos Estados com vazio de poder nos quais justifica sua intervenção), o primaz da Argentina e arcebispo de Buenos Aires, cardeal Jorge Bergoglio (foto), empreende uma operação de lavagem de sua imagem com a publicação de um livro autobiográfico. O ostensivo propósito de "El Jesuita", como o livro é intitulado, é defender seu desempenho como provincial da Companhia de Jesus entre 1973 e 1979, manchado pelas denúncias dos sacerdotes Orlando Yorio e Francisco Jalics, que ele entregou aos militares. Ambos foram sequestrados cinco meses a partir de maio de 1976. Em troca, as quatro catequistas e dois de seus esposos sequestrados dentro da mesma operação nunca reapar