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Lula chama Bolsonaro de 'covardão' e critica uso da religião na política

O presidente chamou Jair Bolsonaro de “covardão” por desistir de um golpe que não teria apoio de parte das Forças Amadas


O presidente Lula afirmou hoje (18) que a religião não pode ser instrumentalizada por políticos e seus partidos.

“A gente não pode compreender a religião sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo nesse país”, afirmou. “Então democracia é a gente tentar que esse país volte à normalidade.”

Trata-se da primeira vez que o presidente fala sobre religião associada a política após a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, em manifestação de apoio ao seu marido, ter defendido um regime de governo que se paute pela crença cristã. “O Brasil é do Senhor”, discursou ela na avenida Paulista no dia 25 de fevereiro.


Durante reunião com
ministros, Lula disse
que seu governo ainda
precisa fazer muito

FOTO: FÁBIO RODRIGUES-POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL

Lula afirmou que o Brasil “correu sério risco” de entrar em um novo período antidemocrático a partir da tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas, em Brasília.

“Se, há três meses, quando a gente falava em golpe parecia apenas insinuação, hoje temos certeza de que esse país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022”, disse.


Pesquisas mais recentes mostram que Lula não só está conseguindo se aproximar dos evangélicos como até aumenta a distância.

Esse é o motivo de o governo estar apoiando a Proposta de Emenda à Constituição que amplia a imunidade tributária de templos e estabelecimentos religiosos.

Ao abrir uma reunião ministerial, Lula chamou Jair Bolsonaro de “covardão” por desistir de dar um golpe porque “algumas pessoas que estavam no comando das Forças Armadas” rejeitaram o atentado à democracia.

> Com informação da Agência Brasil e de outras fontes.

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