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Atentado a bombas mata na Índia uma pessoa em reunião de Testemunhas de Jeová

O número de feridos chega a pelos menos 36. O governo de extrema direita tem incentivado a intolerância contra minorias religiosas no país


Uma série de explosões matou uma pessoa e feriu outras dezenas na manhã deste domingo (29) em um encontro de duas mil Testemunhas de Jeová no centro de convenções em Kalamassery, no Estado de Kerala, sul da Índia. Há pessoas em estado grave.

Um homem se apresentou à polícia afirmando ser o autor do atentado. O motivo seria intolerância religiosa.

Feridos foram atendidos
no hospital da região

FOTO: REDE SOCIAL

As Testemunhas de Jeová não passa de 60 mil em um país cuja população é de 1,4 bilhão de habitantes.

A maioria (80,5%) da população segue o hinduísmo. O islamismo representa 13,8%; cristianismo, 2,3%; sikhismo, 1,9%; e budismo e jainismo (1,5%).

O governo de extrema direita do primeiro ministro Narendra Modi, que conta com apoio de líderes hindus, tem estimulado a intolerância contra fiéis das religiões minoritárias.

As Testemunhas de Jeovás são conhecidas por fazerem proselitismo de porta em porta, proibir que seus fiéis aceitem a transfusão de sangue, mesmo em situação grave de saúde, e de serem inflexíveis com seus ex-seguidores, colocando-os no ostracismo, com o rompimento entre em pais e filhos, por exemplo.

> Com informação do site Al Jazeera e de outras fontes.

• Vídeo: ateu é agredido na Índia por nacionalistas hindus

• Na Índia, congregação de Teresa de Calcutá força meninas a carregarem cruz

• Fiéis das Testemunhas de Jeová estão decepcionados com a demora do fim do mundo


Comentários

K disse…
É profundamente lamentável que, diante de uma tragédia tão grave como um atentado violento ocorrido durante uma reunião pacífica, um "jornalista" opte por utilizar o último parágrafo para direcionar críticas às vítimas. Em momentos de sofrimento e luto, é fundamental que a mídia adote uma abordagem respeitosa e sensível. Não nos esqueçamos que as vítimas mortais (entretanto sabemos que foram 2 mulheres) eram mães, filhas ou amigas de alguém. A atitude desse "jornalista" assemelha-se a relatar um caso de estupro e, em seguida, mencionar que a vestimenta da vítima era provocante. (Relativamente à falta de rigor das "informações" contidas no último parágrafo, nem vou entrar em detalhes. Já tentei fazê-lo em ocasiões anteriores, e acabei sendo insultado por gente preconceituosa e enfurecida. Infelizmente, algumas pessoas permanecem inflexíveis em seus preconceitos, independentemente dos fatos apresentados...)
Paulo Lopes disse…
Sou solidário com as TJs vítimas da intolerância assim como com as ex-TJs que sofrem discriminação de sua antiga religião, entre as quais há até quem comete suicídio.

- https://www.paulopes.com.br/2018/02/discriminada-pelas-tjs-mulher-mata-familia-e-se-suicida.html

- https://www.paulopes.com.br/2010/06/impedida-de-dancar-na-escola-filha-de.html
CBTF disse…
O nível de fanatismo desse povo já está igual dos fanáticos islâmicos, estão literalmente se explodindo.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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