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Justiça da Noruega mantém cassação do registro das Testemunhas de Jeová

Por obrigar os fiéis a colocarem no ostracismo quem saiu da religião, a seita perdeu subsídios de dois importantes condados do país 


A Justiça da Noruega manteve a cassação por dois condados (Estados) da Noruega do registro das Testemunhas de Jeová, impedindo, assim, que essa seita fundamentalista obtenha subsídios oficiais.

No dia 22 de dezembro de 2022, Viken e Oslo cassaram o registro das TJs por causa do ostracismo que a religião submete ex-fiéis, exigindo que até mesmo pais dos desassociados (expulsos) tenham contato com filhos.

Para as autoridades, trata-se de desrespeito à Lei das Comunidades Religiosas sobre Liberdade de Expressão, além de afronta aos direitos humanos.


No dia 30 daquele mesmo mês, as TJs obtiveram uma liminar (decisão judicial provisória) suspendendo a cassação do registro, até que a Justiça analisasse de novo o caso, para emitir um julgamento definitivo.

Ao final de abril de 2023, a Justiça cassou a liminar, impondo uma significativa derrota aos dirigentes da seita, porque outros países da Escandinávia e da Europa poderão seguir o exemplo em algum momento.

Na prática, os fiéis continuam com a garantia de seu direito à crença, mas a seita não mais terá qualquer tipo de repasse dos cofres públicos. Ou seja, as TJs vão continuar a discriminar ex-fiéis, mas não mais com a ajuda de dinheiro público.

Estima-se que a seita deixará de receber o equivalente a R$ 8,5 milhões por ano.

> Com informação do portal Andresseavisen e de outras fontes.

Comentários

Paulo Lopes sempre tentando ofender as crenças das Testemunhas de Jeová distorcendo a verdade chamando as Testemunhas de Jeová de seita. Todas as religiões que for séria expulsão membros que cometem crime graves. Até nações fazem isso quando prende um criminoso. Reportagem imparcial @

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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