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Auditor da Receita Federal defende que igrejas paguem impostos. E ele é pastor

Rubens Roriz da Silva escreveu um livro defendendo que as igrejas paguem impostos, de modo que, assim, segundo ele, ocorram igualdade de contribuição aos cofres públicos e a consolidação da laicidade de Estado.

O tema é controvertido, principalmente porque as lideranças religiosas reagem com contundência a qualquer proposta de redução dos benefícios dos quais desfrutam, inclusive por beneplácito da Constituição.

O livro "A Tributação das Organizações Religiosas no Brasil" enriquece esse debate porque o seu autor demonstra preocupação com a cidadania a partir de duas diferentes perspectivas.

Silva é o presidente do Sindicato dos Auditores da Receita do DF e da Associação dos Auditores Fiscais Tributários do DF e também pastor da Primeira Igreja Batista no DF.

Se pagassem impostos, argumentou, as igrejas poderiam cumprir com mais efetividade seu papel social, contribuindo "para um Brasil justo, ético e solidário".

“Religião e tributo sempre andaram juntos, desde o início da civilização humana. A primeira tem a importância na formação das pessoas; o segundo é o preço da cidadania", afirmou.

"Parto do princípio que todos podem fazer seu sacrifício. Se todo mundo paga, passamos a pagar menos.”

Ele afirmou que, quanto à imunidade fiscal prevista na Constituição, a Justiça faz uma "interpretação generosa" porque deveria considerar apenas o espaço físico dos templos, e não, de forma genérica, as igrejas, o que inclui as organizações ligadas a elas, como gravadoras e editoras.

Esses negócios associados às igrejas fazem uma concorrência desleal no mercado, argumentou o auditor.

Ele também escreveu, no livro, sobre os pastores que se enriquecem com o desvio das contribuições dos fiéis.O "A Tributação das Organizações Religiosas no Brasil" está à venda na Amazon e na Editora Lumen Juris.

> Com informação de vídeo no Youtube de lançamento do livro e de outras fontes.

Afinal, por que igrejas e suas entidades não pagam impostos?




Para não pagar imposto, TJs alegam que máquina de passar é essencial à religião !--script do AddThis.-->


Comentários

Do artigo:
-- "Ele afirmou que, quanto à imunidade fiscal prevista na Constituição, a Justiça faz uma "interpretação generosa" porque deveria considerar apenas o espaço físico dos templos, e não, de forma genérica, as igrejas, o que inclui as organizações ligadas a elas, como gravadoras e editoras."
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Tem que pagar sobre tudo, espaço físico, arrecadações etc. Princípios fundamentais da Dignidade Humanas, afinal, SE há impostos sobre propriedade, ganhos etc das pessoas e empresas, igrejas, entidades religiosas, esotéricas e afins são que deveria nunca ter NENHUMA isenção. E se alegam "serviço social", deveria ser devidamente auditado para tal e logicamente jamais ser utilizado com apologia religiosa, pois feriria esse serviço que deve ser LAICO.
Infelizmente, nunca haverá nesse país um governante, seja quem for ou de que partido, que terá culhão para passar a malha fina em padres, pastores e assemelhados. Todos eles, sejam de esquerda, direita, centro, sabem que, assim como as bolsas famílias etc, a religião é uma forma de controle do gado, e rende muitos votos.
Beócio disse…
Então, ele é o auditor pastor da Receita Federal, pois no prédio da Receita Federal existe um crucifixo pregado na parede.

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