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Francisco recusa benção aos casais gays. E então cem igrejas alemãs desafiam o papa

O papa Francisco endossou em março de 2021 a decisão da Congregação para a Doutrina da Fé de proibir os padres de abençoarem a união entre pessoas do mesmo sexo.

Francisco agradou os católicos conservadores, mas causou grande descontentamento entre os progressistas, incluindo sacerdotes da Alemanha.

Padres, diáconos e voluntários de cerca de 100 igrejas da Alemanha estão desafiando Francisco porque declararam que continuarão ou vão passar a abençoar casais homossexuais.

A Congregação para a Doutrina da Fé, instituição que sucedeu a Santa Inquisição, argumenta que Deus não permite abençoar um pecado.

Os padres alemães que não aceitam a liderança de Francisco, nesse caso, usam o slogan "o amor vence".

> Com informações das agências.

Comentários

Faz sentido na lógica COMO a ICAR interfere FORA, então eles fazem ao contrário e podem dizer "coloquemos os valores seculares aqui DENTRO, uma vez que vocês vivem se intrometendo no Estado, Educação etc"...
MAS o ideal seria um belo "dane-se!" E EXIGIR que a ICAR (e qualquer outra igreja e afins) nunca interfiram fora de seus âmbitos com seus valoes. Até com processos legais contra essa interferñcia indevida.
Anônimo disse…
Está nervosa, biba? Quer ditadura gay?
EDUARDO BANKS disse…
Eu penso que esses "recuos" conservadores da Igreja Católica somente fomentam a que os LGBT saiam dela, como se viu nas décadas de 1980 e 1990, quando homossexuais europeus deflagraram o primeiro grande movimento de "apostasia em massa", que mais recentemente, vem sendo fomentado pelas entidades ateístas, a exemplo da ATEA, com sua sugestão de "desbatismo". Quando uma igreja condena a própria personalidade de alguém, que nada tem de "desviante ou pervertida", como se fosse um "pecado", o que ocorre é a pessoa se sentir, e com razão, agredida e maltratada por essa igreja. Ora, ou o catolicismo é compatível com a inclusão dos LGBT, ou não o é. Todo o histórico dessa Igreja diz que não, embora a sua doutrina possa ser modificada, como o Concílio Vaticano II deu provas em outros aspectos, então, parece que Francisco perdeu uma boa oportunidade de fazer a sua organização religiosa progredir rumo a uma cultura de paz e verdadeira irmandade entre os seres humanos. Quem está em uma "encruzilhada" aqui é a Igreja Católica, e não os LGBT; estes podem continuar a viver suas vidas de forma proveitosa e feliz, fora da Igreja, e sem a Igreja. A Igreja é quem precisa de "fiéis" para continuar a existir. Se os LGBT debandarem em massa para outras religiões, ou para o ateísmo, será o catolicismo quem irá perder, e não os LGBT.
Ao "Cristiano Ferrari", nem entendeu o que disse.

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