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Só o ministro de Bolsonaro no STF não aprova a vacina obrigatória contra Covid-19

Por 10 votos contra um, o STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou hoje (17) a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19.

O único ministro que não acompanhou o voto do relator Ricardo Lewandowski foi o ministro Nunes Marques, que chegou ao STF por intermédio do presidente Bolsonaro, que é contra a vacina obrigatória e negacionista.

Marques argumentou que a obrigatoriedade deveria ser adotada somente após uma vacinação voluntária.

Pela decisão do Supremo, a vacinação é obrigatória, mas não forçada, o que significa que ninguém será intimado por uma autoridade judicial ou policial para receber a aplicação do imunizante.

Contudo, quem não se vacinar sofrerá restrições ou penalidades, como não receber benefícios sociais (aposentadoria, bolsa família, etc.), nem se matricular nas escolas.

Caberá aos Estados e municípios estabelecerem as restrições quando houver vacina suficiente para todos.

O Supremo tomou as decisões ao julgar duas ações que pediam detalhamento da lei 13.979, que trata do enfrentamento da Covid-19.

Ficou evidenciado, mais uma vez, que Bolsonaro preside o país, mas não governa, porque o STF fortaleceu o poder de decisão dos Estados em relação ao combate à pandemia.

Pelo julgamento, Estados e municípios podem comprar vacinas estrangeiras mesmo se elas não tiverem sido analisadas em 72 horas pela Anvisa, que é um órgão ligado ao governo federal.

Para tanto, basta a aprovação de qualquer vacina por uma das quatro agências de referência do mundo, a dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e China.

Também houve maioria para que as crianças não deixem receber o imunizante por causa de “convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais” de seus pais.

Nunes: Bolsonaro disse
que não é "dono" do
ministro, mas não parece

Com informação do STF.



Comentários

Anônimo disse…
Deve ter medo das fake news serem verdade, igual a Bíblia, outro livro cheio de fake news que cristãos temem.

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