Pular para o conteúdo principal

Meliantes cristãos agiram com truculência contra avó da menina grávida estuprada

Aos poucos, a imprensa está revelando os bastidores do caso da menina capixaba de 10 anos grávida que tinha sido estuprada por um tio.

Sabe-se agora que Pedro Teodoro (foto abaixo), fundador do Projeto Família Cristã de São Mateus (ES), enganou a responsável legal pela menina, a avó, pedindo um encontro para uma oração.

Mas o que houve no dia 14 de agosto foi uma forte pressão para que a avó mudasse a sua decisão de interromper a gravidez, o que também era o desejo da menina.

Teodoro compareceu ao encontro acompanhado por Ronaldo José de Souza, ex-coordermador diocesano da Renova Carismática Católica, e sua mulher, Cristina.

O grupo agiu com truculência na abordagem à avó, não respeitando o que a mulher já tinha decidido nem a sua fragilidade emocional por causa das circunstâncias. A menina estava profundamente abalada, com choros frequentes.

A Folha de S.Paulo apurou que, diante da resistência da avó, o grupo de cristãos passou a agredi-la verbalmente, e a mulher passou mal.

Teodoro deu a entender que estava ali como representante da ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Ele tentou forçar a avó a autorizar a internação da neta no Hospital São Francisco de Assis, em Jacareí (SP), onde a menina ficaria até que houvesse o parto.

No dia anterior, Teodoro e seu grupo tiveram uma conversa com duas médicas do hospital em uma padaria de São Mateus.

A pressão dos cristãos contra a avó começou a aumentar quando ela disse que não permitiria de jeito nenhum o prosseguimento da gestação.

Teodoro tentou convencer a mulher dizendo ter “juízes que são cristãos, que são do bem, que estão do nosso lado”.

"Só pra você saber o nível de informação que eu tenho aqui. A ministra Damares!", disse.

A avó argumentou que o parto seria uma criança gerando outra criança, que teria como pai um monstro.

A legislação brasileira permite que haja aborto em casos de estupro, e, a rigor, nem precisa haver autorização de um juiz.

Os miliantes cristãos continuaram perseguindo a avó e neta após aquele encontro.

Com o conhecimento da Damaraes, eles teriam revelado à extremista de direita Sara Winter o nome da menina e o do hospital em Recife onde haveria a interrupção da gravidez.

Sara cometeu o crime de publicar na rede social o nome de uma criança estuprada.

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deu entrada a uma ação civil pública para que Pedro Teodoro, que é candidato a vereador pelo PSL, pague uma indenização de R$ 300 mil à avó da menina por danos morais.
Pedro Teodoro
liderou o grupo
de meliantes

Com informação da Folha e de outras fontes e foto de divulgação. 





Bíblia não condena aborto nem a poligamia, afirma estudioso --

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Mulher morre na Irlanda porque médicos se negam a fazer aborto

da BBC Brasil Agonizando, Savita aceitou perder o bebê, disse o marido  Uma mulher morreu em um hospital [católico] da Irlanda após ter seu pedido de aborto recusado pelos médicos. A gravidez de Savita Halappanavar (foto), de 31 anos, tinha passado dos quatro meses e ela pediu várias vezes aos funcionários do Hospital da Universidade de Galway para que o aborto fosse realizado, pois sentia dores fortes nas costas e já apresentava sintomas de um aborto espontâneo, quando a mãe perde a criança de forma natural. Mas, de acordo com declarações do marido de Savita, Praveen Halappanavar, os funcionários do hospital disseram que não poderiam fazer o procedimento justificando "enquanto houvesse batimento cardíaco do feto" o aborto não era possível. O aborto é ilegal na Irlanda a não ser em casos de risco real para a vida da mãe. O procedimento é tradicionalmente um assunto muito delicado no país cuja maioria da população é católica. O que o inquérito aberto pelo gover...

BC muda cédulas do real, mas mantém 'Deus seja Louvado'

Louvação fere o Estado laico determinado pela Constituição  O Banco Central alterou as cédulas de R$ 10 e R$ 20, “limpou” o visual e acrescentou elementos de segurança, mas manteve a expressão inconstitucional “Deus seja Louvado”.  As novas cédulas, que fazem parte da segunda família do real, começaram a entrar em circulação no dia 23. Desde 2011, o Ministério Público Federal em São Paulo está pedindo ao Banco Central a retirada da frase das cédulas, porque ela é inconstitucional. A laicidade determinada pela Constituição de 1988 impede que o Estado abone qualquer tipo de mensagem religiosa. No governo, quanto à responsabilidade pela manutenção da frase, há um empurra-empurra. O Banco Central afirma que a questão é da alçada do CMN (Conselho Monetário Nacional), e este, composto por um colegiado, não se manifesta. Em junho deste ano, o ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que a referência a Deus no dinheiro é inconcebível em um Estado mode...

Adventistas vão intensificar divulgação do criacionismo

Consórcio vai investir em pesquisa na área criacionista A Igreja Adventista do Sétimo Dia anunciou o lançamento de um consórcio para intensificar a divulgação do criacionismo no Brasil e em outros países sul-americanos. Na quinta-feira (13), em Brasília, entidades como Sociedade Criacionista Brasileira, Núcleo de Estudos das Origens e Museu de Geociências das Faculdades Adventistas da Bahia assinaram um protocolo para dar mais destaque à pesquisa criacionista e às publicações sobre o tema. Os adventistas informaram que o consórcio vai produzir vídeos para adolescentes e jovens explicando a criação e como ocorreu o dilúvio e um plano piloto de capacitação de professores. O professor Edgard Luz, da Rede de Educação Adventistas para oitos países sul-americanos, disse que o lançamento do consórcio é um “passo muito importante”, porque “o criacionismo está ligado à primeira mensagem angélica da Bíblia”. Com informação do site da Igreja Adventista . Colégio adventista de ...

Arcebispo defende permanência de ‘Deus’ em notas do real

Dom Scherer diz que descrentes não deveriam se importar   Dom Odilo Scherer (foto), arcebispo metropolitano de São Paulo, criticou a ação que o MPF (Ministério Público Federal) enviou à Justiça Federal solicitando a determinação no sentido de que a expressão “Deus seja louvado” deixe de constar nas cédulas do real. Em nota, Scherer disse: "Questiono por que se deveria tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as notas continuassem com essa alusão a Deus?" Argumentou que, “para quem não crê em Deus, ter ou não ter essa referência não deveria fazer diferença. E, para quem crê em Deus, isso significa algo”. O promotor Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, defendeu a supressão da expressão porque o Estado brasileiro é laico e, por isso, não pode ter envolvimento com nenhuma religião, mesmo as cristãs, que são professadas pela maioria da população. Scherer, em sua nota, não fez menção ao Estado laico, que está previsto na Constituição. E...

Fundamentalismo de Feliciano é ‘opinião pessoal’, diz jornalista

Sheherazade não disse quais seriam as 'opiniões não pessoais' do deputado Rachel Sheherazade (foto), apresentadora do telejornal SBT Brasil, destacou na quarta-feira (20) que as afirmações de Marco Feliciano tidas como homofóbicas e racistas são apenas “opiniões pessoais”, o que pareceu ser, da parte da jornalista,  uma tentativa de atenuar o fundamentalismo cristão do pastor e deputado. Ficou subentendido, no comentário, que Feliciano tem também “opiniões não pessoais”, e seriam essas, e não aquelas, que valem quando o deputado preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara. Se assim for, Sheherazade deveria ter citado algumas das opiniões “não pessoais” do pastor-deputado, porque ninguém as conhece e seria interessante saber o que esse “outro” Feliciano pensa, por exemplo, do casamento gay. Em referência às críticas que Feliciano vem recebendo, ela disse que “não se pode confundir o pastor com o parlamentar”. A jornalista deveria mandar esse recado...

Por que Deus puniu Adão e Eva antes de eles saberem do mal?

por Austin Cline , do About.com Adão e Eva não sabiam sobre o errado,  mas foram punidas Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, diz que Deus castigou Adão e Eva porque comeram do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Essa é mais uma contradição bíblica. Deus determinou que Adão não experimentasse o fruto, o que não faz sentido porque a criatura, até então, não tinha o discernimento para fazer qualquer juízo de valor. Pois é óbvio que, antes comerem o fruto,  Adão e Eva não podiam compreender que obedecer a Deus era o “bem” e desobedecer, o “mal”. Para eles, a desobediência não tinha nenhum significado em si, nem de certo nem de errado. Está em Gênesis 3: 17-19: “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do t...

Cinco deuses filhos de virgens morreram e ressuscitam. E nenhum deles é Jesus

Mais contradições bíblicas: vire a outra face aos seus inimigos e olho por olho e dente por dente

Pai de vocalista dos Mamonas processa Feliciano por dizer que morte foi por ordem de Deus