Como os recursos públicos são limitados, os gastos com a saúde pública devem privilegiar os jovens, em detrimento dos idosos.
Foi isso que sugeriu em 2019 o médico Nelson Luiz Teich, que vai substituir Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde.
Quando falou sobre quem deve ter prioridade no atendimento público, Teich não foi assertivo, preferindo a argumentação de que “a sociedade vai ter de fazer escolhas”, mas deixando transparecer qual seria a decisão dele.
“Como você tem o dinheiro limitado. Você vai ter de fazer escolhas. Vai ter de definir onde vai investir. Eu tenho uma pessoa mais idosa, que tem doença crônica, avançada. E ela tem uma complicação. Para ela melhorar, eu vou gastar praticamente o mesmo dinheiro que vou gastar para investir num adolescente que está com problemas. Mesmo dinheiro que vou investir. É igual. Só que essa pessoa é um adolescente, que tem a vida inteira pela frente. A outra é uma pessoa idosa, que pode estar no final da vida. Qual vai ser a escolha?”, disse.
Na mesma palestra, ele reforçou que “o dinheiro é limitado e você tem de trabalhar com essa realidade. A segunda coisa, as escolhas são inevitáveis. Quais vão ser as escolhas que você vai fazer? Depois que você tem esse conhecimento de quanto dinheiro você tem e qual a necessidade que você tem de sanar, aí você aloca esse dinheiro”.
Como a maioria das vítimas fatais do Covid-19 é de idosos, a expectativa, agora, é saber se Teich manterá sua escolha pelos jovens, em um falso dilema, porque é possível cuidar de toda a população, de pessoas de todas as faixas etárias, todos têm direito à vida.
Teich, na palestra, aparentemente não entrou na questão da extrema desigualdade de distribuição de renda do Brasil, que faz um idoso da classe média ter mais chance de sobreviver a doenças que o velho da população pobre.
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Foi isso que sugeriu em 2019 o médico Nelson Luiz Teich, que vai substituir Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde.
Quando falou sobre quem deve ter prioridade no atendimento público, Teich não foi assertivo, preferindo a argumentação de que “a sociedade vai ter de fazer escolhas”, mas deixando transparecer qual seria a decisão dele.
“Como você tem o dinheiro limitado. Você vai ter de fazer escolhas. Vai ter de definir onde vai investir. Eu tenho uma pessoa mais idosa, que tem doença crônica, avançada. E ela tem uma complicação. Para ela melhorar, eu vou gastar praticamente o mesmo dinheiro que vou gastar para investir num adolescente que está com problemas. Mesmo dinheiro que vou investir. É igual. Só que essa pessoa é um adolescente, que tem a vida inteira pela frente. A outra é uma pessoa idosa, que pode estar no final da vida. Qual vai ser a escolha?”, disse.
Na mesma palestra, ele reforçou que “o dinheiro é limitado e você tem de trabalhar com essa realidade. A segunda coisa, as escolhas são inevitáveis. Quais vão ser as escolhas que você vai fazer? Depois que você tem esse conhecimento de quanto dinheiro você tem e qual a necessidade que você tem de sanar, aí você aloca esse dinheiro”.
Como a maioria das vítimas fatais do Covid-19 é de idosos, a expectativa, agora, é saber se Teich manterá sua escolha pelos jovens, em um falso dilema, porque é possível cuidar de toda a população, de pessoas de todas as faixas etárias, todos têm direito à vida.
Teich, na palestra, aparentemente não entrou na questão da extrema desigualdade de distribuição de renda do Brasil, que faz um idoso da classe média ter mais chance de sobreviver a doenças que o velho da população pobre.
SE DEPENDER DE TEICH, VAI FALTAR DINHEIRO PARA CUIDAR DOS IDOSOS |
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