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Irresponsabilidade do Malafaia ajuda a contaminar a população com coronavírus

Paulo Lopes / Opinião   O pastor Silas Malafaia é um responsável. Ele representa um perigo à saúde pública.

Ao desafiar a orientação das autoridades governamentais para que as igrejas suspendam os cultos, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo está colocando em risco não só seus fiéis como toda a população.

Cada pessoa contaminada, um seguidor do Malafaia, no caso, pode contaminar de três a quatro pessoas e essas outras na mesma proporção.


Se Deus está em todos os lugares, por que o Malafaia quer o seu rebanho nos templos?

A resposta só por ser esta: o líder evangélico quer tentar impedir uma queda abrupta em sua arrecadação.  Ele quer continuar enfiando as mãos no bolso de seus seguidores neste momento difícil para todos. É um crápula.

Se a maioria da população e empresas vai ter problema financeiro por causa da pandemia — empregados autônomos, ambulantes, agências de turismo, hotéis, etc. — por que a Assembleia de Deus Vitória em Cristo quer ser uma exceção? Em nome de Deus?

Em um vídeo, o pastor afirmou que só deixará de celebrar cultos se as prefeituras e os estados interrompam o funcionamento dos transportes coletivos.

O Ministério Público deve ficar atento. Se Malafaia e outros pastores insistirem em promover aglomerações, eles devem ser presos preventivamente sob a acusação de serem aliados do letal inimigo de todos, o coronavírus.


Com informação de vídeo do pastor Silas Malafaia.



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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.