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Polícia dos EUA prende pastor antigay tentando comprar 'favores' de rapaz

Pastor Barry Poyner
 usava um aplicativo de
 encontro de homossexuais

Nos Estados Unidos, na cidade de Kirksville, Missouri, a polícia prendeu um pastor notório por sua pregação antigay no momento em que ele tentava comprar sexo de um homem.

Trata-se de Barry Coler Poyner (foto), 57, um dos três anciões (dirigentes) da Igreja de Cristo de Kirksville.

Ele também é coordenador de escolas bíblicas de férias, além de oferecer aconselhamento matrimonial, e professor de comunicação na Universidade Estadual de Truman.

Como seus colegas anciões, Poyner prega "os males da homossexualidade", com parte de uma agenda ultraconservadora.

Alertada por um informante de que o pastor estava assediando estudantes na universidade e comprando sexo no aplicativo Grindr, a polícia criou no começo de dezembro de 2019 um perfil masculino falso para atraí-lo.

Não demorou para que houvesse contato com Poyner, que usava o pseudônimo "DILF".

Ele disse que "adoraria ter um relacionamento" e poderia retribuir com presentes e dinheiro, a exemplo do que estava acostumada a fazer com seus parceiros.



O policial disfarçado e Poyner marcaram um encontro no dia 3 de dezembro de 2019 em um posto de gasolina. E assim ocorreu.

O pastor, quando viu um veículo da polícia por perto, saiu em disparada em seu carro, mas foi pego algumas quadras adiante, sob a acusação de estar envolvido em prostituição.

Ele negou que pagasse por sexo, dizendo que tinha ido ao posto de gasolina só para ajudar alguém que estaria precisando encher o tanque de combustível de seu carro.

A universidade demitiu Poyner, proibindo sua participação em qualquer atividade no campus e de entrar em contato com entidades estudantis.

A igreja o colocou em "férias", e seus sermões na internet foram deletados.

O pastor gay antigay pode ser condenado a até seis meses de prisão, além de ter de pagar multa de US$ 1.000.

Na rede social da Igreja ainda se pode ver banners como os abaixo, condenando "fornicação" fora do casamento.


Banners da igreja condena a "fornicação"

Com informação do site Queerty e de outras fontes, como imagens publicadas na rede social.



'Sofri injúrias e agressões físicas de um pastor homofóbico'

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Comentários

Anônimo disse…
O bom e velho conservador cidadão de bem.
Ribeiro disse…
Nada de novo no front...
Emerson Santos disse…
Faça o que eu mando mas não faça o que eu faço

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