Associação de Veganismo diz que o movimento tem gente equivocada |
Em 2017, acionado pelo Conselho Tutelar de Paulínia, o Ministério Público abriu uma ação popular contra o casal, que, em primeira instância, não foi obrigado a imunizar o filho.
O Ministério Público recorreu e obteve sentença favorável do TJ-SP.
A restrição de alguns veganos à vacinação é porque a imunização é inicialmente testada em animais.
Além disso, o casal de veganos em questão acredita que a vacina iria enfraquecer o sistema imunológico do filho, o que não tem fundamento científico.
O promotor de Justiça André Perche Lucke disse que todas as crianças precisam ser vacinas não só para ficarem imunizadas, mas também para impedir que as pessoas que com elas convivem não fiquem doentes.
Lauro Kim, da Associação Brasileira de Veganismo, disse que há veganos equivocados porque o movimento não é contra a vacina, mas contra a exploração de animais.
“As pessoas confundem tudo, colocam religião e até política no meio", disse.
“Temos de ser veganos na medida do possível e do praticável, essa é a definição do veganismo."
Se o casal de veganos não vacinar o filho dentro do prazo, a guarda da criança será entregue ao conselho tutelar.
Com informação do Correio.
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