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Relatório diz como padres da Pensilvânia abusam de crianças e adolescentes


Justiça estima
 que pelo menos
300 padres
molestavam cerca
de mil jovens

A Suprema Corte da Pensilvânia (EUA) divulgou um relatório identificado 300 padres que abusaram mais de 1.000 crianças nas últimas décadas das seis dioceses da Igreja Católica naquele Estado. 

A Justiça acusa a Igreja de ter encobertado até agora os seus sacerdotes predadores.

Os abusos registrados no relatório são chocantes. Abaixo, seguem alguns deles.

— O padre Francis Fromholzer, o “Frank”, pediu a uma menina de 13 ou 15 anos que lesse uma história sobre Jesus incluindo a frase “o galo canta três vezes”. Quando ela saiu da sala, Frank acariciou o pescoço da menina e perguntou se ela sabia o que era pênis. 

— O padre Chester Gawronski acariciou e masturbou pelo menos 12 crianças dizendo que estava apenas mostrando a elas “como identificar um câncer”.

— O padre William Presley abusou de três crianças e uma delas tinha apenas 13 anos. Ele praticou a sodomia e sexo oral dando tapas e socos nas vítimas.

— O padre Thomas D. Skotek estuprou uma garota, engravidou-a e pagou pelo aborto. O bispo prestou solidariedade, não à adolescente, mas ao estuprador. “Em compartilho a sua dor.”

— O padre Edmond Parrakow molestou, de acordo com ele, “aproximadamente trinta e cinco garotos”, porque o sexo com as meninas era “pecaminoso”.

— O padre Raymond Lukac engravidou uma adolescente de 17 anos e se “casou” com ela quando completou 18 anos. Ele falsificou uma certidão de nascimento.

—  O padre Robert Moslener ensinou crianças do ensino médio como fazer boquete, dizendo que, quando Jesus nasceu, Maria mordeu o “cordão” [umbilical] e lambeu o filho para limpá-lo.

—  O padre Augustine Giella coletou urina, pelos púbios e sangue menstrual de cinco meninas da mesma família. Misturou tudo e bebeu um pouco.

—  O padre Arthur Long assediou uma adolescente de 17 anos dizendo que Deus queria que os dois tivessem uma relação sexual. A jovem não quis e disse que Deus ia puni-lo. Ele disse que estava tranquilo porque "não há inferno".

—  O padre George Zirwas estuprava suas vítimas com chicotadas, sadismo. Ele fazia parte de um grupo de religiosos que compartilhavam entre si informações sobre vítimas.



—  O padre Robert N. Caparelli estuprou vários garotos de até 10 anos. Ele foi julgado e condenado à prisão, onde se descobriu que era portador do vírus da Aids havia anos.

—  O monsenhor Thomas J. Benestad forçou um menino de nove anos a lhe fazer um boquete e, depois, lavou a boca da vítima com água benta “para purificá-la”.

—  O reverendo David Connell serviu um suco com sonífero a menino, que, quando acordou, estava com o ânus sangrando.

—  O padre Richard J. Guiliani começou a abusar de uma garota quando ela tinha 14 anos, forçando-a a masturbá-lo. Ele a pediu em casamento quando ela completou 18 anos. A jovem recusou.

—  O reverendo Henry Paul ensinou uma garotinha como “beijar um francês”.

—  O padre Gerard Krebs recebeu o pedido de ajuda de um jovem cuja namorada estaria grávida. Com o dedo, ele fez um exame de próstata no jovem para saber se ele estava capaz para engravidar uma mulher.

—  O monsenhor Daniel Martin disputava com outros padres do seminário os meninos que não tinham pais porque eram as potencialmente as melhores vítimas. Elas não tinham com quem se queixar.

—  O padre Gregory Flohr amarrou um rapaz no confessionário, enfiou o pênis na boca dele para que não gritasse e o sodomizou, chamando-o de “bad boy”.

—  O padre Charles B. Guth enfiou o dedo no ânus de um de menino e disse que, ele contasse para a mãe, os dois queimariam no inferno.

—  O padre Francis Lesniak disse a um adolescente que, depois que confessasse seus pecados, ele poderia “chupar um pirulito de morango ou um picolé”. E o padre mostrou seus pênis para a vítima.

—  O padre Roger J. Trott estuprou um homem de 21 anos com Síndrome de Down, que tinha sido hospitalizado para "cirurgia de desbloqueio d0o intestino grosso".

—  O reverendo James Beeman estuprou uma menina de sete anos no hospital onde ela estava internada para remoção de amígdalas. Ele a estuprou novamente quando ela tinha 19 anos e estava grávida.

—  O reverendo Timothy Sperber abusou de uma garota com menos de 10 anos. Quando reclamou com a diretora da escola católica, ela foi acusada de ser uma criança-demônio fazendo “terríveis acusações”.

—  O reverendo Anthony J. Cipolla levou um menino de 9 anos para o seu quarto na reitoria. Mandou o garoto tirar a roupa e tocou em seu pênis várias vezes. Depois, o reverendo enfiou o dedo no ânus do garoto.

—  O reverendo Bernard J. Kaczmarczyk entrou no chuveiro com um menino de 12 anos sob o pretexto de que precisava se verificar se ele estava "tomando banho adequadamente".

—  O reverendo Anujit Kumar beijou uma adolescente com a língua e chupou seus lábios. Quando foi questionado por funcionários da Igreja, os funcionários da Igreja, ele responde que estava apenas tentando "recrutá-la para o convento".

—  O monsenhor Raymond T. Schultz se masturbou diante de um estudante, jogando esperma no rosto dele.

—  O padre Robert E. Spangenberg pagou uma “taxa de descobridor” a uma vítima para que ele lhe trouxesse outras “galinhas jovens” para que também fossem estupradas.

Com informação das agências.


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