Nouhe Bchiny escreve que foi levada à força para o hospital Razi |
“[Na Tunísia] o ateísmo é uma doença mental”, afirmou.
A jovem acessou a rede social com o celular que escondeu no sutiã.
O pai de Nouhe é imã, sacerdote muçulmano.
O relacionamento de Nouhe com o pai piorou porque ela pintou os cabelos de ruivos e se tatuou, o que, para muçulmanos, representa “veneração a Satanás”.
É comum associar ateus ao satanismo, e não só não mundo islâmico, embora eles não acreditem em seres sobrenaturais.
Pintar o cabelo de ruivo e acampar: influências de Satanás |
Ela escreveu, também, que gosta de acampar, o que é tido como intenção de suicídio.
De acordo com advogados que se apresentaram para defender a jovem, médicos do hospital perguntaram a Nouhe se ela acredita em Satanás.
Alaa Khemiri, um desses advogados, informou que o pai de Nouhe, um salafista, tinha apresentado queixa ao promotor público, que determinou a internação.
Em sua página no Facebook, o advogado informou que o hospital passou a dar um “tratamento de luxo” a jovem após a repercussão do caso.
Ele reivindica que Nouhe seja examinada por uma nova comissão de médicos.
O imã e a direção do hospital não se manifestaram oficialmente até agora, e não se tem, portanto, a versão de cada um deles
Ativistas dos direitos humanos programaram manifestações defronte ao hospital, para libertar a adolescente.
Com informação do Facebook, do perfil Nouhe Bchiny e o de Alaa Khemiri, Huff Post e de outras fontes, com fotos de arquivo pessoal.
De acordo com advogados que se apresentaram para defender a jovem, médicos do hospital perguntaram a Nouhe se ela acredita em Satanás.
Alaa Khemiri, um desses advogados, informou que o pai de Nouhe, um salafista, tinha apresentado queixa ao promotor público, que determinou a internação.
Em sua página no Facebook, o advogado informou que o hospital passou a dar um “tratamento de luxo” a jovem após a repercussão do caso.
Ele reivindica que Nouhe seja examinada por uma nova comissão de médicos.
O imã e a direção do hospital não se manifestaram oficialmente até agora, e não se tem, portanto, a versão de cada um deles
Ativistas dos direitos humanos programaram manifestações defronte ao hospital, para libertar a adolescente.
Com informação do Facebook, do perfil Nouhe Bchiny e o de Alaa Khemiri, Huff Post e de outras fontes, com fotos de arquivo pessoal.
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