Igreja acobertou John Feit |
Na época, Feit era padre e ele atacou Irene quando ela foi se confessar na Igreja.
Feit espancou, estuprou e sufocou a miss, de acordo com a autópsia.
Cinco dias depois, populares encontraram o corpo em um canal da cidade.
Em 1970, Feit deixou o sacerdócio, casou-se e teve três filhos. Manteve-se ligado à Igreja Católica como voluntário da Sociedade de São Vicente de Paula.
Ele figurou como suspeito desde o começo das investigações, porque, três semanas antes do assassinato, outra jovem tinha acusado-o de espancamento.
Por isso, na época, a Justiça apenas multou Feit em US$ 500.
![]() |
Padre atacou a miss |
As investigações não evoluíram porque, entre outros motivos, a Igreja Católica não colaborou com a polícia, abafando o caso.
A Igreja estava preocupada, também, em não prejudicar a campanha eleitoral de um candidato católico à Presidência, John F. Kennedy, de acordo com uma correspondência trocada entre sacerdotes.
O advogado da família de Irene usou essa correspondência como parte das provas contra Feit.
A polícia prendeu o ex-sacerdote em 2016, colocando-o à disposição da Justiça.
Feith acabou admitindo a sua culpa.
Com a saúde abalada, sua perpétua deve durar pouco.
Com informações de El País e de sites internacionais.
Papa Francisco canoniza nos EUA padre que açoitava índios
A responsabilidade dos comentários é de seus autores.
Comentários
Postar um comentário