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Se existisse somente um cristão, ele seria tido como insano


de um leitor

Descrição de
 loucura serve 
para religião
Começo com uma questão óbvia. Se houvesse só um cristão, todos pensariam que ele é louco. Não só louco, mas completamente insano (pirado). Esse cara, realmente acredita em um homem mágico nascido de uma virgem que andou pelo Oriente Médio transformando água em vinho e fazendo outros atos mágicos.

E isto fica pior, mais complicado: esse homem afirmou que seu pai é deus e que ele [o mágico] é também a própria divindade. E no livro sagrado que o cristão há uma cobra falante.

Então esse cristão solitário é um louco completo. Mas, pelo fato de os cristãos serem muitos, todos ignoram essa loucura.

Outra questão: seitas são malvistas quase universalmente, inclusive por pessoas religiosas. As seitas são conhecidas justamente por serem próprias de indivíduos delirantes. Geralmente manipuladas por um líder.

Pergunto: qual é a diferença entre uma seita e uma religião?

Essa não é uma pergunta retórica porque quando uma seita cresce e passa a ter muitos fiéis ela se torna uma religião. Isso também é verdade em termos sociais. Quando uma seita — o que era apenas um grupo de pessoas loucas — vira religião, ela passa ter o “respeito” da sociedade.

Passo a abordar especificamente os transtornos mentais.

Quais são as suas características?

A descrição delas se ajusta perfeitamente aos significados da religião. Observe-se um resumo:

Neurose

A neurose é uma desordem funcional na qual, em diferentes graus, sentimentos de ansiedade, pensamentos obsessivos, atos compulsivos e manifestações físicas sem evidência objetiva de doença dominam o comportamento de uma pessoa. Isso soa como uma descrição de um típico cristão ou muçulmano. É uma pessoa ansiosa com seus pecados, obcecada com os desejos do seu deus que reza compulsoriamente. No caso do muçulmano, cinco vezes ao dia. Isso é sem dúvida um comportamento neurótico.

Psicose

A psicose se caracteriza por sintomas como delírio ou alucinações, indicando uma percepção totalmente distorcida da realidade. E essa é também a essência de qualquer religião.

Delírio

O delírio é a falsa percepção de que se está em plena razão quando se aborda um aspecto de uma suposta realidade. O delírio monotemático ocorre quando a pessoa se ocupa de um único assunto. Nada mais parecido com o comportamento de um religioso do que isso. O religioso acredita ser real uma coleção de mitos.

Esquizofrenia

A esquizofrenia é caracterizada por elementos contraditórios e incompatíveis entre si. É o caso dos cristãos e muçulmanos. Eles acreditam que deus é amor, mas quem não acreditar nele ou não segui-lo será mandado para o inferno para queimar por toda a eternidade. A mente dos cristãos e muçulmanos está tão truncada que eles não conseguem enxergar essa contradição. As mitologias das religiões, incluindo as orientais, têm em comum elementos extremamente contraditórios.

Déficit cognitivo

Um déficit cognitivo é um termo abrangente para descrever qualquer ato característico como uma barreira ao desempenho do aprendizado. Qualquer um que tenha tentado raciocinar com um religioso sabe por que isso se aplica a eles. Eles são resistentes aos fatos e ao senso comum. É como falar com uma gravação que repete a mesma infinitamente a mesma coisa. Existem certamente, simples argumentos os quais eles são incapazes de compreender e fatos translúcidos os quais são incapazes de aceitar. Presumivelmente porque isso significa que sua crença ficaria abalada. Então eles rejeitam os argumentos e se fecham aos fatos.

Transtorno de grandiosidade

Esse tipo de transtorno está relacionado aos delírios de valor, poder, conhecimento, identidade ou contato privilegiado especial com uma pessoa famosa ou com uma divindade. Cristãos e muçulmanos acham que têm conhecimento do que deus quer. Acham que têm o poder de falar com deus e que ele os escuta. Em resumo, eles são loucos.

Pesquisas

Pesquisas recentes mostram claramente que problemas psíquicos sérios ou transtornos de personalidade estão ligados a experiências infelizes na infância. Quão mais grave o transtorno mental, mais provável que a anomalia tenha origem no início da vida do religioso. Daí a importância que as religiões dão à catequização, porque é muito difícil que uma pessoa de meia idade se torne uma fundamentalista. É muito provável que um fanático religioso tenha sofrido lavagem cerebral em sua juventude. Um sacerdote que quer espalhar sua religião dará especial atenção em atemorizar as crianças, dizendo a elas que, caso não obedeçam a deus, serão seriamente castigadas.

Discordância

Quem discorda do que está exposto acima vai ter de explicar por que o comportamento psicótico não um distúrbio quando se refere ao comportamento dos seguidores de uma religião. Terá de explicar porque pensamentos delirantes são aceitos como normais e sadios só porque vieram de um livro considerado mágico, sagrado.

A rigor, as pessoas religiosas não têm uma crença — é a crença que as tem. É como uma doença que assumiu o controle dos sinais vitais de uma pessoa.

Assim, um cristão moderado é alguém com uma infecção moderada e um cristão devoto é alguém com uma infecção severa.

Não defendo o fim das religiões porque cada pessoa é livre para acreditar no que quiser. Mas sou contra quem espalhe a sua religião, como sou contra quem contamine os outros com a sua doença.


Livro orienta como se curar da Síndrome do Trauma Religioso

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