Pular para o conteúdo principal

Pesquisa mostra que caiu nos Estados Unidos preconceito contra os homossexuais

Na avaliação de pesquisador, está havendo uma mudança substancial nos valores morais da sociedade americana


Pesquisa feita pela Nashville LifeWay Research em novembro de 2012 revelou que 37% dos norte-americanos acreditam que a homossexualidade é pecado, havendo em relação a 2011 a significativa queda de sete pontos percentuais.

A LifeWay é uma organização religiosa sem fins lucrativos. A sua pesquisa teve como base entrevistas com 1.191 pessoas.

 Na avaliação de Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research, os entrevistados devem ter sido influenciados em parte pelas declarações favoráveis à união de homossexuais feitas pelo presidente Barack Obama durante a campanha eleitoral, em 2012.

Os artistas que têm assumido a homossexualidade em público com maior frequência também estão mudando a percepção dos americanos, disse Stetzer.

O fato é que, no entendimento dele, está havendo uma mudança “real e substantiva” nos valores culturais do país. O surpreendente, segundo Stetzer, é que isso tem ocorrido com grande velocidade.

Para ele, essa mudança cultural levanta uma nova questão: “Como a América vai lidar com a minoria [que condena a homossexualidade] de evangélicos, católicos, mórmons e muçulmanos?”

Huffington Post afirmou que a pesquisa da LifeWay é uma péssima notícia para a Igreja Batista de Westboro e outros grupos da direita religiosa e política. O site poderia acrescentar o papa Bento 16, que passou a pregar com insistência que a homossexualidade representa uma ameaça à humanidade.

> Com informação do Huffington Post e do site da LifeWay.



Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.