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Leitor afirma estar abismado com ‘tantos ateus religiosos’

de um leitor a propósito de
França vai proibir orações nas ruas de Paris e Marselha

Concordo com os que percebem que laicismo é muito diferente de autoritarismo pró-ateísta. Fico imaginando todos os iluministas franceses que nesta hora estão se remexendo nas tumbas.

Muitos deles morreram por querer passar suas ideias e não podiam, de querer que realmente existissem liberdade, igualdade e fraternidade.

Tudo isso é para "inglês ver"... Da mesma forma que invadiram Iraque, Afeganistão e agora a Líbia com pretextos de liberdade para o povo.

Fico abismado como pode haver tantos que se dizem ateístas, mas são ateus nominais porque expressam  opiniões de forma tão ortodoxa, tão pragmática, tão obsessiva, tão fundamentalista, mostrando-se também religiosos, crentes nas suas ideias, ensimesmados, dados ao umbigo, ao próprio ventre, que matariam aqueles que discordam de suas ideias.

São ateus religiosos, são também religiosos.

Os franceses lutaram e lutam por igualdade e liberdade. Essa atitude do governo francês não vai sair barata. Não haverá cadeia suficiente para prender todos que acreditam em seus deuses.

Esses fiéis não são como a maioria de nós, brasileiros, que não morreriam pelas suas crenças. Aumenta-se 30 centavos na gasolina por lá, vira comício. Pensam em diminuir salário para tentar manter o equilíbrio financeiro, vira comício. Pensam em cortar postos de trabalho, vira comício.

Fanatismo independe de credo. Fala-se sobre caráter, personalidade, dignidade, contingência, criação, crenças, famílias, empatia. E qualquer fanático é frágil nessas virtudes.

Cardeal afirma que o ateísmo não é perigoso, mas a indiferença sim.
março de 2011

Ateísmo.    Posts de leitor.

Comentários

Anônimo disse…
I rapaz, os "ateus" ficaram calados.
Anônimo disse…
Hoje o "grande lance" dos religiosos é tentar baixar o nível do ateismo comparando-o com religião.

E acho engraçado citar que a França lutará contra essa lei, pois o que vejo é exatamente o oposto. Um apoio bem irrestrito a lei, principalmente das pessoas que não conseguem mais serem importunadas pela religião alheia.

Mas tenho que admitir concordo o autor do texto, que classifica os religiosos como pessoas que "expressam opiniões de forma tão ortodoxa, tão pragmática, tão obsessiva, tão fundamentalista" ... "crentes nas suas ideias, ensimesmados, dados ao umbigo, ao próprio ventre, que matariam aqueles que discordam de suas ideias". Ou será que os religiosos não entenderam que o autor do texto fala isso?

[]´s

LHD

P.S.: Sério, eu ri muito quando o autor fala mal dos próprios religiosos "sem querer".
Anônimo disse…
. A velha estratégia da inversão do ônus da prova, usada de modo simplório contra os ateus, é o pressuposto desta acusação tão confusa e contraditória, de que "os ateus são mais religiosos que os supostos crentes"...Se usássemos o argumento de retorsão, poderíamos questionar "até que ponto são mesmo "crentes" os que se dizem religiosos"... Porque todos,independentes da presença ou ausência de uma religião; submetem-se igualmente aos mesmos costumes, hábitos, práticas e ditames da política e da ciência; ora, estas de há muito deixaram de ser efetivamente dependentes da religião, e para o bem de todos, isentas de qualquer "profissão de fé", seja de crença ou de descrença. As religiões, contudo, notadamente o Estado Teocrático "par excellence", ou a monarquia vaticana, pretendem deter este monopólio da fé como absoluto. Para eles, os que não acreditam em Deus, não possuem fé na vida, não manifestam qualquer crença, nem mesmo na humanidade, ou num mundo melhor, o que é uma criminosa falácia. O que temem os religiosos? A perda do seu último reduto ou referencial, que é o da identificação com o Estado de Direito, historicamente a si associados, pelo estatuto civilizador de cristandade? Não é a toa que o chefe da teocracia romana alega "estar o Ocidente perdendo suas raízes cristãs, pois envergonha-se delas"...Parem de chorar com a barriga cheia, pois Universidades, Institutos de Pesquisa e Trabalhos científicos, por suas chancelas pontifícias assinalados, já praticam o pragmático e saudável ateísmo, além de avançado laicismo. A carochinha mitológica é que é "pra pobre ler"...O Estado não quer tornar-se laico, ele já é pressuposto como tal.
A religião é que tem dificuldade de assimilar isto. O Estado laico não impõe o ateísmo, como a má-fé e a falácia dos defensores da religião, mentirosamente propagam, com o seu velho slogan..."Estado laico não quer dizer estado ateu"! Nem há fanatismo nenhum por parte de ateus ou religiosos que façam parte do Estado; em deixar ao âmbito do privado e ao foro íntimo da consciência, a liberdade religiosa; impedindo contudo que as religiões ou igrejas, se intrometam no setor público, quer na esfera governamental, ou na política; de onde foram afastadas,mas, de cujas benesses tendo sido privadas, sempre desejam para lá retornar. O Estado já faz concessões em demasia às religiões, por conta da liberdade de consciência; são universidades, fundações, televisões, rádio emissoras, dentre outras instituições, que se beneficiam com isenção ou redução de impostos, por serem religiosas; consideradas de utilidade pública, muito mais alienam e desmobilizam, que propriamente formam ou educam: pelo menos para uma política exercida por cidadãos conscientes e organizados. A prática não desmente, e os desmandos fundamentalistas ansiosos por um retrocesso ao império da religião, só o fazem por demonstrar
Anônimo disse…
Ferdinando,

Concordo completamente com a sua argumentação. Muito bem posta, coerente, acertiva, generalizada, profunda, elucidativa... E novamente concordo com ela!

No entanto, o post colocado não diz: "os ateus são mais religiosos que os supostos crentes".

O que faz refletir é que muitas vezes as armas usadas para argumentação, e sobre tudo a forma de se defender uma filosofia de vida torna-se como podemos claramente ver de uma forma mais explicita no meio pelos quais muitos religiosos passeiam, uma tentativa de se guardar e espalhar o que crêem independente do Outro.

EU SUJEITO não preciso do OUTRO porque ele pensa assim ou daquela maneira.

Quando você diz refletindo que muitos religiosos acreditam que "os ateus não possuem fé na vida, não manifestam qualquer crença, nem mesmo na humanidade, ou num mundo melhor, o que é uma criminosa falácia", infelizmente é verdade. Mas não são todos, acredito que a maioria dos homens não pensam desta forma... Talvez tenham medo de tentar entender e aceitar o outro. Talvez porque tenham medo de terem suas crenças colocadas em prova...

No entanto, pense, os ateus usam muito pouco e falam muito pouco sobre a vida, tentam de toda forma fugir da palavra "fé", "credo", "sentimento" ... funções estas não palatáveis, "científicas"... Quando vejo os posts aqui colocados a maioria só se coloca se for religiosos... quando vemos um post como

http://www.paulopes.com.br/2011/04/medico-abusava-de-pacientes-e-dizia-que.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FLHEA+%28Paulopes+Weblog%29
E só duas entradas sendo solidários a esta ou outras causas realmente me faz pensar onde O SER HUMANO pode chegar. Em qual superficialidade quer viver

Tenho amigos ateus maravilhosos, e são maravilhosos não apenas por aquilo que crêem, mas por aquilo que são e por aquilo que me respeitam não zombando, nem me tratando como pessoa de 2ª ou 3ª categoria. Conseguem perceber no outro a verdadeira beleza da vida, que é a própria vida.

Quando você vê a "Associação de Ateus de Madri", na pessoa do sr. Luiz Domingo querer fazer uma procissão no mesmo dia que outra que já ocorreria, e pior em sentido contrário a procissão da "Semana Santa", e alguém que se faz por racional diz que iria fazer por pura diversão... sem pensar no estrago físico, psicológico, intelectual que ocorreria... para mim nada mais é que tentativa da demonstração de forças. O SILÊNCIO DAS LETRAS DOS ASSOCIADOS QUEREM DIZER MUITA COISA. Poucos alí reconheceram que houve um erro estratégico e de sensibilidade. Haveria desrespeito igual ou pior do que os ateus já sofreram.

E aí Ferdinando, a palavra religioso para estes tipos de ateus... é de certa forma coerente.

Quando leio você, te acho diferente de outros que visitam por aqui... NÃO APENAS POR CAUSA DA ARGUMENTAÇÃO E DA APARENTE INTELIGÊNCIA. MAS POR CAUSA DA FORMA DE SE EXPRESSAR.

Eu posso mandar uma pedra para você de várias formas. Uma é jogá-la arriscando acertar tua testa. Outra é enviando envolta num papel de presente. Tanto uma como outra levam a pedra, apenas a forma e a conseqüência da chegada diferem-se.

Um abraço com todo o respeito que você merece
Jânio Lima disse…
É a questão da igualdade meu caro se igreja pode chegar e defender suas ideias por que um ateu não pode. Discordo completamente disso. Sou descrente e não fico fazendo comício por onde passo como os religiosos eles vão saber o que penso, mas só se eles chegarem soltando as velhas asneiras. A diferença entre religião pregada pelo ateismo e as seitas religiosas é a liberdade no ateismo o grampo dentro de sua cabeça não existe e a prisão a qualquer ser imaginário é um mar de riso, enquanto que nas seitas religiosas a alienação é constante e a escuridão é um fato.
Anônimo disse…
Sr. Jânio Lima,

Não falo que não possa fazer o que quiser, andar por onde desejar e dizer o que pensa. O que falei é que poderia ser em outro dia... chega de confrontos físicos, pra que? onde chegaremos? E não falo por medo, pois os religiosos são maioria e sei que pode ser uma tourada desenfreada... falo pelo valor de que TODOS tem.

Quando você diz que o grampo já foi solto, mas o resultado seria confronto... que soltura é essa? Se é mar de riso, porque tanta intolerância, impaciência... Se é clarão porque buscar as trevas?

Continuo achando que não é por aí... Independente da crença ou da existência, da morte da Razão, ou da morte de Deus. Não poderíamos andar juntos e procurar o bem comum?

Não poderíamos ter nossos debates no campo magnífico das idéias?

Essa marcha seria pura birra, pura meninice... Você já esteve com algum parente teu adoentado dentro do carro, tendo um enfarte e quando você tenta chegar encontra a rua fechada por causa de greve de caminhoneiros, ou taxistas, ou de motoristas de ônibus ou de vans?

E quando a gente chega no hospital com nosso filho nos braços e um qualquer nos barra dizendo que não pode atender porque estão de greve?

Nesta hora não permanece a razão... uma greve não vale mais que uma vida. Você pode dizer que os grevistas só assim seriam ouvidos. Acho que como eu, se você já perdeu um filho por causa de erros grotescos, nunca mais pensaria assim.
Anônimo disse…
Neo-ateus e neo-pentecostais são farinha do mesmo saco! Cada qual, um lado da mesma moeda:

-Fanáticos
-Dogmáticos
-Proselitistas

Enfim, chatos...
Anônimo disse…
Senhor Comentador,
Tenho também admiração pela vossa conduta literária, e em deferência à vossa atitude digna, conveniente e oportuna de um interlocutor premunido da urbanidade e polidez, agradeço os imerecidos elogios; melhor esclarecendo que, devem mais propriamente dirigirem-se ao Universal de que somos portadores – conquanto indignos!-, tanto eu, como Vossa Senhoria (alguns podem chamá-lo Razão, ou Ser, ou Deus); acrescentando ainda que, deixando-nos convencer ambos pelo mesmo princípio, ante o qual me parece somos convictos, ou seja, vencedores em comum , – pois não há vencedores, nem vencidos, pela razão, a qual nos “convence”; digo que também concordo com Vossa argumentação “convincente”, vossa crítica equilibrada, isenta, imparcial e, - forçoso é-nos admitir o que nos falta!- mais tranquila e serena, como sóe acontecer aos espíritos temperados nos debates e disputas. Perdoe-me a aparente intransigência, ela é fruto de uma mais do legítima indignação contra a religião estabelecida, esta fonte permanente de alienação e de expropriação da criatividade autêntica e do gênio humanos, dirigindo-lhes a um predicado transcendente ( o deus de que se apropriam); suposto como propriedade mística, miraculosa, de instituições estribadas na alienação e na ignorância, porém não dos seus mentores, muito bem intelectualizados e por vezes ateus inconfessos, muito bem disfarçados; verdadeiras agrégoras do obscurantismo, fomentadoras da superstição e do medo, com fins deturpadores da real apreciação das coisas, com fins óbvios, de perpetuarem padrões, patrões e poderes; usando a ilegítima apropriação da crença ou da fé, para mascarar as dificuldades reais da história ou da existência, e desviá-las das soluções razoáveis, e passíveis de uma intervenção política e econômica inteligentes. Creia-me, prezado interlocutor ( e crer é um verbo ao que parece o senhor dever estar pelo hábito condicionado), em nenhum momento a minha justa revolta contra estes podres poderes, incide sobre as pobres mentes já aterrorizadas pela perspectiva de uma eternidade terrível de sofrimentos, ou pela angústia de um Pai Celeste Terrivel e vingador...Jamais. Seria uma desumanidade, pior que a primeira, praticada pelos corifeus da fé. Temos razão, tanto eu, como o senhor, em observar que o texto não diz em nenhum momento haver ateus mais religiosos que os crentes...Mas ao indagar: (SIC, ipsis litteris)...“como pode haver tantos que se dizem ateístas, mas são ateus nominais porque expressam opiniões de forma tão ortodoxa, tão pragmática, tão obsessiva, tão fundamentalista, mostrando-se também religiosos, crentes nas suas ideias, ensimesmados dados ao umbigo, ao próprio ventre, que matariam aqueles que discordam de suas ideias”... “São ateus religiosos, são também religiosos”(SIC!) Confesso-lhe que minha imaginação, meu poder de cognição muito limitado, em comparação com o vosso; não podiam-me pintar retrato mais fiel, paisagem mais assemelhada, da personalidade religiosa, EXPOSTA POR UM RELIGIOSO!!! Perdoe-me não entender o que o senhor quis dizer, com a pedra embrulhada para presente, talvez seja o que nós costumamos dizer: “...der affe in seide gekleidet, aber immer noch ein affe”.
Anônimo disse…
Ferdinando,

Não precisava de tantas letras para conversar... mesmo assim obrigado e realmente "um macaco sempre vai ser macaco mesmo vestido de seda"
Jânio Lima disse…
Concordo contigo em relação a camihar junto, mas vc não enxerga que isso só será possivel quando todas as crenças imaginarias forem exterminadas, vc não percebe que religião, deus, jesus todos esses mitos causaram e causam o derramamento de sangue, o conflito, a guerra. Enquanto o ser humano não se libertar dos velhos valores não haverá paz uns com outros. LIBERDADE quando a maioria conseguirem levar essa palavrinha para o lado racional da vida o mais importante irá melhorar A RELAÇÃO HUMANA. E saiba que não concordo com confrontos entre ateus e religiosos, mas o fato é que é irritante ver tanta balela saindo da boca de um cristão. Os seres seriam bem melhores sem crenças nenhuma, isso é fato. Abraços!
Anônimo disse…
Jânio,

Não tem como eu e você largarmos o que pensamos, deixar de lado, desacreditar, fingir que não existe... isso seria perverso conosco e com aqueles que dependem e confiam em nós.

No entanto porque manter a religião como árbitro do nosso caminhar, coloquemos ela de lado e aos poucos, SE NECESSÁRIO, ela virá a tona. Só caminhando juntos teremos respeito um ao outro. O que crermos deverá ser menor que o que somos. Não estaremos sendo hipócritas, fingidos, já que saberemos o que estamos fazendo.

Um grande abraço e obrigado por me responder
Anônimo disse…
Ao anônimo risonho de 17/04/11 as 14:56

Acho que o seu prognóstico equivocou-se: "E acho engraçado citar que a França lutará contra essa lei, pois o que vejo é exatamente o oposto. Um apoio bem irrestrito a lei, principalmente das pessoas que não conseguem mais serem importunadas pela religião alheia".

Contrapondo-se a este pensamento: http://www.paulopes.com.br/2011/04/catolicos-destroem-marteladas-foto-de.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FLHEA+%28Paulopes+Weblog%29

Abraços!
Yoakee777 disse…
Sou agnóstico e concordo com o texto em muitas partes, acredito que a liberdade não vem de certo e errado (para os crentes deus sendo a verdade, para os ateus a razão e a lógica?) por que as pessoas vem as coisas de modo diferente, sou a favor de um estado democrático já pensou se fosse o contrario e proibissem o ateísmo nos blogs por exemplo?
Anônimo disse…
Quanto Ao anônimo risonho de 17/04/11 as 14:56 (NOVAMENTE PORÉM OUTRO POST)

Acho que o seu prognóstico equivocou-se NOVAMENTE: "E acho engraçado citar que a França lutará contra essa lei, pois o que vejo é exatamente o oposto. Um apoio bem irrestrito a lei, principalmente das pessoas que não conseguem mais serem importunadas pela religião alheia".

http://www.paulopes.com.br/2011/04/doentes-fazem-peregrinacao-franca-em.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FLHEA+%28Paulopes+Weblog%29

E aqui na fala da FRANÇA apenas da religião espírita... 6000 pessoas por dia... eles dizem por dia, ou seja 180000 poro mês, ou seja 2.160.000 por ano... e isso só de espíritas.

Abraços!
Anônimo disse…
Existe ateu em todo lugar, menos em avião em queda, hospitais ou elevador quebrado... Fernando
Anônimo disse…
Fernando, assim como não existem religiosos quando vão procurar um médico ou ajuda profissional.
O poder da oração não é "100%" eficiente...
Anônimo disse…
Fernando,todos vamos morrer...Eu não entendo certas colocações suas.Mostram pernosticidade meramente.
Anônimo disse…
Os que afirmam que o ateísmo soa como uma religião por parte da irracionalidade de meia dúzia são tão dogmáticos quanto os próprios que pensam que ateísmo é uma posição perversa e condenadora do ser a uma pós-vida de caos. Os argumentos sempre são voltados a sentimentalismos, ao social, ao pessoal, e ao popular "achismo". Volta-se ao famoso espectro psicológico do "fanatismo". Paradoxal e meramente atributivo sem uma causa lógica aparente, muitas vezes não sendo plena. A crítica torna-se parcial ao englobar tal esfera e parece imparcial ao que postou o adendo que resultou nestes comentários.

Eu também, assim como Ferdinando, também não entendi tal crítica. Soou parcial e voltada a um sentimentalismo incoerente com a lógica ao criticar e com base em questões sociais e falaciosas.

O ateísmo não serve de respaldo a opiniões pessoais e convicções políticas e/ou sociais. Aquele que cometer um crime por exemplo, e for ateu, será apenas mais um a denegrir pessoalmente ante aos incautos a reputação dos demais ateus. Mas para se verificar porque ele cometeu o crime, há que investigar as motivações do crime para julgá-lo com base nas leis e não em sua posição filosófica quanto a deuses e religiões. O que certamente acarretaria em diversos non sequitur do senso comum e que exigiriam explicações posteriores.

Antes de criticar, evitem o pessoal. Evitem fazer de pensamentos próprios, um "sistema de crenças" generalizado e que deixe ambiguidades ao interpretar. Há que se observar isso, mas com extrema cautela para não cair nas armadilhas do senso comum e de nossas próprias e limitadas capacidades racionais.
Anônimo disse…
Se Ateismo é religião, não colecionar selos é um hobby.

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