Por 9 votos a 6, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) afastou por dois anos o juiz Edilson Rodrigues (foto), de Sete Lagoas (MG), por ter feito declarações machistas.
Em 2007, a propósito de uma sentença que emitiu em um caso de uma mulher que acusava o seu companheiro de violência, Rodrigues fez afirmações como “as desgraças humanas começaram por causa da mulher” e “o mundo é masculino e assim deve permanecer”.
Na época, em entrevista, ele se referiu à a Lei Maria da Penha, que protege a mulher a violência doméstica, como “regras diabólicas”. Para o juiz, essa lei tem “caráter vingativo” porque tenta “compensar” na contemporaneidade um “histórico passivo feminino”.
Além disso, segundo ele, trata-se de uma lei inconstitucional, porque ela trata apenas da mulher, ignorando o homem que sofre violência da parceira.
Os seis conselheiros do CNJ que não endossaram o afastamento do juiz votaram por uma censura pública a Rodrigues e pediram que ele fosse submetido a um teste de sanidade mental.
O juiz poderá recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) da decisão do CNJ.
Caso mantida a decisão, daqui a dois anos ele poderá solicitar a volta à magistratura. Nesse período, Rodrigues continua recebendo salário como se estivesse na ativa.
Em 2007, a propósito de uma sentença que emitiu em um caso de uma mulher que acusava o seu companheiro de violência, Rodrigues fez afirmações como “as desgraças humanas começaram por causa da mulher” e “o mundo é masculino e assim deve permanecer”.
Na época, em entrevista, ele se referiu à a Lei Maria da Penha, que protege a mulher a violência doméstica, como “regras diabólicas”. Para o juiz, essa lei tem “caráter vingativo” porque tenta “compensar” na contemporaneidade um “histórico passivo feminino”.
Além disso, segundo ele, trata-se de uma lei inconstitucional, porque ela trata apenas da mulher, ignorando o homem que sofre violência da parceira.
Os seis conselheiros do CNJ que não endossaram o afastamento do juiz votaram por uma censura pública a Rodrigues e pediram que ele fosse submetido a um teste de sanidade mental.
O juiz poderá recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) da decisão do CNJ.
Caso mantida a decisão, daqui a dois anos ele poderá solicitar a volta à magistratura. Nesse período, Rodrigues continua recebendo salário como se estivesse na ativa.
Com informação da assessoria da Imprensa do CNJ e do arquivo deste blog.
> Marido espanca mulher porque ela o 'traía em pensamento'.
outubro de 2010
> Casos de violência contra a mulher.
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outubro de 2010
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Comentários
Não adianta jogar a sujeira para debaixo do tapete e querer abafar o grito dos homens.
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