da revista NewScientist e Folha Online
Os perfis on-line em redes de relacionamento refletem a realidade, segundo aponta um estudo conduzido por uma universidade norte-americana. Estudantes universitários considerados agradáveis por pessoas que os encontraram na vida real tiveram impressão similar das pessoas que viram seus perfis no Facebook.
"Pessoas que têm expressão e tom voz expressivos também foram socialmente expressivas no Facebook. Elas postaram muitas imagens, elas postaram álbuns fotográficos, elas pareciam ter muitas conversas com as pessoas", disse Max Weisbuch, psicólogo da Universidade Tufts, de Massachusetts (EUA), que conduziu o estudo, publicado na revista "Journal of Experimental Social Psychology".
O Facebook é uma rede de relacionamentos nas quais mais de 200 milhões de membros elaboram páginas pessoais relatando seus interesses e colocando fotos, assim como comentários de amigos.
Para o estudo, os pesquisadores recrutaram 37 estudantes universitários, 18 deles mulheres, que foram ao laboratório individualmente, a fim de conversar com outro estudante que participava do trabalho. Ambos tiveram vários minutos para se conhecerem, e também fazerem diversas perguntas.
No entanto, um de cada par era um pesquisador "disfarçado" de estudante. A partir daí, os pesquisadores classificaram os estudantes --a classificação foi baseada em tom de voz, o quanto sorriam, o quanto revelavam sobre si, e outros fatores, verbais ou não.
Em seguida, os pesquisadores salvaram o perfil no Facebook dos voluntários e solicitaram a um painel de dez estudantes de outra universidade para que avaliassem cada um. O painel teve uma fartura de informações para efetuar o julgamento: as páginas do Facebook usadas continham uma média de 282 imagens e 868 mensagens de amigos.
Segundo a pessoas que se demonstraram mais afáveis aos pesquisadores pessoalmente foram tidas como mais animadas e expressivas na linguagem corporal. Já as pessoas que falavam muito de si próprias tinham muitas informações no Facebook.
Analisando a pesquisa, Catalina Toma, psicóloga da Universidade Cornell, em Nova York, diz que o fato das pessoas que são amigas virtuais no Facebook se conhecem na vida real faz com que o perfil seja honesto.
"Não faz sentido que haja mentira naqueles perfis, porque as redes sociais funcionam como uma limitação aos enganos", afirma. As pessoas, segundo ela, não mentem porque sabem que podem ser "desmascaradas" na vida real.
Os perfis on-line em redes de relacionamento refletem a realidade, segundo aponta um estudo conduzido por uma universidade norte-americana. Estudantes universitários considerados agradáveis por pessoas que os encontraram na vida real tiveram impressão similar das pessoas que viram seus perfis no Facebook.
"Pessoas que têm expressão e tom voz expressivos também foram socialmente expressivas no Facebook. Elas postaram muitas imagens, elas postaram álbuns fotográficos, elas pareciam ter muitas conversas com as pessoas", disse Max Weisbuch, psicólogo da Universidade Tufts, de Massachusetts (EUA), que conduziu o estudo, publicado na revista "Journal of Experimental Social Psychology".
O Facebook é uma rede de relacionamentos nas quais mais de 200 milhões de membros elaboram páginas pessoais relatando seus interesses e colocando fotos, assim como comentários de amigos.
Para o estudo, os pesquisadores recrutaram 37 estudantes universitários, 18 deles mulheres, que foram ao laboratório individualmente, a fim de conversar com outro estudante que participava do trabalho. Ambos tiveram vários minutos para se conhecerem, e também fazerem diversas perguntas.
No entanto, um de cada par era um pesquisador "disfarçado" de estudante. A partir daí, os pesquisadores classificaram os estudantes --a classificação foi baseada em tom de voz, o quanto sorriam, o quanto revelavam sobre si, e outros fatores, verbais ou não.
Em seguida, os pesquisadores salvaram o perfil no Facebook dos voluntários e solicitaram a um painel de dez estudantes de outra universidade para que avaliassem cada um. O painel teve uma fartura de informações para efetuar o julgamento: as páginas do Facebook usadas continham uma média de 282 imagens e 868 mensagens de amigos.
Segundo a pessoas que se demonstraram mais afáveis aos pesquisadores pessoalmente foram tidas como mais animadas e expressivas na linguagem corporal. Já as pessoas que falavam muito de si próprias tinham muitas informações no Facebook.
Analisando a pesquisa, Catalina Toma, psicóloga da Universidade Cornell, em Nova York, diz que o fato das pessoas que são amigas virtuais no Facebook se conhecem na vida real faz com que o perfil seja honesto.
"Não faz sentido que haja mentira naqueles perfis, porque as redes sociais funcionam como uma limitação aos enganos", afirma. As pessoas, segundo ela, não mentem porque sabem que podem ser "desmascaradas" na vida real.
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