Pular para o conteúdo principal

Pena para usuário racista do Orkut é prestar serviço a índios

Reinaldo A.S.J. foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão pela Justiça Federal do Pará por racismo contra os índios. No Orkut, ele era o dono da comunidade “índios... Eu Consigo Viver Sem”.

Pelo fato de o Reinaldo não ser reincidente e a condenação não ultrapassar os quatro anos de reclusão, o juiz Wellington Cláudio Pinho de Castro substituiu a pena por uma multa de R$ 20 mil e por uma hora de serviços por dia à Funai (Fundação Nacional do Índio) nos próximos dois anos.

Reinaldo argumentou que, ao criar a comunidade, não teve intenção de promover o racismo. Disse que, quando foi denunciado (acusado formalmente) pelo Ministério Público à Justiça, chorou e pediu desculpas.

Mas para o juiz Castro, o preconceito de Reinaldo fica evidente em postagens como esta: “Sou capaz de viver sem os índios porque eles são incapazes, não têm responsabilidade civil, portanto não existem (...) Concordo com a política norte-americana: deveríamos matar todos os índios e passar a estudar a sua história.”

Reinaldo poderá recorrer da condenação.

> Casos de racismo.

Comentários

Paulo Lopes disse…
Da Folha Online

Jovem é condenado por prática de racismo no Orkut

O réu Marcelo Valle Vieira Mello, 23, foi condenado nesta quinta-feira (3) a um ano e dois meses de reclusão em regime aberto, devido à prática racismo no site de relacionamentos Orkut. A sentença foi emitida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios de Brasília.

De acordo com a assessoria do tribunal, a condenação de Mello vai ser convertida em penas alternativas, que serão estipuladas pela Vara de Execuções Criminais em Brasília.

Ainda segundo a resolução, no meses de junho e julho de 2005, o réu lançou mensagens no Orkut com termos ofensivos contra os negros. Nas mensagens, o objetivo de Mello era divulgar sua discordância com o sistema de cotas raciais adotado pela Universidade de Brasília.

O internauta foi denunciado por outro usuário do site ao Ministério Público de São Paulo, que abriu o inquérito e encaminhou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDTF). Mello foi indiciado no mês seguinte.

O réu foi absolvido em 1ª instância, mas o MPDTF recorreu contra a decisão inicial.
Anônimo disse…
otima atitude, deveria estar preso este mau elemento, precisamos de bons exemplos. odeio novelas e por causa delas, temos uma prostituiçao neste pais.
Anônimo disse…
-Homem?
-isso é um bicho,nunca que um annnnimal desses deveria estar solto, pois se gosta de crianças inocentes imagina só como será a convivencia com seus filhos(ou família), isso se consseguir um dia construir uma!
Anônimo disse…
Fico feliz por ele ter sido absolvido.
Mas ainda estou curioso, a qual raça ele teria descriminado???
...hahahahahahaha....

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Experimento descobre que a energia escura evolui e está se diluindo

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

por Leandro Beguoci para Superinteressante Lúcio Barreto Júnior, o pastor Lucinho (foto), é uma estrela da Igreja Batista da Lagoinha, tradicional instituição evangélica de Belo Horizonte. Nos últimos meses, Lucinho pregou na Inglaterra, Espanha e Luxemburgo. Também foi para o Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraíba. Muitas de suas pregações têm ingressos esgotados. Ele é uma celebridade evangélica.

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo