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Defesa de Nardoni reconstitui crime sem doubê de invasor

Peritos contratados por Antônio Nardoni, pai de Alexandre, fizeram ontem o que eles chamaram de “reconstituição paralela” do assassinado de Isabella Nardoni, 5, que na noite de 29 de março de 2008 foi jogada do sexto andar do apartamento do seu pai.

Depois da reconstituição – foi contratado um rapaz para fazer o dublê de Alexandre --, a perita Delma Gama disse que obteve informações para “desconstruir os laudos” da polícia, que apontam Alexandre e sua mulher, a Anna Jatobá, madrasta da menina, como autores do crime.

Entre as supostas falhas da polícia, a perita apontou a não-coleta de impressões digitais no apartamento em que se deu o assassinato.

“Eu nunca vi [isso] em 28 anos de perícia”, disse.

Curiosamente, a reconstituição não considerou o argumento dos advogados de defesa, o de que foi um estranho que naquela noite invadiu o apartamento de Alexandre e matou a menina.

Quando a perícia da polícia fez a sua reconstituição, essa possibilidade foi levada em conta e se constatou que a agressão à Isabella e o seu assassinato se deram em tempo tão curto, cerca de 13 minutos, que seria impossível nesse período alguém ter invadido o apartamento do Alexandre e assassinado a menina.

Por uma questão de coerência, os peritos da defesa deveriam também ter levado ao edifício London alguém que pudesse fazer o papel desse suposto intruso.

Com isso, o promotor Francisco Cembranelli poderá dizer que nem os peritos contratados pela defesa se preocupam em mostrar que acreditam na tese de um intruso assassino.

Por estes dias, os peritos deverão fazer mais um pouco de ‘barulho’ na mídia com a divulgação das conclusões do laudo de sua reconstituição. Nada contra. Faz parte do jogo. Resta saber qual a credibilidade que esse laudo vai ter diante do juiz e do tribunal do juri, caso ele seja constituído.

Detalhe: a polícia, em sua reconstituição, usou uma boneca como dublê da Isabella. A boneca não foi jogada do sexto andar porque, explicaram as autoridades, ela custa caro, é especial, é usado em simuações.

Na reconstituição paralela, foi usado um saco com o peso da menina. O saco também não foi atirado pela janela e não se sabe por quê.

Já Isabella não teve a mesma sorte da boneca e do saco de areia.

> Pai e madrasta de Isabella não comparecem à reconstituição do crime feita pela polícia. (27/4/2008)

> Caso Isabella.

Comentários

Unknown disse…
Se a terceira pessoa, já estivesse dentro do apartamento, e já tivesse cortado anteriormente a rede(porque precisa tempo para fazer aquele círculo na tela de proteção), ela teria tempo suficiente para cometer o crime?
É tão difícil "violar" uma fechadura sem causar danos?
O Alexandre, alega ter deixado a menina no outro quarto, dando possibilidades, para o(a) criminoso(a) se esconder no outro. Porque não foi levantada uma pergunta sobre esta possibilidade?
Anônimo disse…
No caso de uma terceira pessoa:

Ela teria apenas 2 minutos para agredir e asfixiar a criança (conforme instituído em laudo pericial), limpar o sangue e qualquer evidência que à liga-se ao local do crime, algo até o presente momento bem sucedido, pois nenhuma evidencia fora encontrada, e então jogar a ofendida pela janela.

Esta tese alem de utópica é ingênua e fraca, tanto que nem a defesa se apega mais a ela.

Quanto a violação da fechadura da porta:

De fato o tipo comum de fechadura pode ser violado "facilmte". Entretanto estamos falado de uma no estilo tetra (Aquela de 4 lados) a violação levaria horas para o melhor perito conseguir abrir e levaria o tempo proporcional para conseguir fechar. Será que este suposto terceiro homem faria isto tudo? Em caso afirmativo, há já sabemos quem matou a Isabela! Foi o the flash o super homem e o chaveiro do filme Matrix. O chaveiro abril a porta o the flash limpou a cena do crime o super-homem fez a terceira parte e depois saiu voando com os outros pelo buraco na grade, por isso ninguém viu nada!

Pelo Amor de Deus!!!!!

Respeito o contraditório, a ampla defesa e a presunção de inocência!Mas esta sendo um absurdo os argumentos utilizados pela defesa, cujo maior empenho tem sido comprovar ou detectar falha no laudo apresentado pela policia cientifica. Eles não parecem estar tentando, conforme o primeiro discurso por eles apresentado, provar a inocência dos réus desvinculando-os dos fatos apresentados e achar o verdadeiro assassino.


Felipe Medeiros

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3176171-EI5030,00-Perita+nao+tenho+duvida+sobre+culpa+dos+Nardoni.html
http://www.eunanet.net/beth/news/topicos/isabella_nardoni_prisao_reconstituicao_mandato_elizabeth_misciasci2.htm

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