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Silva está no xadrez há quatro meses por ter furtado comida

Por ter furtado uma lata de leite e um pacote de queijo, o artista plástico José Luciano da Silva Júnior (foto) encontra-se preso há mais de quatro meses na cadeia de uma delegacia de Maceió. A informação é da Folha de S.Paulo. Em 2006, ele já tinha furtado uma lata de leite, mas na época respondeu ao crime em liberdade.

Ele é chamado pelos colegas de cela de Ninho, que é a marca de um leite em pó. À Folha, ele disse que o queijo era para o “menino”, filho da mulher com quem vive.

O Silva, claro, cometeu um crime e reincidiu nele: tem de pagar pelo que fez. Mas colocá-lo em uma cadeia insalubre por quatro mês sem uma perspectiva de sair de lá porque furtou comida é uma vergonha em um país onde se furta milhões e ninguém vai para a cadeia.

E o caso do Silva não é único. Outro recente foi o do sujeito que pegou sete meses de cadeia por ter tentado furtar uma pinga de R$ 1,50.

No Brasil, roubar pouco não pode, mesmo que seja comida para uma criança, mas lesar os cofres públicos em milhões pode e por vezes até dá prestígio aos gatunos. Veja-se o caso dos políticos que, mesmo envolvido com o mensalão, conseguiram se reeleger a deputados.

Casos de juízes implacáveis com pobres por mixaria.

Comentários

BELUGA NA CHINA disse…
''Não é miserável a República onde há delitos, senão onde falta o castigo deles".

VEM PRA CHINA MEU NOBRE REPORTER, ONDE NAO HA ESSA PSEUDA FURADA DEMOCRACIA QUE TANTAM APREGOAM AI, MAS HA JUSTICA CONTRA RICOS E POBRES, E A FAMILIA DO ACUSADO AINDA PAGA A BALA.

ABRACOS,
Paulo Lopes disse…
Belunga, agradeço do seu convite e estou pensamento seriamente nele. Abraço.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça