Pular para o conteúdo principal

Sou da época em que o telefone só fazia trimmm. E já estava muito bom

O celular de hoje em dia faz quase tudo, serve inclusive para... telefonar


Paulo Lopes
jornalista, trabalhou na Folha de S.Paulo, Agência Folha, Diário Popular, Editora Abril e em outras publicações

Neste momento, escuto um latido e eu não sei se é de um cão, lá da rua, ou do meu celular, que está em algum canto em meu apartamento.

Sou da época em que o telefone só fazia trimmmm, e já era mais o que suficiente. Agora, com o celular, ele também late, mia, muge, grita palavrões, toca músicas, tudo, é capaz de quase tudo, incluindo telefonar.

Quem se diverte são as minhas filhas Bia e Júlia, que brincam com os sons do celular; e eu nunca sei qual dos sons elas deixaram selecionado para tocar.

Desta vez parece que foi mesmo o latido de um cão insistente, chato, lá na rua. Estou no 10º andar.

Bem, vou atender o celular, antes que ele me morda, porque essa — nunca se sabe — pode ser novidade tecnológica da semana.





Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Só metade dos americanos que dizem 'não acredito em Deus' seleciona 'ateu' em pesquisa

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça