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Prefeito revoga lei que punia atos contra o cristianismo



Prefeito aprovou lei anulando
a repressão aos manifestantes

O prefeito Vidal Pereira Martins (PP), de Novo Gama (GO), que fica no Entorno de Brasília, aprovou uma lei que revoga outra, a 1.515, de 30 de junho de 2015, que criminalizava manifestações contra o cristianismo.

A nova lei foi assinada no dia 21 de dezembro de 2016, após o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), tê-la suspendido liminarmente.

A constitucionalidade da antiga lei foi questionada no Supremo pela Procuradoria Geral da República.

A prefeitura já comunicou ao STF a revogação da lei. Com isso, a ação (ADPF 431) foi extinta.

A lei sancionada em 2015 pelo Executivo de Novo Gama determinava a interrupção de “qualquer movimento ou manifestação pública que fira ou afronte o cristianismo”.

Também enquadrava os manifestantes no artigo 208 do Código Penal, que pune quem desrespeitar cultos religiosos, com pena de até seis anos de prisão ou multa.

A aprovação da repressão a atos contra o cristianismo estimulou na cidade a intolerância religiosa. 

Maria José Oliveira, dona de uma loja de artigos de religiões de matriz africana, por exemplo, disse que sofreu ameaças de cristãos. "Falaram até que iam me bater."

Toffoli, ao conceder a liminar, afirmou que a lei, além de atingir a laicidade do Estado, afrontava a “liberdade de consciência e de crença e o correspondente direito à descrença religiosa e à manifestação dessa descrença".

Com informação da prefeitura de Novo Gama e de outras fontes e reprodução de documento.


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Em Estado laico ninguém pode impor sua religião à sociedade


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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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