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Redes sociais alavancam movimento ateísta no Brasil


Internet coloca 
ateus e agnósticos
em contato entre si
[notícia]

por Ana Raquel Périco Mangili
para UniversiTag#

As redes sociais exercem um importante papel de integração entre os diversos tipos de comunidades. Uma delas é a do ateísmo. O contato e a troca de informações proporcionados pelas redes são, muitas vezes, fundamentais para a afirmação dessa minoria, que ainda é largamente discriminada num país que se diz teoricamente laico.

O historiador e professor universitário no campus de Bauru da Unesp, Célio José Losnak, explica que o aparente cenário de aceitação da diversidade de modos de vida na pós-modernidade, inclusive nos aspectos religiosos da existência, está longe de ser generalizado. 

“Ainda há grande rivalidade entre religiões, algumas são dominantes e outras minoritárias são discriminadas. O mesmo ocorre com os ateístas. Apesar de certa valorização das minorias, isso não significa afirmar que a intolerância tenha deixado de existir e de ser dominante”, observa.


Segundo o Losnak, o ateísmo surgiu como expressão de uma determinada interpretação da realidade, da mesma maneira que as religiões, mas com o sentido de ser uma crítica racional ao real. 

O centro do ateísmo é a negação da existência de divindades, porém, isso não significa que o movimento seja unificado em uma só vertente. Há diversidade dentro dessa minoria e também adjacente a ela, como no caso da comunidade agnóstica, que muitas vezes compartilha dos mesmos grupos de debates on-line e das associações ateias.

“As redes sociais acabaram se tornando o grande fator de alavancagem da visibilidade ateísta no dia a dia dessa comunidade brasileira”, é o que afirma Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), organização civil que busca dar voz e lutar contra a discriminação sofrida por essa minoria. 

“Não existe representatividade política. A aceitação social continua calamitosa. Somos as pessoas mais detestadas do país. A visibilidade fornecida pelo Facebook, principalmente, pode conseguir diminuir isso”, finaliza.

O título do texto é deste site.


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