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Paróquia recebeu R$ 650 mil de empreiteiras, aponta Lava Jato

Novas informações confirmam suspeitas de que a Paróquia de São Pedro de Taquatinga, no Distrito Federal, vinha sendo usada como lavanderia de dinheiro da corrupção.

No final desta tarde, a força-tarefa da Lava Jato divulgou que o padre Moacir Anastácio, responsável pela paróquia, recebeu R$ 300 mil da Andrade Gutierrez.

Pela manhã, já tinha sido informado que a OAS tinha doado R$ 350 mil à paróquia.

A Lava Jato pediu explicações ao padre, e ele respondeu que a doação foi para a festa de Pentecostes.

Na em sua 28ª fase, chamada de Vitória de Pirro, a Lava Jato prendeu preventivamente hoje (12 de abril de 2016) o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e o deputado Washington Mesquita (PTB-DF) que intermediaram a suposta doação da OAS.

O intermediário da doação da Andrade Gutierrez foi o ex-governador Agnelo Queiroz. O dinheiro teria sido por conta do contrato superfaturado do estádio Mané Garricha.

O padre disse à Lava Jato que Argello não “mede esforço” para levantar dinheiro à Igreja. Ambos são velhos amigos.

Na explicação por escrito (ver abaixo), o padre disse que nunca teve contato com as duas empreiteiras.

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que a Lava Jato vai aprofundar as investigações. Haverá quebra do sigilo bancário do padre.

A explicação do padre



Com informação de O Antagonista e de outras fontes.







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