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PF prende suspeitos de serem seguidores do Estado Islâmico

Firas e Eltrabily
seriam de uma 
rede de terroristas
A Polícia Federal prendeu em São Paulo, no bairro do Pari, na última sexta-feira de agosto, o libanês Firas Allameddin (foto à esquerda) e os seus irmãos Fadi e Toufic.

Além de formarem uma quadrilha de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos, eles são suspeitos de serem seguidores do Estado Islâmico. Usavam nomes falsos.

Em três anos, a quadrilha movimentou cerca de R$ 50 milhões — dinheiro que, em parte, foi mandado para o Líbano por intermédio de uma casa de câmbio clandestina e uma corretora.

A PF chegou a Allameddin investigando o egípcio Hesham Eltrabily (foto), que é radicado no Brasil desde 2002. Os dois eram sócios da loja Nuclear Jeans, que acabou sendo fechada.

No Egito, Eltrabily é acusado de ter participado de um atentado que matou 62 pessoas em 1997. Em 2003, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou ao Egito pedido de extradição de Eltrabily sob a alegação de que não havia provas suficientes sobre o envolvimento do suspeito no atentado.

Integrantes do grupo de Allameddin publicavam na internet fotos e vídeos de apologia ao Estado Islâmico. Defendiam execuções em massa e assassinato de Barack Obama.

Um texto publicado por um irmão de Allameddin dizia: “Morra de inveja! O Estado Islâmico vai ficar para sempre e vai se espalhar”.

A imagem do perfil no Facebook de um integrante do grupo era de corpos carbonizados. Havia também fotos nos quais terroristas islâmicos apontavam armas para a cabeça de infiéis.

Para pegar o bando de Allameddin, a Diretoria de Inteligência da Polícia Federal montou a Operação Mendaz, que foi acompanhada pela Embaixada dos Estados Unidos e pelo FBI.

A revista Época informou que a casa onde se encontrava o grupo parecia um bunker. Tinha cerca elétrica e estava rodeada por câmeras de segurança. Os policiais tiveram de quebrar a marretadas 14 cadeados do portão de ferro.

As investigações estão sendo mantidas sob sigilo e, por isso, não se sabe até que ponto vai o envolvimento da quadrilha com os terroristas islâmicos.

A Polícia Federal intensificou o monitoramento de atividades de supostos terroristas desde que surgiu a suspeita, no começo do ano, de que o Estado Islâmico estaria recrutando brasileiros para promover atentado no Brasil.

O projeto de lei que torna as atividades terroristas em crime está parado no Congresso.

Grupo publicava fotos e textos na internet
fazendo apologia ao Estado Islâmico
Com informação da Polícia Federal, Época e fotos de divulgação.





Matem ateus do jeito que der', determina Estado Islâmico

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