O CFP (Conselho Federal de Psicologia) emitiu hoje (27) nota de repúdio à manobra de deputados evangélicos para que trechos da Resolução CFP 1/1999 sejam alterados, de modo que a entidade não possa impedir que os psicólogos tratem a homossexualidade como transtorno. Se isso ocorrer, profissionais influenciados pela religião poderão mais livremente atuar na "cura" de gay.
Amanhã haverá audiência pública sobre o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 234/2011, para a alteração dessa resolução. A manobra consiste em obter de antemão um resultado favorável ao ponto de vista dos evangélicos, porque, segundo o CFP, quatro dos cincos convidados para o debate indicam ser pela modificação da resolução.
Além disso, no entendimento do CFP, esses convidados não representam “instituições de conhecimento que possam garantir a pluralidade ao debate”
O PDL é de autoria do deputado João Campos, do PSDB-GO e líder da bancada evangélica. A audiência foi requerida pelos deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Roberto de Lucena (PV-SP). Ambos são pastores.
A nota do Conselho de Psicologia estranha que não tenham sido convidados para o debate representantes do Ministério Público e do CNCD/LGBT (Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
“Também não foram convidados segmentos do movimento social ou representações da sociedade civil organizada, que expressam a defesa dos direitos das pessoas LGBT.”
Por isso, para o CFP, trata-se de um “falso debate”, de cunho unilateral. “É preocupante que um Projeto de Decreto Legislativo esteja sendo utilizado para atender interesses personalísticos ao invés de estar a serviço do bem comum.”
O Conselho advertiu que, caso sejam sustadas algumas de suas determinações da Resolução de 1999, recorrerá à Justiça porque entende que se trata de medida inconstitucional, “já que o PDC exorbita flagrantemente a função do Congresso”.
Deputado evangélico quer suspender veto à ‘cura’ de gay.
julho de 2011
Amanhã haverá audiência pública sobre o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 234/2011, para a alteração dessa resolução. A manobra consiste em obter de antemão um resultado favorável ao ponto de vista dos evangélicos, porque, segundo o CFP, quatro dos cincos convidados para o debate indicam ser pela modificação da resolução.
Além disso, no entendimento do CFP, esses convidados não representam “instituições de conhecimento que possam garantir a pluralidade ao debate”
O PDL é de autoria do deputado João Campos, do PSDB-GO e líder da bancada evangélica. A audiência foi requerida pelos deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Roberto de Lucena (PV-SP). Ambos são pastores.
A nota do Conselho de Psicologia estranha que não tenham sido convidados para o debate representantes do Ministério Público e do CNCD/LGBT (Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
“Também não foram convidados segmentos do movimento social ou representações da sociedade civil organizada, que expressam a defesa dos direitos das pessoas LGBT.”
Por isso, para o CFP, trata-se de um “falso debate”, de cunho unilateral. “É preocupante que um Projeto de Decreto Legislativo esteja sendo utilizado para atender interesses personalísticos ao invés de estar a serviço do bem comum.”
O Conselho advertiu que, caso sejam sustadas algumas de suas determinações da Resolução de 1999, recorrerá à Justiça porque entende que se trata de medida inconstitucional, “já que o PDC exorbita flagrantemente a função do Congresso”.
Com informação da nota do CFP.
julho de 2011
Comentários
É natural que faça todo esse bafafá em prol da sua causa gay.
A pedra no sapato desses Deputados será o STF, pois é uma clara Proposta inconstitucional.
Essas pessoas, que deveriam ter o DIREITO de buscar ajuda profissional, são impedidas de fazê-lo, simplesmente porque a militância gay impôs ao CFP uma portaria decretando que a homossexualidade é sempre saudável e bacana, e que psicólogos são proibidos de discordar desse dogma gay.
Se há algo inconstitucional nessa história, deve ser o CFP com seu criminoso comprometimento com um grupo político, que interfere no trabalho terapêutico e científico e nos direitos dos cidadãos.
Pra que se preocupar se pode ou não pode "tratar" a homossexualidade? Fará alguma diferença se psicólogos tentarem "tratar" homossexuais? Eles nem são cientistas, principalmente com essas perolas, cada vez mais vão perdendo credibilidade.
Um homossexual que esteja infeliz com sua orientação sexual tem o direito sim de procurar um psicólogo.
O que um psicólogo não pode fazer é dá uma "cura" para algo que não é doença. Curar homossexualidade não tem nenhum, eu disse NENHUM respaldo científico! E propor algo assim é agir contra a ética da profissão!
Não é nem um pouco saudável e bacana não poder ser aceito como você é. Viver sob pressão, sofrendo discriminação, não podendo ser autêntico e feliz com seu próprio eu. Isso não é nem saudável, nem bacana.
Não seria preciso querer mudar suas preferências sexuais se outras pessoas não ficassem se preocupando com isso. Se as pessoas não ficassem dando tanta importância ao que os outros fazem ou deixam de fazer em suas vidas privadas, não existiria a insatisfação com a sua própria sexualidade. Aí não existiria a "necessidade" de um tratamento para aqueles que estão infelizes com suas situações. E também não existiria a militância gay que vocês tanto abominam.
O que cria essa situação constrangedora e estúpida é o preconceito vindo de pessoas ignorantes e cruéis, que não têm nada a ver com a vida dos gays, que só querem liberdade para serem quem são.
Não é preciso ser gay para entender isso, nem é preciso gostar deles, ou concordar com o que quer que façam; é uma questão de lógica. Coisa que anda faltando para esse pessoalzinho religioso.
Mas, seguindo a mesma lógica em que eu estava, não seria necessária ajuda profissional para se aceitar se a sociedade em volta deles não fosse preconceituosa.
Assim como não a argumentos científicos para tratar a homossexualidade como doença, e esse é ponto.
Da minha opinião não fará a menor diferença se pode ou não "tratar" a homossexualidade, porque psicólogo com essas perolas (tratar homossexuais, pfffff) esta longe de ser um cientista.
"Além de gay, tenho atrações sexuais por cabritos, cavalos e enguias. Sei que sou normal e que todo o meu sofrimento é por causa do preconceito da sociedade ignorante, homofóbica e zoofilofóbica.
Peço que o CFP nos ajude mais uma vez e me indique um bom terapeuta simpático à nossa causa, pra me dar razão e me fazer sentir feliz, e ajudar a calar quem discorde de nós."
falar que a psicologia nao eh ciencia de verdade so mostra seu preconceito
que por sinal nao eh incomum em alguns ateus, que acham que ciencias humanas nao sao ciencias "de verdade"
Tu jurás?
Algumas “ciências humanas” apesar de não serem ciências propriamente ditas merecem respeito como, por exemplo, a arqueologia (tecnicamente é uma ciência),historia, geografia, o resto é..bem resto.
alias, eu sou ateia
mostre que psicologia nao eh ciencia... pq falar que o "resto eh resto" novamente mostra preconceito da sua parte, e muito!
Pessoal louco para soltar a franga e como não tem coragem, fica bravinho com quem se assume e é feliz assim.
Ok. Debate verdadeiro, com "pluralidade", é o que o CFP e militantes gays gostam de fazer - e impor que os outros façam - , onde só opiniões favoráveis à causa gay são permitidas.
Epic Win.
Sem surpresa.
Abs..
Você leu os links que eu coloquei no presente artigo?
Óbvio que não.
Uma imagem talvez seja melhor.
Ciência e Pseudociência.
A imagem lhe ajudou em alguma coisa?
E quando alguém diz que "não esta disposto a dialogar porque a resposta do outro foi chula” e não apresenta um argumento para validar sua afirmação nós chamamos isso de que?
Seus “incríveis argumentos” me deixaram pasmos.
O crime de matar gays não é mais grave do que matar trabalhadores, crianças, idosos, mendigos, etc.
Só militantes gays autoritários, com sua claque política e midiática de simpatizantes amestrados, acham o contrário e exigem um tratamento legal privilegiado.
O resto é o costumeiro vitimismo oportunista da militância gay, em busca de privilégios e de "direitos autoritários".
Esses homofóbicos são tão arrogantes e paranoicos.
"Medidas especiais para favorecer grupos específicos são sempre privilégios." _ serve para isenção, imunidade e tributação das igrejas ou ?
Então mulheres, negros e índios são privilegiados? Ahhhh... como o mundo é injusto.
Já viu esse vídeo, Luan?
http://www.youtube.com/watch?v=foGE4lvcD1c&feature=share
_O que se deve pensar, não é curar ou não curar; o que se deve pensar, é o querer ou não, das pessoas! _Por que insistir em ajudar a quem não quer ser ajudado? Por favor, não seja bitolado: me refiro a um leque de possibilidades e não a uma situação, apenas.
_É como se diz: quem não quer, já tem!
_Contudo, isso não impede as pessoas de opinar.
obrigado.
Aparentemente na mente dos evanjas, todo gay é imoral, o que não é verdade. Por outro lado tem muito evanja imoral, principalmente os lideres.
[2]
Quem tem problemas com gays, como os evangélicos-cabeça-curta, é que precisam trabalhar essa questão, com menos leituras da bíblia, ampliação da cultura e, se for o caso, psicoterapia.
Gays e evangélicos-cabeça-curta estão em posições muito assimétricas. A orientação sexual de um gay não vai afetar em absolutamente nada a vida de um evangélico-cabeça-curta, mas o preconceito do evangélico-cabeça-curta pode ter efeito bastante negativo na vida dos gays.
Att.,
Espancador de Pastores
Quer dizer, sempre achei que fossem. Podendo fazer o que bem entendem e alegando liberdade religiosa, tendo uma baita representação no congresso como ninguém mais tem, etc...
Creio que seja possível a patologização desse comportamento dos evangélicos, tipo.. CID-10 F22...
Procure pela tese PSIQUIATRIA E RELIGIÃO - A PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS ENTRE MINISTROS RELIGIOSOS - de FRANCISCO LOTUFO NETO
Para algumas pessoas como Marisa Lobo, tem que mostrar de uma maneira mais enérgica. Tem que colocarem na posição dos outros.
Creio que seja possível a patologização desse comportamento dos evangélicos, tipo... CID-10 F22.
Procure pela tese PSIQUIATRIA E RELIGIÃO - A PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS ENTRE MINISTROS RELIGIOSOS - de FRANCISCO LOTUFO NETO
Ciência e Pseudociência.
fala sério, mas que imbecilidade é esta?
Mas de qualquer forma, isto serve para mostrar que os nossos deputados não estão preocupados com assuntos que realmente deveriam preocupar. E os da bancada evangélica só estão lá para defender os interesses evangélicos.
O que é bem anticientífico é dar opinião sem ter conhecimento.
Você não disse e nem explicou nada. Apenas colou um link, será que você entendeu mesmo o que leu? Fala sério, quero ver argumentos científicos e lógicos para afirmar que a psicologia não é ciência.
Isso me parece coisa de cientologista.
No projeto há apenas a possibilidade, não está havendo nenhum retrocesso e tão pouco se obrigando que todos os profissionais da área de saúde tratem este tema como uma doença.
Não há qualquer obrigação, quem achar e quiser procurar uma ajuda irá procurar um profissional da saúde. Repito, não há qualquer obrigação.
Então, porque tanto temor?
Quem quiser procura, quem não quiser continua.´
É A LIBERDADE, QUE TANTO EXPRESSAM.
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