Pular para o conteúdo principal

'Eli rouba um foco do Daniel para se promover e foge da questão'

por Marcelo Esteves a propósito de
'Daniel Sottomaior comete falácia ao definir o que é ateísmo'


Algumas observações ...

1) Campo neutro

Achei muito interessante a discussão acontecer no blog do Paulo Lopes.

Para quem já frequentou o Bule Voador, é de se estranhar a forma educada como o Eli tem se portado aqui, bem como o fato de todos os comentários serem publicados.

Se a discussão ficasse restrita ao Bule, o Eli e sua tropa de choque já teriam entrado em ação, agredindo leitores e censurando comentários. Até agora não entendi porque o sargento Boni não apareceu aqui, para descer o cassetete na geral.

2) Help me, please

Repararam como o Eli saiu de campo, para o Gregory postar? Sabem por quê? O Gregory é o filosofo de plantão do Bule e da LiHS. Quando a coisa aperta, o presidente clica em ajuda.

Segundo o Eli me disse no chat do Facebook, Gregory é o intelectual orgânico, o mentor da operação "ateus de elite", levada a cabo pelo Bule/LiHS.

3) As reais motivações do Eli

Tal como o diabo da cruz, é impressionante como o Eli foge da questão de suas reais motivações para criticar o Daniel. Nas duas oportunidades em que foi questionado, tergiversou.

Mas para aqueles que acompanham os bastidores da "militância ateísta", não é segredo que o texto segue uma agenda política: fazer do Eli o grande líder dos ateus no Brasil, bem como tornar a LiHS sua fiel representente.

Para isso, Eli se valerá até das vírgulas que o Daniel esqueça de digitar, mas terá a "coragem" de dizer que defende causas maiores e nobres. Catará cerejas à rodo, mas sustentará que seu objetivo é preservar os ateus.

Bobagem. A intenção do Eli é se autopromover.

Como não tem recursos para fazê-lo por si próprio, precisa utilizar expedientes inconfessáveis, como servir-se de outros para trampolim.

É o que acaba de acontecer aqui. De um post do Daniel, Eli roubou o foco para tornar-se o centro das atenções. Ah, com direito a artigo no Bule, a "Nature" do ateísmo tupiniquim.

4) Bonsai

A petulância do Eli é tamanha que até o zen Kentaro Mori não se poupou ao trabalho de comentar a matéria do Bule, "inspirada" no texto do Daniel. Reproduzo aqui:

Kentaro Mori, em 10 dezembro 2011 às 23:50

“Exclui mais do que inclui” é a parte importante de meu comentário, Gregory.

Quando a ATEA foi criada a definição etimológica foi usada justamente para ser a mais inclusiva possível, afinal, é uma associação de ateus e agnósticos. Não foi propriamente um “erro”, “gafe” ou “ingenuidade”, foi uma decisão pragmática e política.

A LiHS, ao rejeitar a definição etimológica, inversamente, assumiria um outro posicionamento, também político, que seria muito menos inclusivo. Espero que esse posicionamento do Eli não se traduza em algo formalizado pela organização.

5) Conselho grátis

Eli Vieira, esqueça o Bule, a LiHS e o mestrado. Você está no caminho errado. A sua vocação, meu caro, é ser Miss Brasil. Boa sorte!

Marcelo Esteves diz ser co-fundador arrependido do Bule Voador e ex-membro emérito da LiHS, desligado a pedido.

Ateus têm de aprender com religiões como unir pessoas, diz filósofo.
novembro de 2011

Ateísmo.

Comentários

Eli Vieira disse…
Bem, desnecessário dizer que isso tudo aí foi um ad hominem, um ataque pessoal, de quem não consegue justificar a posição de que o ateísmo é "ausência de crença em divindades" em vez de uma crença de que seres divinos não existem.

A LiHS adotou o racionalismo como um de seus lemas. Não é útil ou construtivo ao racionalismo ignorar problemas conceituais e seguir em frente, ou "incluir" erros em nome da política, muito menos erros cometidos por quem faz questão de apontar o dedo para religiosos para chamá-los de "ilógicos".

Nosso público não é tão ignorante para notar todos os erros que Ives Gandra comete e ignorar os cometidos pelo Daniel Sottomaior. O que eu escrevi no Bule Voador sobre a divulgação filosófica, que é extremamente impopular na dita comunidade cética apesar de igualmente necessária, foi uma observação geral sobre o problema. A energia de ativação para o post veio em primeiro lugar de uma semana produtiva que tive hospedando um filósofo profissional em casa, e em segundo lugar da minha falta de vontade em perdoar textos escritos pelo Sottomaior para a grande mídia em que ele acusa ilogicidade nos outros enquanto a comete ele mesmo.

Podem chamar de tentativa de aparecer, podem elaborar mil teorias sobre motivações minhas, ou tentar contaminar a LiHS com rusgas pessoais que têm contra mim (e todos os que estão fazendo isso o fazem porque saíram descontentes de debates nos comentários do Bule Voador, geralmente defendendo coisas como "apontar erros lógicos em ateus é criar um elitismo").

Ora, apontar erros conceituais de evolução em professores de biologia, como fez minha orientadora na graduação, é criar um elitismo de professores de biologia? Se é assim, toda a atividade consensual, tanto científica quanto filosófica, é a criação de aristocracias.

A falta de abertura de reconhecer erros não exime ninguém de estar errado.

Creio que alguns não perceberam que, uma vez que na LiHS estamos dispostos a nos aproximar de religiosos em nome do humanismo, e estamos dispostos a rejeitar erros de ateus e ateus que não admitem ser rejeitados por seus erros, estamos fazendo algo fundamentalmente diferente do que faz a ATEA.

Algo fundamentalmente diferente e, na minha opinião, algo melhor. Já somos membros de organizações internacionais de humanismo (IHEU) e ateísmo (AAI), e promovemos campanhas diversas inclusive nas ruas, como a overdose homeopática (1023.haaan.com), logo, não há a necessidade de crescimento pelo ataque.

Criticar erros fundamentais e posturas incoerentes é apenas exercer a postura que ateus exercem contra religiosos mas reagem visceralmente quando se usa contra eles.

E nisso, sinto muito, não estou disposto a ceder. Assim como não estou disposto, como conhecedor da literatura científica de minha área e de algumas outras poucas, a reconhecer que parapsicologia ou astrologia são programas de pesquisa científica construtiva.

Estou com P. Z. Myers e o resto dos racionalistas ao rejeitar formas irracionais, intolerantes e anti-humanistas de ateísmo, sem falar das ilógicas.
Eli Vieira disse…
O senhor Marcelo Esteves só se esquece de dizer que ele era o único membro emérito da LiHS TAMBÉM A PEDIDO, ou seja, ele pediu para ser membro emérito, diferente de todos os outros.

Desnecessário dizer que ele precisou pedir justamente porque não merecia, o que não é o caso dos outros membros eméritos, que incluem nomes como Daniel Dennett, Maryam Namazie, Åsa Heuser, Sergio Viula e Kentaro Mori.

Nenhum desses precisou pedir, diferente do Marcelo.
Marcelo Esteves disse…
Esclarecimentos

1) Gostaria de deixar claro aos leitores que o meu comentário foi transformado em post por iniciativa do Paulo Lopes. Em nenhum momento solicitei isto.

2) Ficaria satisfeito se o texto permanecesse na área de comentários ao texto do Eli, para que os leitores o compreendesem dentro do contexto apropriado.

3) Informo que não faço e não pretendo fazer parte de nenhuma associação de ateus e/ou agnósticos, tampouco sou candidato a "cargos" em qualquer uma delas ou fora.

4) Devido a uma profunda decepção com o "ateísmo militante" na Web, desativei todos os meus perfis na rede: Facebook, MSN, Twitter, etc etc etc

5) Por fim, informo aos leitores que minha intenção era a de postar uma crítica e, não, iniciar uma guerra. Portanto, não responderei a nenhum comentário feito a este post.

Abraço a todos.
Eli Vieira disse…
Não vejo necessidade de pedir ao Paulo Lopes que remova o post, se você não escreveu nada nele que te cause arrependimento.
Unknown disse…
Engraçado, acusa de Ad hominem quando lhe convém, pq quando é para defender suas ideias absurdas de segregação, pode xingar os outros de burros, ignorantes, asnos e etc né? É ruim se servir do mesmo já que oferece né?
Cassionei Petry disse…
Marcelo Esteves não só foi co-fundador como foi o dono do Bule Voador original. Muitos, como eu, continuaram a acompanhar o blog justamente por ele. Por isso, o que diz agora já tentei arrancar dele em comentários lá no Bule, pois notei nos últimos tempos uma censura a comentários, principalmente do Francisco Boni e, quando tentei expressar isso fui ridicularizado, inclusive no Twitter. Lendo agora a posição do Marcelo, assino embaixo.
Conspiratus disse…
Ateísmo e Teísmo devem ser relegados ao domínio privado. A atitude de Marcelo Esteve, abandonando o Ateísmo Público, prova isto.

Eli Vieira, Bule Voador, ATEA e LiHS, caracterizam um ateísmo público, o que é um erro semelhante ao das Religiões Católica, (Neo)Pentecostal, Islâmica e outras. Esse tipo de organização se locupleta de filosofias, definições, rituais e hierarquias. Se tornam profissionais dependentes financeira e psicologicamente do "Sistema".

Se o Ateísmo Público vingar, é provável que no Terceiro Milênio surjam ativistas para combater seus erros e para prevenir o Mundo sobre atrocidades provocadas por ele.

Que tal nos prevenirmos, agora!
Eli Vieira disse…
Onde foi que xinguei alguém de asno? Alegação sem evidência, não é contra isso que são os ateus?

Cassionei, não sei se você acompanhou, mas houve problemas técnicos com os comentários do Bule Voador, portanto no seu lugar eu seria mais cético antes de assinar em baixo de um ataque pessoal de nível tão baixo quanto este.
Este é o modus operandi do Eli Vieira:

- Ataca toda e qualquer pessoa, assim que ele vê a oportunidade. Isto é desumano? Sim. Mas ele não é, nem de longe, um humanista de fato.

- Ataca qualquer um que desponte no mundo ateísta. Eu, Daniel Sottomaior e qualquer outro que cresça, se torne ameaça a ele e não se curve diante dele, como fez a Lisiane ao criar a SR.

- Acusa a todos de uso de falácia, inclusive de falácias que sequer existem. Ele as inventa a seu bel prazer.

- Usa de falácias à vontade, principalmente de argumentum ad verecundiam e, pior: defende isto. Mas, quando é contra ele, digo, quando é para se defender, acusa até de falácias inexistentes, sempre agredindo os demais.

- Se diz ateu, mas, na realidade, se comporta como teísta. Abriu espaço para teístas no Bule Voador, forçando a saída do Marcelo Esteves inclusive.

- Agride até mesmo pessoas proeminentes na ciência mundial, como Miguel Nicolelis, com o único objetivo de aparecer ainda mais.

- Escreve texto e os publica no Bule Voador para agredir a outros (como já fez comigo, Daniel Sottomaior e outros desafetos), mas sempre "sem citar nomes", como se isto o absolvesse.

E porque isto tudo? Simples: tem interesses políticos, provavelmente queira se candidatar a algo. O que fica claro em certos posts que fez no Bule Voador, particularmente um de janeiro de 2011.

Enfim, é apenas um infeliz, que precisa ser bajulado para poder viver. Uma pena.
"Eli Vieira disse...
Onde foi que xinguei alguém de asno? Alegação sem evidência, não é contra isso que são os ateus?"

Basta que chequem seu histórico no Twitter.

Ainda por cima, é mais falso do que uma nota de 3 reais. Típico de políticos.
Paulo Lopes disse…
Quem acompanha este blog, como parece ser o caso de Marcelo Esteves, sabe que comentário de leitor pode ter o destaque de um post. Assim ocorreu com a crítica de Eli a Daniel.

Este blog entende que, em que pese ataques pessoais que têm sido feitos de ambos os lados, o debate tem sido esclarecedor a quem desconhece as nuances do ateísmo no Brasil.

No mais, como Esteves observou, este blog, nesta polêmica, é neutro e assim se manterá.
Cassionei Petry disse…
Eli, tu sabes muito bem que há censura de comentários. Fui vítima disso no post sobre o livro do Mec e mais em outro do qual não recordo. Falar em cético quando há pessoas donas da verdade com o poder da tesoura lá dentro? O Bule está deixando de ser um dos principais, se não o principal, meio de de divulgar o pensamento cético há tempo.
thigimenes disse…
Sou simplesmente um ateu que gosta de leitura sobre o tema. Estava acompanhando a discussão nesse recém-descoberto blog do Paulo Lopes e estava achando rica em argumentos e pensamento lógico (como aliás, toda discussão baseada em cepticismo deve ser, por definição) até me deparar com esse post, que é muito mais uma lavagem de roupa suja do que qualquer discussão racional.

Não faço parte de nenhuma organização de ateus e pra falar a verdade nem nunca ouvi falar em LiHS ou ATEA, se tivesse tomado contato com essas instituições em outra circunstância, talvez tivesse até ficado entusiasmado, mas dessa forma, por essa briguinha infantil por poder ou relevância dentro de um grupo de pessoas que só tem em comum o pensamento racional próprio, livre de dogmas e orientado ao método científico como forma de pensar as questões da vida é simplesmente decepcionante.

Infelizmente, ateus também são humanos, com seus pequenos poderes. Melhor que não se organizem de maneira alguma, do que se organizarem dessa maneira lamentável.

Desculpem o comentário pesado, mas é decepcionante ver que agora até o ateísmo tem "vertentes". Não vai demorar muito para termos ateus ortodoxos, ateus carismáticos, ateus protestantes e por aí vai... seria risível se não fosse simplesmente triste.

Enfim, mais uma vez, desculpe por me meter na briga de vocês.

Como diria um verdadeiro ateu que não tive o prazer de conhecer pessoalmente: Vida longa e próspera!
Eli Vieira disse…
Cassionei, alegar que eu "sei bem" não muda o fato de que houve um problema técnico nos comentários que estava recusando comentários dos editores e inclusive os meus.

Alegar "você sabe bem" também não é evidência.
Eli Vieira disse…
thigimenes,
seu comentário é perfeitamente compreensível. Sugiro que busque conhecer as duas associações, que são aliadas em muitos sentidos, mas não em outros.

E tenho certeza de que fazer isso eliminará sua má impressão quanto a ambas. As pessoas que estão gastando energia aqui com ataques pessoais não têm proeminência em nenhuma das duas associações.

Lembrando, obviamente, que críticas minhas à lógica de textos de quem quer que seja não são ataques pessoais.
Unknown disse…
Opa thigimenes, então não leia nada sobre o bule, porque é uma pregação de que existem ateus melhores e outros piores que chega a dar nojo
"thigimenes disse...

(...)

Não faço parte de nenhuma organização de ateus e pra falar a verdade nem nunca ouvi falar em LiHS ou ATEA, se tivesse tomado contato com essas instituições em outra circunstância, talvez tivesse até ficado entusiasmado, mas dessa forma, por essa briguinha infantil por poder ou relevância dentro de um grupo de pessoas que só tem em comum o pensamento racional próprio, livre de dogmas e orientado ao método científico como forma de pensar as questões da vida é simplesmente decepcionante."

thigimenes, Simplesmente perfeito. Concordo INTEIRAMENTE com seu comentário. E, veja, sou presidente de uma organização também, da Organização Livres Pensadores.

Tentei conversar e apaziguar as coisas com o Eli Vieira por infinitas vezes. Tudo o que ganhei foram agressões e mais agressões, dirigidas à minha pessoa.

Para você ver o absurdo, este energúmeno chega a dizer que o método científico simplesmente não existe (!!!!!!!!!!!!). E olha que ele é biólogo, em faze de terminar o mestrado.

A coisa é realmente feia, suja e baixa, graças a ele. Infelizmente.

E eu simplesmente cansei de tentar trégua: agora, por mim, é guerra até que ele caia da presidência da LiHS, até para que o Bule Voador e LiHS possam voltar ao caminho e fazer o deles, sem agredir outros.

Enfim... É o único jeito. Infelizmente. :/
Eli Vieira disse…
Como eu sei que até minha ausência aqui é usada como ataque (vide post acima), aviso que me ausentarei dessa discussão, pois preciso trabalhar.
Eli Vieira disse…
Mas primeiro: congratulo novamente o trabalho do Paulo Lopes, e não vi problema algum em ele republicar o comentário do Marcelo como post.
José Agustoni disse…
A única certeza que eu tenho, vendo esta discussão toda, é que reunir ateus é, de fato, como tentar arrebanhar gatos.

É lamentável ver isso. Acabaremos virando chacota de religiosos. Merecidamente.
"Eli Vieira disse...
Mas primeiro: congratulo novamente o trabalho do Paulo Lopes, e não vi problema algum em ele republicar o comentário do Marcelo como post."

Sim. Nisto concordo com o Eli. É ÓTIMO que o Paulo Lopes esteja nos disponibilizando este espaço, até mesmo para que máscaras caiam.

Não é possível continuar como está, com todas as intrigas, brigas e mimimis. Isso tem de parar e só se pode parar através do debate.

Realmente, está de parabéns. :)
Eli Vieira disse…
José Agustoni:

sugestão: reúna humanistas seculares, são particularmente inclinados à união. :)
Cassionei Petry disse…
Eli, só faltou o indefectível "prove".
Se aconteceram outros problemas, no meu caso não foi.
Anônimo disse…
Bule Voador/LiHS: o tipo de caras que não acreditam em Deus, mas acreditam "nas pessoas". Acreditar que a religião/ciência/humanismo podem resolver os problemas da humanidade é o mesmo que acreditar que porcos podem voar.

Acho rídiculo gente que quer lutar por causas mas não consegue nem lutar por um emprego.
Eli Vieira disse…
Cassionei, qual é o problema em pedir provas?

"Alegações extraordinárias requerem evidências extraordinárias" - Carl Sagan.
Eli Vieira disse…
Anônimo, não sei os outros envolvidos em associações de ateus, mas eu vou bem de emprego, obrigado, e que eu saiba o Daniel Sottomaior também não está com problemas nesta área.
Cassionei Petry disse…
Alegações extraordinárias, Eli, não são obviedades.
Nadja Reis disse…
Já participei da Lihs(tinha inscrição no site),bem como fui leitora do blog Bule Voador por aproximadamente 8 meses.De modo que,conheço as principais ''peças'' da engrenagem da Lihs/bule.
O que foi dito pelo Marcelo Esteves neste comentário que foi transformado em post, corresponde fielmente a realidade dos fatos.
A única coisa que me deixou surpresa,foi,saber,que o mentor da idéia do sistema de castas entre ateus que reina atualmente dentro da Lihs/bule foi o senhor Gregory Gaboardi(uma atitude deveras humanista esta,não? rs).
Eli, humanistas são bons de "união" quando você enfia dogmas nas cabeças deles. Exatamente como religiosos fazem.

Aliás, só falta vocês pedirem dizimo, criarem um local de encontros e começarem a cantar inos. Porque, de resto, já estão iguaizinhos a nazivangélicos como Malafaia.
Anônimo disse…
Muito infantil e vaidosa essa discussão..
Gostaria de dizer aqui que eu conheço o Eli virtualmente há um bom tempo, talvez nem me lembre exatamente desde quando. Ele sempre foi uma pessoa equilibrada em seus comentários e com uma visão mais ampla da questão do ateísmo.

Minhas críticas dirigidas a ele não tem um cunho pessoal e muito menos absoluto: eu apenas estou apontando situações específicas nas quais, no meu entendimento, ele errou. Casualmente, parece que muitas pessoas concordam comigo em minha interpretação de algumas de suas atitududes como incorretas.

Meu objetivo ao criticar o Eli não é destitui-lo da LiHS ou impedir uma possível carreira política sua, mas apenas argumentar com ele no sentido de revisar aquilo que eu, juntamente com muitas pessoas, penso estar equivocodo. Acredito que minha atitude tem um caráter de correção fraterna, e não de declaração de guerra.

Como se isso não bastasse, o Eli tem ao redor de si pessoas que eu admiro profundamente, como a Åsa Heuser e o Kentaro Mori. Esta eu, inclusive, mantive por muito tempo em minha lista de amigos virtuais, embora estejamos recentemente afastados.

Juntando tudo isso, a amargura que se formou nesse debate me deixa profundamente decepcionado. Não apenas porque me afasta de pessoas que eu admiro (os três), mas também porque revela um soerguimento sectarista que não vai beneficiar a ninguém.

Proponho que todos os lados deponham as armas e trabalhem em prol do bem comum, pelo menos os lados que têm objetivos comuns. Em relação ao Daniel, por exemplo, embora em vários momentos eu o tenha criticado acidamente e muitas vezes tenha achado equivocadas suas opções, eu reconheço que estamos do mesmo lado e temos os mesmos objetivos. Por isso, desde que ele parou com aquela bobagem de ateus vegetarianos eu deixei de provocá-lo porque reconheço que a ATEA, em vários momentos, me representa e atua em prol de meus direitos enquanto brasileiro, secularista, ateu/agnóstico (no sentido que o Russell entendia os dois termos). Se a LiHS tem objetivos semelhantes aos da ATEA, por que não encontrar um terreno comum de atuação? Partidos políticos diferentes se formam a partir de projeots políticos diferentes, mas eles costumam coligar-se em prol de objetivos comuns.
Unknown disse…
Isso é o bom de ser ateu, não é virarmos um grupo, para nos tornarmos iguais as religiões que tanto detestamos, mas sim esse espirito livre que nós deixa ser quem somos.

Mas realmente deixa para os humanistas quererem julgar quem é ou não é ateu segundo suas regras...se você deseja uma religião sem deus vire um humanista do bule
Andrea Perdigão disse…
É irrelevante o fato de o Marcelo Esteves ter pedido ou não para ser promovido a membro emérito. Não é esta a questão.

Particularmente, sempre gostei dos textos dele e sei que fez muito pelo Bule Voador.

Mas a questão é uma organização do porte da LiHS promover alguém a Membro Emérito, supostamente sem merecimento.

Muito mais sério e comprometedor, creio eu, é o presidente desta organização vir a público divulgar isto.

Então, eu me dirijo, com todo respeito, aos DEMAIS DIRETORES da LiHS e gostaria que eles esclarecessem a mim e aos leitores deste blog.

__ Marcelo Esteves NÃO MERECEU ser membro emérito?
__ Se NÃO MERECEU, por que foi promovido?
__ Se MERECEU, o que vocês têm a dizer sobre o posicionamento do presidente da LiHS?

Isto não é uma provocação, mas tendo em vista o destaque que o presidente deu ao assunto, gostaria que os DIRETORES dirimissem a minha dúvida.

Pois parece que o Eli Vieira conseguiu enfiar a si próprio, a LiHS e aos ateus que representa em um beco sem saída. Vejam só:

__ Caso a LiHS tenha promovido uma pessoa que NÃO MERECIA ser Membro Emérito, ela não é uma organização séria.

__ Caso a LiHS tenha promovido uma pessoa que MERECIA ser Membro Emérito e seu presidente vem a público dizer o contrário, ela não é uma organização séria.

E então?

Andrea
Nadja Reis disse…
Eli Vieira costuma perseguir pessoas(eu inclusa).Já perdi a conta de quantas vezes ele usou seu Twitter pessoal para atacar a minha pessoa.
Quando leitora do bule,lembro que certa vez o vi chamando outro leitor do blog de raeliano,apenas porque,este,não concordava com a opiniões dele.

Ele costuma usar de chacota,deboche,ridicularizações contra todos aqueles que,ou discordam do que ele diz,ou pessoas de quem ele simplesmente ''não vai com a cara''.
E adora também jogar a opinião pública contra seus desafetos,como é o caso do texto contra o Daniel Sottomaior.
Não se enganem com Eli Vieira,ele não está no movimento ateu para unir,ele está para dividir.
Conspiratus disse…
Paulo Lopes, seu humano incompetente, ordeno que aumente a capacidade de seu servidor. Ele está quase negando serviço.
José Geraldo Gouvêa, pode sonhar, é permitido. Mas eu segui por quase um ano inteiro isto.

O que consegui do sr. Eli Vieira foram apenas agressões pessoais, perseguição e tudo o que tem de mais sujo e baixo.

Mas... É direito seu esperar pelo melhor o que, eu, infelizmente já não espero mais.
Anônimo disse…
Sou muito bem representado pela ATEA. Obrigado!
Ainda bem que aqui não vão poder deletarem meu post.
O que precisamos é de carisma. De humanismo. E a humanista secular é DITADURA! Ou concordem comigo, ou você é um asno. Ou diga amém a minhas idéias irracionais ou xô daqui. Ainda querem que saiamos dizendo amém como zumbis.

Participo de alguns fóruns e nunca vi tamanho desrespeito quando se trata do humanismo secular da LIHS. Que não honra o próprio nome.
Anônimo disse…
No meu caso foi no caso da USP onde eu argumentei o seguinte: "Entendam brigar pela legalização da maconha é uma coisa. Querer tirar a PM do campus ainda mais usando de estopim a maconha é outra coisa. Culpar o Rodas(O Reitor) de ser corrupto é outra coisa.

Temos 3 coisas diferentes, que juntas podem servir para um descontentamento geral.

Porém .... " O Rodas é um fdp, corrupto que fez um acordo com o estado que cedeu a pm para proteger o campus. Logo como foi o Rodas que fez o acordo fora PM!" "Crimes aconteceram enquanto a PM já estava aqui, o declínio de 60% na criminalidade nada tem haver com a PM no campus, pois a mesma prendeu meus amigos usando maconha." E lhes apresento o estopim: "Estamos descontentes com o Rodas. Ele é um safado sem vergonha que rouba e desvia verba. Com a criminalidade alta dentro do campus ele fez um acordo com a PM e nós somos uma autarquia, quem ele pensa que é? Será que não sabe que o Batman já andava fazendo nossa segurança? Porém agora a PM prendeu nossos amigos que estavam a usar de maconha em local público. Mesmo sabendo que a substancia é proibida por lei, o Batman nunca nos prendeu! Isso é o fim.. a gota que faltava. Bora pro carnaval galera!" .

Estopim no figurativo = Fig. Causa imediata que faz deflagrar um movimento, uma reação. = M _ _ _ N _ A.

Poderiam ter definido o estopim certo, o dia certo, e a forma certa de protestar contra o reitor. Porém escolheram o dia errado(mesmo do estopim), o estopim errado e a forma errada."


O contra argumento apresentado pela LIHS e de FORMA LITERAL: "Carl Sagan usava maconha... os estudantes da USP estão certos!"
WTF!?!?!?!?
Depois fui chutado tive meu comentário removido e fiquei meio que banido da página do facebbok até dois dias atrás.

O Detalhe é que só tive uma divergência de opinião.
"Antonio Scagliarini Neto:

O contra argumento apresentado pela LIHS e de FORMA LITERAL: "Carl Sagan usava maconha... os estudantes da USP estão certos!"
WTF!?!?!?!?"

O Eli vieira já defendeu o uso de argumentum ad verecundiam publicamente, numa twittcam feita por ele em nome do Bule Voador. Queria mais o que?

Bule e LiHS não têm a menor credibilidade. Eis o ponto. ;)
Nadja Reis disse…
Se a Lihs está como está(leia-se,perdendo a credibilidade aos poucos,vide o lamentável e vexatório caso da enfermeira evangélica que teria tentado matar um paciente ateu nm hospital),muito disso se deve a figura ditatorial,inflexível e irascível de seu presidente,o senhor Eli Vieira.

Lembro que quando fiquei sabendo que estavam abertas as inscrições para membros da Lihs,eu(apesar de já não estar gostando de algumas coisas ali)fiquei bastante entusiasmada com a idéia,e creio que fui uma das primeiras a se inscrever no site.
Entretanto,tal qual não foi minha surpresa,quando,certo dia,dentro do chat da Lihs,quando abordado o tema Psicanálise na visão de Lacan(eu que sou estudante de Psicologia,e isso já era de conhecimento do Eli)vi o mesmo desatar a ''detonar'' com o Lacan(na frente dos demais presentes no chat),com a Psicanálise,usando mesmo de tom de deboche para com a Psicologia também,o que,eu,particularmente tomei como uma grosseria,e até,também,uma tentativa dele de me humilhar em público(dado o fato de que nós já havíamos conversado algumas vezes,e ele sabia qual curso eu fazia).Isso foi em abril deste ano.Esperei um tempo até que ele se dignasse a pedir desculpas(que,óbvio,não vieram),e então,resolvi,depois de muito pensar,desfazer minha inscrição na Lihs,bem como,deixar de frequentar o bule.De la´pra cá minha começou a longa história de inimizade e desentendimento entre eu e ele.

O que quero dizer com tudo isso é: Marcelo Esteves tem razão no que diz,e é bom que a comunidade atéia fique atenta quanto à isso.
Anônimo disse…
As partes envolvidas no debate estão criando uma guerra santa.
O que é hilario.
Mas mostra a miseravel condição humana com talento para a contenda.
Marcelo Esteves disse…
Caro Paulo Lopes

Em nenhum momento "protestei" pelo fato de o meu comentário ser transformado em post. Caso não concordasse com isto, pediria gentilmente que fosse removido.

A minha preocupação estava em salientar que o local é irrelevante, pois minha intenção foi postar uma crítica e, não, "roubar o foco de quem roubou o foco".

No mais, só me resta parabenizá-lo por permitir e incentivar o debate aberto e franco.

Forte abraço!

Marcelo Esteves
LEGIÃO disse…
Antonio Scagliarini, o detalhe é que você é um maconheiro!

Você é responsável por muitas mortes de garotos no Tráfico de Drogas. Vocês e seus amigos playboizinhos financiam assaltos, latrocínios, furtos, invasão de residências, sequestros...

As Crackolândias do Brasil são obra de vocês, vagabundinhos de classe média, que tem oportunidade de estudar numa faculdade pública, mas em vez de estudar se propõem a enriquecer traficantes.

Me explique, Maconheiro, por que o Brasil nunca ganhou um Prêmio Nobel ou uma Medalha Fields.

Pode deixar, eu tenho a resposta: É porque os filhinhos de papai não estudam, eles preferem encher a cabeça de drogas.
Vinícius E. disse…
Sinceramente eu acho que tudo isso já passou do limite. Tudo começou com aquela discussão ridícula sobre o significado etimológico do que é ateísmo e como a Najma brilhantemente apresentou: atualmente parece que existem pessoas que tentam dividir o chamado "alto clero" do "baixo claro" ateu. Não me interessa tentar encontrar significados etimológicos para meu ateísmo, eu apenas não acredita em divindades. Ponto!

Com relação a esta postagem em específico eu não vou me manifestar sobre o que acho a respeito do Eli. Não o conheço e não acompanho seu trabalho, mas eu tenho que concordar em gênero, número e grau com algo que Marcelo Esteves disse sobre o Bule Voador: é um site ótimo em muitos aspectos, mas se tornou um ambiente intragável para visitar. Faz muito tempo que não visito e não pretendo voltar.

O motivo foram os que o Marcelo apontou: extrema falta de educação, ataques pessoais e muitas vezes infantis de alguns membros daquele site, principalmente do tal "Boni". Certa vez, em meio a uma discussão política nos comentários de uma postagem, eu vi uma leitora que apresentava seus argumentos respeitando a todos ser chamada de idiota, retardada e coisas piores por esse Boni (e que posteriormente editou seu comentário).

Eu li todos os comentários daquela postagem e a moça discordava da opinião de alguns, mas sempre de forma extremamente polida, mas ela foi alvo de ataques completamente infantis. Como ela mesma respondeu em seguida DE FORMA COMPLETAMENTE EDUCADA: quando alguém precisa apelar para ataques pessoais para mostrar seu ponto de vista, isso só prova que na verdade você não tem argumento algum.

Parabéns Paulo Lopes, pelo ótimo blog e por dar espaço para Eli e Marcelo mostrarem seus respectivos lados da história.
Avelino Bego disse…
Eu não me sinto representado, na condição de ateu, nem pelo Eli, nem pelo Daniel.

É evidente que algumas coisas ditas pelos dois podem ser coerentes com a linha de pensamento que sigo.

E não custa nada repetir: ateu é uma pessoa que não crê em NENHUM deus e nas lendas que os envolve, só isso.

E olhe que existem ateus que nem cético o são: acreditam em fadas e até mesmo em duendes...

Não gosto de quem fica dizendo como um ateu deve se comportar, ou mesmo em querer organizar quem pensa dessa forma.
Avelino Bego disse…
Em tempo: vocês não acham que essa "disputa" está ficando cansativa?
Mário,

na minha posição, a atitude sonhadora é apenas uma maneira de jogar a bola para as duas organizações e dizer "só depende de vocês". De mim é que não depende... Não vou ficar criando marola.
Anônimo disse…
Aleluia irmãos! Bem vindos ao mundo dos crentes! É assim que os pastores fundam novas igrejas!
Unknown disse…
bem vindo a igreja do bule voador
Anônimo disse…
"E olhe que existem ateus que nem cético o são: acreditam em fadas e até mesmo em duendes..."

Pior, acreditam no socialismo, livre mercado, racionalização da humanidade, entre outras utopias...
Eu só acredito mesmo em 2012 (queria muito que fosse verdade, só assim eu iria me poupar de certas merdas que vejo)
Anônimo disse…
A ATEA me representa.... todos erram, discordaremos várias vezes.
Mas a LIHS... eu me sentiria como se fosse um seguidor do Inri Cristo, onde o senhor Eli se acha o filho do "Pai".

Após o episódio não tive dúvidas me associei a ATEA e sou contibuinte de bom grado.

Continuo compartilhando as mensagens e ideias da LIHS que eu concorde. Já as duvidosas não. E se eu questionar já sei o fim!
Caruê disse…
Freqüento o Bule a 2 anos, também freqüentei a ATEA por alguns meses logo no auge da pregação do vegetarianismo. Parei de postar Bule por uma questão dos meus comentários serem detetados segundo o bule por uma questão de problemas técnicos. Desconfio da censura, muitos desconfiam, ateus tendem a ser descrentes e desprovidos de senso de autoridade. O mínimo que esperava foi um pedido de desculpas sinceras pelo ocorrido e não um texto tirando sarro de todo o transtorno causado postado pelo Eli.
Ao que tudo indica este post acabou destinado a lavagem de roupa suja. Da para sentir uma aura maligna saindo dos comentários.
Avelino Bego disse…
Esse lance de apagar comentários no Bule é uma reclamação recorrente.
Anônimo disse…
engraçado... ateus militantes "internéticos" passam boa parte do seu tempo acusando religiosos de falta de lógica, de falta de conhecimento, às vezes até atacando diretamente alguns expoentes mais famosos de certas religiões (como os Malafaias ou Macedos que há por aí).

mas quando um alguns ateus resolvem criticar outros ateus, os criticados parecem que se sentem, de certa forma, intocáveis, acima de críticas, nervosinhos...

ser ateu não exime ninguém de ter posicionamentos irracionais ou falaciosos, tampouco os exime de serem por isso criticados por outros ateus.

e o fato de uma organização ou um blog formado majoritariamente por ateus publicar meia dúzia de textos criticando outros ateus não quer dizer que estão tentando enfiar goela abaixo o que quer que seja. Não gostou de ser criticado? É simples, tente refutar a ideia central da crítica.

Se não conseguir, qual o posicionamento mais honesto, pelo menos para quem diz prezar pela lógica e pela razão?

Pimenta no dos religiosos é refresco, né?
Eli Vieira:
«Estou com P. Z. Myers e o resto dos racionalistas ao rejeitar formas irracionais, intolerantes e anti-humanistas de ateísmo, sem falar das ilógicas.»

Que não queiram envolver-se com elas ou promovê-las, é de direito, e faz todo sentido.

Já pretender alterar a acepção atual do termo "ateísmo" para excluí-las me parece um tanto fora de propósito.

Se se quer promover o "ateísmo racional" (ou o "racionalismo ateu", use-se essa locução e pronto.
Unknown disse…
Ah, gente, o que é isso? Estão querendo criar uma rixa ATEA x LiHS? Ambas estão fazendo um grande serviço em divulgar o ateísmo, agnosticismo e não-religiosidade em geral, lutando contra o preconceito, promovendo debates, lançando opiniões importantes social e politicamente...
Baixo nível é ficar botando lenha nessa fogueira! Não vamos fazer uma disputa no nível de Universal x Internacional ou Macedo x Malafaia, né? =(
Paulo Lopes disse…
Esteves, pesou na minha avaliação para colocar o seu comentário em destaque o fato de que eu precisava de um contraponto à crítica de Eli ao Daniel. O blog necessitava desse equilíbrio.

Na minha opinião, a polêmica tem sido excessivamente emocional e muito focada em pessoas em vez de se restringir às ideias.

Ainda assim acho que ele vale a pena porque expõe as nuances do ateísmo ao um público maior (este blog tem a média de um milhão de acessos por mês).

Também vale a pena porque mostra como se comporta a militância ateísta brasileira.

Abs.
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Avelino Bego disse…
Anônimo disse...
engraçado... ateus militantes "internéticos" passam boa parte do seu tempo acusando religiosos de falta de lógica, de falta de conhecimento, às vezes até atacando diretamente alguns expoentes mais famosos de certas religiões (como os Malafaias ou Macedos que há por aí).
----------------------

Religiosos AFIRMAM que o objeto de crença deles (deuses) se justificam pelo Argumentum ad ignorantiam.

Onde há Argumentum ad ingorantiam nesta discussão?

Onde há aqui, pessoas afirmando algo pelo simples fato de não sabermos como algo ocorreu?

Não deturpe a discussão, por favor.
Anônimo disse…
Putz esse Eli só sabe fala ad hominem aqui, ad hominem aco-lá!

Sou ateu, é não preciso de um cartilha com pré-requisitos para ser aceito como um ateu, na sua concepção merda, "verdadeiro".

Não acredito em deus, é ponto. Não preciso ler dezenas de autore e filósofos, pra me classificar como um ser humano ateísta!
Gregory Gaboardi disse…
Para começo de conversa, que eu saiba a LiHS não é rigorosamente uma organização ateia (tanto que ela tem membros teístas): é uma organização que defende o humanismo e o secularismo. A LiHS é "laica", portanto, condenar a LiHS ou o Bule Voador porque eles estão "atacando" os ateus, tentando criar "castas", é um despropósito. A LiHS poderia continuar muito bem tendo apenas uma minoria de ateus (ou ateu nenhum) sem qualquer tipo de "casta".

De qualquer maneira, esta "definição elitista" de ateísmo que está sendo promovida está sendo promovida porque: 1- ninguém conseguiu mostrar porque ela não deveria ser aceita e porque a outra definição deveria ser aceita (dizer que ela é "elitista" e xingar o Eli não são lá críticas muito decentes), 2- poucos notaram que nela não há nada de "restritivo", a não ser que seja uma medida restritiva concluir que pedras, pessoas que nunca tiveram contato com religiões ou alienígenas não são ateus ou ateias. Quantos leitores Dawkins perderia ou quantos membros a ATEA perderia?

Tudo o que está se pedindo é para que se pense sobre os argumentos. Ateísmo é ausência de crença? Mostre, e mostre porque os argumentos contrários não se sustentam. Pronto!

Alguns estão transformando toda essa discussão em pretexto para ataques pessoais e outros problemas alheios (insatisfação com o Bule, querelas com o Eli, o que for). Esta discussão precisa ser sincera: as atitudes do Eli são uma coisa, os argumentos para a definição de ateísmo como crença são outras, as brigas em comentários do Bule outra, e assim vai, uma crítica contra um não serve como crítica contra o outro, escolham os alvos que vocês realmente querem atacar e argumentem devidamente.

Sobre ser o mentor e não sei o que lá, isso é uma piada. É, estou conspirando para criar uma elite ateia, afinal eu odeio as pedras e quero ver elas como ateus inferiores.

O Marcelo me decepcionou muito. Recentemente fui conversar com ele no Facebook porque não estava ciente destas discussões e problemas que surgiram e ele foi incapaz de me responder sequer educadamente, debochou e me bloqueou. Profundamente decepcionante partindo de alguém que antes tinha discussões honestas comigo, era estimulante e inclusive concordava comigo em inúmeras das coisas que agora critica cegamente (ele até revisou algumas formulações iniciais de um texto que escrevi sobre tal questão).

Foi realmente uma grande decepção.
Anônimo disse…
Eu até gosto blog Bule Voador e da Liga, já que tenho interesse na maioria dos assuntos postados, e acho bacana a ideia dos ateus e agnósticos em geral estarem envolvidos em causas humanistas em geral.

No entanto, eu tenho que concordar com este texto: Eli e Francisco Boni são extremamente intolerantes com os divergentes de ideias.

Por várias vezes fui censurado no blog Bule Voador pelo simples fato de discordar. Como exemplos, discordei sobre o assunto dos livros do MEC, dos comerciais direcionados p'ra crianças e do atual e polêmico assunto sobre Belo Monte. É engraçado a maneira que eles te acusam de trollagem e atacam sua persona com falácias, mas sempre fingindo que é o suposto troll que usara falácias. Eles apagam os comentários e não demonstram o motivo ou onde há trollagem.

Ainda bem que eu descobri que eu não fui e nem sou o único a ter se sentido ofendido com este tipo de atitude deles. Você entra no blog deles de boa-fé e faz um comentário com outro ponto de vista e "cabum", vc será sacaneado.

O Eli eu vejo fazendo bem menos isso. O Boni, putz...

Bem, no fim eu entendi que o blog não é algo aberto e voltado para o público. O blog é particular e lá quem "manda" são eles. Então resolvi deixar de comentar lá e apenas acompanhar as edições que me interessassem. Cheguei até a fazer uma reclamação formal via e-mail, mas a censura se manteve.

O Homero, epssoa que eu sempre gostava dos comentários, ainda teve a viagem errada de dizer que eu caçava confusão lá. Quando respondi, minha mensagem simplesmente não apareceu. Não ofendi a honra de ninguém. Isso nunca. Sempre argumentei de forma honesta e clara. Mas se ser divergente em ideias é arrumar confusão para eles, então é melhor mudar o lema do Blog, de humanismo para autoritarismo.

Concordo também que esta disputa de egos é ridícula. Ateus não tem líderes, não somos um bando de ovelhas. Depois querem que doações sejam feitas. Apesar da causa ser bacana, nunca doaria dinheiro para pessoas intransigentes ao pensamento diverso.

Mordredis
Nadja Reis disse…
Gregory Gaboardi,


Decepção é ver alguém que se diz humanista tentar forçar a barra criando um sistema de castas entre ateus,com: ''ateus superiores'' e ''ateus inferiores''.Você não se envergonha de ser tão presunçoso não,rapaz?

E é justamente pelo fato de o Marcelo conhecer tão bem os ''cabeças'' da Lihs,que o que ele expõe neste comentário-post acaba tendo mais relevância.E o mais engraçado(rs),está acontecendo exatamente do jeito falou(o Eli ligou o botão de ajuda,e você,prontamente veio).




Obs:Tava demorando até a tropa de choque do soberano Eli resolver dar o ar da graça.Que coisa linda! #not
claudio disse…
Aconteceu comigo ser vítima dessa censura no twitter pelo Bule Voador. Estava debatendo sobre a questão da legalização das drogas e como estava em baseado em pesquisas garimpadas no scielo.org e condenando a legalização da maconha acabei sendo bloqueado pelo perfil do bule voador no twitter. Tive que postar no site deles e enviar um email cobrando explicações somente depois disso fui desbloqueado
Gregory Gaboardi:

"Tudo o que está se pedindo é para que se pense sobre os argumentos. Ateísmo é ausência de crença? Mostre, e mostre porque os argumentos contrários não se sustentam. Pronto!"

Simples: porque não representa a realidade. :)

Não é porque algo aparenta corretude lógica que será verdadeiro. Ex.: "O céu é rosa". Examinando de forma lógica, está correto. Comparando à realidade, NÃO. :)

Não é porque uma teoria científica apresenta uma lógica perfeita que ela será verdadeira. Ela carece, antes de qualquer coisa, de EVIDÊNCIAS, meu caro. :)

No dia que você enfiar isto em sua cabeça e deixar de viajar em filosofia, entenderá.

A filosofia é muito importante, todos devem ao menos tentar aprender filosofar. Mas daí a confundir suas maluquices pessoais com a realidade, ou tentar FORÇAR que a realidade se molde a ela, vai uma IMENSA distância. ;)
Anônimo disse…
Ateu: "Indivíduo que não crê na existência de deuses", "individuo que crê que deuses não existem" e etc. Poderia enfeitar mais, menos, tanto faz, filósofos adoram enfeitar. Nenhuma destas definições esta errada. É apenas questão de visão e gosto.

Achei meio sem noção, achar que é preciso consultar filósofos só para saber o significado de 1 palavra.

Não bastava ir conversar com Daniel em particular, para tentar convencer ele que A é melhor que B? Achei desnecessário tentar desmerecer o texto do Daniel Sottomaior.
"O artigo é um bom xingamento, mas não muito mais que isso.", por causa de algo tão tosco.

TODOS erram, já disse e vou repetir. Podemos discordar de alguns pontos, mas concordamos com muitos. Completa infantilidade brigar com alguém pela internet, só por causa de algumas divergências de opiniões.

E para quem acha que é fácil estar à frente de uma entidade ou blog, está muito enganado. Pessoas sozinhas já são difíceis de lidar, e agradar centenas ou milhares de pessoas é IMPOSSÌVEL. Então pare e PENSE, nenhum blog ou entidade vai te agradar sempre.

Eli e Daniel tiveram MUITOS acertos. E poucos erros. Só que as pessoas sempre guardam o lado negativo.

E para quem esta denegrindo o Eli em público aqui, esta tendo comportamento mil vezes pior que a crítica do Eli.

@José Geraldo
Parabens pelo comentário, de 10:08.

Rodrigo*
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Diga claramente qual é a casta que estou tentando criar ao defender que ser ateu é acreditar que não existem divindades.

Se for a casta dos ateus que pensam sobre o ateísmo, então realmente estarei criando uma casta. E não sinto culpa nenhuma neste caso.

Se você está interessada em argumentar honestamente sabe que este tipo de observação sobre "tropa de choque" e o que for (termos que são representativos de como algumas pessoas estão encarando um debate que poderia ser perfeitamente civilizado e razoável) é desnecessária, eu não estou defendendo o Eli, estou defendendo as minhas ideias. Estar de acordo com o Eli é consequência, não causa.
Nihil Lemos disse…
Perfeita colocação do Marcelo. Espero que isso seja apenas o começo para expor os podres da LiHS, que de humanista não tem muito além do título.
Anônimo disse…
Qual o problema em se receber críticas?A vaidade em excesso, por vezes, atrapalha o verdadeiro sentido de se defender ideologias!.
Adelino disse…
Me parece que as pessoas buscam ateísmo/humanismo do mundo de Platão...Tudo isso, pra mim, não passa de mediocridade. Ninguém anda suportando comentários que se afastem de suas respectivas ideias. Mediocre. Nada mais.
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Primeiro você deveria separar argumento de proposição. Não tem sentido nenhum você ficar discutindo uma proposição isoladamente e falar da forma lógica dela. Ou você realmente acha que alguém em sã consciência acredita que uma proposição é verdadeira simplesmente porque ela é gramaticalmente bem formada? Por favor, não menospreze as capacidades dos interlocutores.

E não vejo razão de ser desse seu tom hostil, mas se quer discutir neste tom não tem problema.

Enfim, o que você deveria mostrar é, por exemplo, um argumento que estabelece que ateísmo é ausência de crença, porque se você pensar um pouco sobre o que está dizendo eu poderia usar a mesma "objeção" que você usou: ah, a forma lógica está correta, mas isto não quer dizer que seja verdade, cadê as evidências?

Como você parece tê-las, não terá dificuldade para formulá-las em um argumento.
Nadja Reis disse…
Gregory Gaboardi,


Quanta polidez! Mas toda essa polidez não encobre o que você,o Eli,o Boni e o restante do pessoal da Lihs(em sua maioria) estão tentando fazer.
Acompanhei os comentários ao texto no qual o Eli ATACA o Daniel Sottomaior(como,aliás,é de praxe ele fazer como os ''desafetos''dele)e tudo que você fazia era reafirmar a idéia de que ateus tem que ter conhecimento de Filosofia para terem o direito de abrir suas bocas pra falar de Ateísmo,ateus tem que saber isso,ateus de verdade tem que saber aquilo.
Reafirmou várias vezes,citando inclusive em debate com uma moça aqui,a expressão ''ateísmo popular''.


Você sabe exatamente do que eu tô falando http://bulevoador.haaan.com/2011/11/29896/



Desça do pedestal.
Najma disse…
Sinceramente eu não sei se isso já foi comentado em parte alguma dessa discussão. Ando sem tempo nem muita disposição pra ler sobre isso. Mas, caso seja o caso, considerem essa uma tentativa minha de explicar o porquê da idéia de negar crença a Deus(ou seja, não crer, ou descrer) é a ÚNICA saída pro ateu. Sigam-me...

Não é uma vez nem duas, quando ateus falam que não crêem em Deus, algum religioso saca um riso macabro digitável e solta essa pérola:

- "Você pode não acreditar em Deus mas ele acredita em você!".

- Ãhn, como?? Sem pânico, não vou em defesa do crente... Mas vou explicar, de um jeito que eu entendo, o que o crente quis dizer. E depois vou arrematar com a única postura cabível a um ateu.

-> Num conceito metafísico(nem sei se é conceito nesse caso, mas na idéia...) Deus não existe como entidade, ele não está neste universo nem fora dele. "Ah, então ele não existe?". Não é bem assim... Ainda é pior que isso. Deus, dentro dessa idéia absurdamente inventiva e digna de um FDP com uma inteligência acima da média, é simplesmente a razão última da existência. Em outras palavras: Deus é o que empresta existência a tudo, portanto, independentemente do fato de acreditarmos na existência dele ou não, se ele empresta existência a tudo (até e principalmente a pedras...)ele não pode ser simplesmente extraído, já que se ele não tem existência per se, da mesma forma empresta existência a tudo e só por causa disso "tudo existe"(ser) ao invés de "nada existe"(não ser). Olhem a engenhosidade do "argumento". Mas infelizmente é contra isso que não podemos lutar.

Porém, existe uma saída também bastante engenhosa mas que vem sendo desprezada(não me perguntem por quê...). Se na metafísica(ah, a estrutura de todo pensamento humano...) Deus não pode ser descartado já que é ele quem, no final das contas, permite até que um ateu (e as pedras) exista(m), a ÚNICA(grifo...) saída pro ateu é simples e polidamente dizer: "Não creio nessa barafunda!"(leia-se esferas de cristal, metafísica, mitologia judáico-cristã "mind fucker").

Logo, mesmo com todo tipo de torção de naso disponível, com todo desespero de causa em questão, a ÚNICA saída ao Ateu é descrer de toda e qualquer mitologia, não aceitar o que a metafísica empurra goela abaixo, ou simplesmente alegar que Deus não existe porque está mesmo explícito ali que ele não existe, é só a razão última da existência. Não acreditar nisso também não fará diferença alguma MAS permite ao Ateu pelo menos ser coerente ao DESCARTAR TODA E QUALQUER MANIFESTAÇÃO RELIGIOSA DE SUA VIDA!!!(ribombar feérico acompanha a elevação de voz e os braços abertos ao horizonte tempestuoso...).

Estou fazendo molho. Volto depois...
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Copie e cole as passagens onde eu defendo que "ateus tem que ter conhecimento de Filosofia para terem o direito de abrir suas bocas pra falar de Ateísmo" ou emprego a expressão "ateus de verdade".
Gregory Gaboardi, as evidências são dadas, neste caso, pelos próprios ateus. :)

E DEZENAS deles já afirmaram em comentários aqui, no Bule e em tantos outros lugares que "simplesmente são descrentes". Aceite isto, engula o choro e parta para a próxima, apenas isto.

E eu falei sobre LÓGICA, não sobre gramática. Pega um livrinho de Lógica Matemática e dá uma lida. Ok? ;)

Além disso, leia sobre ciência e ceticismo. Recomendo O Mundo Assombrado Pelos Demônios - a ciência vista como uma vela no escuro, de Carl Sagan. Isto para começar apenas. Já será um ótimo ponto de partida. ;)
Anônimo disse…
Eu acho importante criticar a censura que ocorre nos blogs do Eli. Deviam encarar isso como uma crítica construtiva. Uma coisa é cortar/editar um comentário com injúria, calúnia ou difamação (crimes contra a honra). Outra coisa é censurar deliberadamente o pensamento divergente. Um total abuso de poder, mesmo que tal abuso seja legítimo e legal (o dono do blog faz o que bem entender), nunca será ético, por impedir a isonomia do direito de respsta.

Eu queria fazer este tipo de crítica nos blogs citados, mas como é impossível em virtude da própria matéria da crítica, achei ótimo este post, aproveitamos para desabafar.

Mordredis.
Avelino Bego disse…
Quando posso pegar minha carteirinha de ateu? (isso foi uma piada...)
Avelino Bego disse…
Deuses são ideias que não me sinto obrigado a aceitar.

Deuses, coelhinho-da-Páscoa, duendes, gnomos...

Pois os argumentos à favor dos mesmos são fraquíssimos.
Avelino Bego disse...
"Quando posso pegar minha carteirinha de ateu? (isso foi uma piada...)"

Eu também quero a minha, senão vou bater o pé e chamar minha mãe!!! MANHÊÊÊÊÊÊ! [Eli_mode_off]
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Você não vai ser capaz de formular as "evidências" em um argumento? Teu argumento é: Se dezenas de sujeitos que se declaram ateus dizem que são descrentes, então ser ateu é ser descrente. Dezenas de sujeitos que se declaram ateus dizem que são descrentes. Logo, ser ateu é ser descrente.

Sério que é isso? Premissas ridículas. Troque "ser descrente" por "ser feliz" e veja o resultado. Do mero fato de indivíduos (por mais numerosos que sejam) afirmarem que algo é de certa forma não segue que seja assim.

Eu não tenho choro nenhum para engolir, no máximo vou ter que engolir o riso.

Sério que você acha que pode ensinar lógica? Se você já deu as lidas que recomenda, prova aí que P->P. Prova aí, é bem fácil (qualquer estudante de lógica com o conhecimento básico sabe), pode ser tanto por sistema axiomático quanto por dedução natural. Vai lá campeão.

Você é que está muito atrás do ponto de partida e nem se deu conta ainda...
Nadja Reis disse…
Gregory Gaboardi,

pois bem,aqui está:

''Se o que importa não é o ateísmo ser uma posição clara e racional, mas sim ser popular (inclusive entre as pedras e as crianças que, neste caso, nascem ateias né?), então eu faço questão de não ser considerado ateu, de não fazer parte de algo que se dissemina desta maneira, sem avaliação crítica. E, sei lá, se você acha que no fim não há diferença entre o crente e o ateu que estuda, então você deve achar que no fim estudar nunca faz muita diferença mesmo, os físicos podem desligar o LHC e ir apenas divulgar suas ideias, pois as discordâncias entre eles no fim terminarão em argumentos de autoridade, o que interessa é ficar popular.''

Aqui você fala em ''ateísmo ser popular'' e ''ateu que estuda''.

Outro trecho interessante:

''Aliás, dizer que o ateísmo não exige investimento é mera petição de princípio: ainda estou esperando mostrarem que ateísmo é ausência de crença ou porque não pode ser crença na inexistência.''

Ateísmo exigir investimento? Para ser ateu precisa-se ter/ser algo além de não crer em divindades ou no sobrenatural? Hummm...Sinto cheiro de falácia...






Mais claro,impossível.Sectarismo puro.
Gregory Gaboardi disse...

"Mário César Mancinelli de Araújo,

Você não vai ser capaz de formular as "evidências" em um argumento? Teu argumento é: Se dezenas de sujeitos que se declaram ateus dizem que são descrentes, então ser ateu é ser descrente. Dezenas de sujeitos que se declaram ateus dizem que são descrentes. Logo, ser ateu é ser descrente.

Sério que é isso? Premissas ridículas. Troque "ser descrente" por "ser feliz" e veja o resultado. Do mero fato de indivíduos (por mais numerosos que sejam) afirmarem que algo é de certa forma não segue que seja assim."

Repito: aprenda o que é CIÊNCIA e o que são EVIDÊNCIAS. Aí a gente volta a conversar. :)

E, sim, engula o choro. :)
Monstro Nerd disse…
"A falta de abertura de reconhecer erros não exime ninguém de estar errado."

Espero que o senhor Eli "foi apenas um adjetivo espirituoso" aprenda a seguir esse auto-conselho
Anônimo disse…
Ateus não deveriam ficar divididos, penso que não é uma coisa boa.

Vejo tantas pessoas inteligentes por aqui que ao invés de compartilharem idéias e ajudar aqueles que ainda tem dúvidas com relação as suas idéias e opções de escolhas, ficam fazendo ataques pessoais uns contra os outros.

Penso que não irão chegar a nenhum resultado lógico e racional.

Repito, vocês são pessoas inteligêntes e lógicas, usem o conhecimento que adquiriram ao longo dos anos em prol de um mundo mais humano e feliz. ;)

Abraço a todos(as)!

Romulo.
Monstro Nerd disse…
Romulo, está acontecendo uma coisa pior que divisão, estão construindo os pilares para uma "elite" ateísta, com modelos de conduta, autores obrigatórios, escolaridade mínima e tudo o mais.
Muito bem, já que a coisa chegou a esse ponto, vamos botar tudo em pratos limpos. Começo pelo Eden:

Ah, gente, o que é isso? Estão querendo criar uma rixa ATEA x LiHS?

Acho que não. Esta rixa já existe, e há bastante tempo. Começou quando o Daniel Sottomaior cometeu a maior bola fora de toda a sua vida ao tentar associar ateísmo com vegetarianismo. Muita gente se afastou dele, inclusive eu e o Eli. Alguns fundaram a LiHS, que tinha justamente o objetivo contrário ao da postura da ATEA. Enquanto a ATEA "vegetariana" estava segregando e restringindo o rótulo de "verdadeiro ateu", a LiHS surgiu com uma proposta de incluir até mesmo quem não fossem ateu nem agnóstico, mas fosse um aliado útil na luta pelo secularismo. Com o tempo, à medida em que o Daniel percebeu seu equívoco e passou a se concentrar no essencial, a ATEA começou a recuperar credibilidade e a LiHS então passou a tentar se diferenciar dela por outras formas. Não acompanhei muito a história das duas desde então, mas a rixa existia desde o começo e os recentes episódios mostraram que ainda está viva.
Agora uma resposta ao Gregory Gaboardi, para ele parar de se sentir ultrajado pela "falta de embasamento" das críticas aqui apresentadas.

De qualquer maneira, esta "definição elitista" de ateísmo que está sendo promovida está sendo promovida porque: 1- ninguém conseguiu mostrar porque ela não deveria ser aceita

O simples fato de ser elitista, para pessoas como eu, é motivo 140% (*) suficiente para que eu a rejeite.

Tudo o que está se pedindo é para que se pense sobre os argumentos. Ateísmo é ausência de crença? Mostre, e mostre porque os argumentos contrários não se sustentam. Pronto!

Mas a gente mostra e você não lê, Gregory. Por que, cacete, você pede respostas mas as ignora? Mas como hoje é domingo e eu estou sem nada melhor para fazer, vou responder pela quinta ou sexta vez.

1) O ateísmo só pode existir em relação ao teísmo
1.1 - pois não se pode negar um conceito ignorado ou não proposto
1.2 - portanto, é preciso definir o teísmo para em seguida aceitá-lo ou rejeitá-lo
2) A aceitação da ideia de Deus corresponde ao teísmo
3) A rejeição da ideia de Deus, dependo da maneira como é formulada, pode ser:
3.1 - agnosticismo, se tomada num sentido rigorosamente epistemológico
3.2 - atéismo, se tomada como uma extrapolação razoável, acessível ao senso comum
4) Porém, como diz o artigo da SEP, que eu pedi quatro vezes que você lesse, mas VOCÊ NÃO LEU, a proposição teísta depende de um fator importante: um conceito "adequado" de Deus.
4.1 - Um conceito "adequado" de Deus é um que seja filosoficamente coerente
4.2 - as religiões não propõem conceitos "adequados" de Deus porque suas ideias não podem sequer ser aceitas por outras religiões,
4.2.1 - donde se conclui que um conceito de Deus a respeito do qual não é possível um consenso é "inadequado"
4.2.2 - mas um conceito adequado de Deus deveria se limitar aos aspectos essenciais
4.2.2.1 - então o debate todo deve se concentrar nos atributos essenciais de uma divindade
4.2.2.2 - como ainda não se obteve esta definição de forma precisa, segue-se que não existe crença racional em divindades, mas apenas visões particulares
5) Desta forma, ao não aceitar nenhuma das visões particulares sustentadas pelos crentes, o ateísmo está numa posição confortável para dizer-se "ausência de crença em divindades", ainda que esta definição seja melhor expressa, em certos casos, pelo termo "agnosticismo".
6) Disso NÃO SE SEGUE que um ateu deva ser isento de quaisquer crenças, o que define o ateísmo não é uma racionalidade absoluta, que proteja o ateu de equívocos, falácias ou "falta de embasamento". Esta racionalidade é um ideal desejável, claro, mas sua ausência não desqualifica ninguém de ser ateu, enquanto tal pessoa prossiga recusando-se a crer em divindades POR QUAISQUER MOTIVOS, mesmo "birrinha".

(*) Referência às eleições russas.
Esta discussão precisa ser sincera: as atitudes do Eli são uma coisa, os argumentos para a definição de ateísmo como crença são outras, as brigas em comentários do Bule outra, e assim vai, uma crítica contra um não serve como crítica contra o outro, escolham os alvos que vocês realmente querem atacar e argumentem devidamente.

Você tem toda razão. Não acho certo misturar temas (inclusive porque isso pode ser acusado de falacioso: "olha o avião" ou "defesa Chewbacca") e acredito que a definição precisa do assunto é o primeiro passo em qualquer discussão racional. Desta forma, para ser honesto com todos aqui, vou definir claramente qual é o meu ponto:
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse…
Pra mim vcs estão brigando feito mulherzinhas por causa de um homem. Sou atéia e peguei raiva desse tipo de ateus. Eu lia esse blog sempre, por conta disso, me decepcionei com essa discussão mais do q infantil. Esperava mais de vcs. Nem conheço esse tal de Eli Vieira, e nem quero conhecer, pelo jeito, ele gosta mesmo eh de se auto promover. Jah vi mta coisa dele por ae na net. Reprovo. E cansei de ver essas briguinhas fúteis por ae. Jah deu, cansou.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Kentaro Mori disse…
Não li todos os comentários, mas como responsável pelo projeto HAAAN que hospeda o Bule Voador desde seu início, posso assegurar que ele foi criado pelo Marcelo Esteves, que posteriormente o transferiu, por muitas mãos e colaboradores, até chegar à LiHS presidida por Eli Vieira, onde continua sendo um blog excelente.

Também posso assegurar que o Bule Voador sim passou por problemas técnicos, incluindo o envio de comentários. Não posso garantir que nenhum comentário tenha sido bloqueado indevidamente, mas posso assegurar, sim, que vários comentários foram perdidos por problemas técnicos.

Infelizmente, há um problema de relações públicas como houve desde o início da STR. O Bule Voador cresceu tanto justamente por, por muito tempo, lidar de forma extremamente positiva com isso. Recentemente, contudo, pelo visto vários erros estão sendo cometidos neste aspecto.

Isso ainda pode ser revertido, e espero que se reverta.
Monstro Nerd disse…
A única coisa que o Eli e o Gregory estão conseguindo é mostrar que tem gente muito mais coerente e racional que eles por aí, a exemplo do Sr. José Geraldo.
Livio Maynard disse…
Mais um exemplo do porquê que eu repudio a palavra "ateísmo"... Olha o tamanho da confusão que ela causa.
Deveria ser abolida. Existem apenas ATEUS e pronto.
Senhora Crente disse…
PROTOCOLO DA CRENÇA DESTRUTIVA

Passo 4: Exploração de Vulnerabilidades.

Todo ateu tem orgulho de ser completamente racional.

Assim como uma pessoa de uma perna só é considerada deficiente, são deficientes aqueles que se apoiam só na racionalidade. Esta pode ser atacada por meio de formulação de argumentos contraditórios que não tenham solução racional.
Anônimo disse…
Gostei da resposta do josé Geraldo. Sobre a resposta do Eli ao Daniel, eu reparei outro erro (pelo menos a meu ver; me corrijam se isto não for um erro):

"Definir ateísmo como ausência de crença em deuses leva a absurdos. Por exemplo: se ateísmo é não ter crença em deuses, pedras são ateias."
Eli Vieira

Mais alguém reparou que ele atribui "persona" a pedras?

Mordredis.
Paulo Lopes disse…
Este blog transformou um dos comentários do Gouvêa no post 'Daniel talvez merecesse alguma correção, mas não a resposta de Eli'.
Celo Rosendo disse…
Vocês homens ou meninos brigando por um pirulito político adocicado?

Passou da hora de serem mais concêntricos, agirem diante de suas filosofias sem impor ao seu público tais razões e afirmações sem evidências, sem lógica.

Uma situação feia a briga que vocês fazer por atenção.

Ateu é o individuo, ele não crê que deus não existe, ele é convicto pois elaborou provas e lógicas pessoais firmes que deus não existe.

Ateismo, com os seus "ismos" é filosofia, que admite crenças, militarismos, e genialidade de líderes dogmáticos, e neste caso a forma admite, acreditar na não existência de deus.

O ateu sente a ausência de deus, pois para si confirma-se a afirmativa convicta e verdadeira em seu conceito, sem precisar de filosofias e seus "ismos" impostos por falsos líderes iguais a vocês.

Deixando claro, qualquer líder é aquele que é seguido pois suas ideias são aceitas por senso comum.
Paulo, por favor, permita-me editar o texto então, porque algumas coisas que eu escrevi eram muito específicas deste tópico, e ficaram estranhas fora de contexto.
Não acho feio discutir divergências. Feio é acreditar em coisas que não fazem sentido algum.

Aliás, já há algum tempo que venho tentando dizer a essa turma que tenta me representar que, se continuar do jeito que está o "movimento ateu", vou preferir me identificar meramente como "descrente".
Felipe... disse…
Ateísmo só quer dizer uma coisa NÃO ACREDITAR EM DEUSES.


Nem A+B, é só isso, igual a relacionar agnosticismo com ceticismo, não tem nada a ver querer arranjar coisas pra juntar a fé e o ateísmo é um erro gravíssimo.

Lembram quando os crentes viviam nos xingando de a no fundo você tem fé? pois é.
Felipe... disse…
Ignorem a senhora crente troll..

só um aviso.
Anônimo disse…
Excelente, José Geraldo Gouvêa,

Kentaro Mori,
sempre ouvi falar muito a seu respeito, mas o problema dos comentários do sistema não exclui a censura existente no Bule.

Fiz muitas críticas sobre a LIHS apoiar uma espécie de veganismo em seus artigos(e depois virem criticar a exaustão do Daniel sobre o caso), pedindo o fim do abate e exploração de animais de consumo, mas quando mostrei o erro lógico de que ninguém estava defendendo a vida dos peixes, ele 'estranhamente' deixou de aparecer.
O mesmo acontece 'estranhamente' quando as opiniões são contrárias em outros artigos, o qual não vou entrar em detalhes e para evitar represálias, já que o registro dos 'trolls' do blog continua eficiente... e do jeito como reagem...
Anônimo disse…
Querem saber? Estamos pensando alto, enquanto devíamos começar por baixo. Porque focar apenas em duas(três, a UNA ainda é ativa?) associações atéias no Brasil, enquanto não incentivam a criação das menores, localizadas pelo Brasil afora?
Seja em escolas ou universidades criando clubes(os crentes já fazem isso de longa data em nossas universidades e faculdades, porque não os ateus?), ou grupos prestando serviços de assistência solidária, como limpeza de vias a doações diversas?
O método de organização dos ateus americanos está dando certo, e são raros os conflitos entre esses grupos(vi algo sobre um grupo de ateus negros condenarem a homossexualidade, embora houvesse uma lésbica entre eles), há mais apoio e concorrência amistosa sobre arrecadação de doações.

Precisamos aprender com esse modelo dos ateus americanos, não ficar na rixa de 'qual o maior grupo que arrebanha gatos'.
Anônimo disse…
Sr. Eli, já conheço seu padrão, pega uma frase solta, diz qualquer coisa sobre ela, e tenta usar este mesmo expediente para atacar pessoas, conheço seus truques baixos, pois tentou me atacar com eles, tentou me difamar, e me jogar ao ostracismo, falhou miseravelmente.

Thiago Sprovieri.
Unknown disse…
Bem eu vou continuar fazendo o que eu faço,parei de ler o bule, vou continuar minha vida como ateu, e vou viver minha vida, pq felizmente ser ateu é ser livre de dogmas e regras, exceto por 1 coisa, não acreditar em divindades
Andrea Perdigão disse…
ELI MENTE DESCARADAMENTE

Eu pedi aos DIRETORES que viessem a público esclarecer se o Marcelo Esteves merecia ou não ser promovido a Membro Emérito da LiHS.

Nenhum deles se dispôs e eu sei bem a razão.

O Eli mente descaradamente! Vou dizer a todos o porquê.

Quando o Marcelo saiu da LiHS, NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ que pediu para sair.

No inicio de maio deste ano, o Marcelo pediu ao Eli para retirá-lo do quadro de Membros Eméritos da LiHS. Sabem o que o Eli respondeu?

PEDIU AO MARCELO PARA NÃO SAIR, porque Guilherme Roesler (ex-editor do Bule e eventual vice-presidente da LiHS)tornara-se desafeto do Eli (parece que este é um caminho natural, não é?)e o acusava nos fóruns da web de ser o responsável pelo fato do Marcelo ter deixado o Bule Voador.

Ele disse ao Marcelo que se saísse naquele momento, isto pegaria muito mal para a imagem dele, Eli.

Além de não sair, sabem o que o Marcelo fez? Escreveu um texto explicando os reais motivos de sua saída do Bule, DEFENDENDO O ELI dos ataques infundados do Guilherme Roesler.

Este texto foi publicado no BLOG PESSOAL do Eli Vieira, aqui: http://www.elivieira.com/2011/05/praga-de-urubu-magro-nao-pega-em-cavalo.html

(Não se preocupem, se o Eli deletar o post, eu tenho o print dele)

NA SEGUNDA VEZ que pediu para sair, o pedido foi aceito.

Então eu pergunto ao Eli e a TODOS OS DIRETORES da LiHS:

Se o Marcelo NÃO MERECIA ser membro emérito, por que o Eli não aceitou a primeira solicitação de saída? Por que pediu para o Marcelo ficar?

A afirmação feita no segundo comentário deste blog é INDECENTE, MENTIROSA, HIPÓCRITA, CÍNICA, CRIMINOSA.

Sim, sou amiga do Marcelo, com muito orgulho. E muito mais do que isso.

Somos parceiros em muitos textos que publiquei aqui no México e que A PEDIDO DO MARCELO, o nome dele não aparece nem mesmo como colaborador!

Em minhas frequentes idas ao Brasil (sou Baiana) hospedei-me por duas vezes na residência dele em Belo Horizonte e tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, bem como à esposa e a filha mais nova.

Sou confidente do Marcelo e vice-versa.

Acompanhei vários momentos dele com o Bule e a LiHS, inclusive os mais recentes. Pedi para não abandonar as redes sociais, em vão.

Eu tenho printscreen da conversa entre os dois, quando o Eli PEDIU PARA O MARCELO PERMANECER na LiHS.

Se o Marcelo me autorizar, publico tudo no Twitpic.

Não, o Marcelo não me pediu para postar nada e nem mesmo sabe que eu postando isto. Sei que ele não precisa que o defendam.

Se quisesse, ele poderia vir a público revelar o que eu disse aqui e outras coisas muito piores que o Eli também escreveu. Mas sei que ele jamais faria isso.

No entanto, eu não me conformo com tamanha FALTA DE CARÁTER do Eli Vieira!

Ao mesmo tempo, acho lamentável a TOTAL PASSIVIDADE dos diretores e até DA SENHORA VICE-PRESIDENTE DA LIHS (que é muito pródiga em comentar nos outros posts e puxar saco do presidente, mas que não deu as caras por aqui!)

E agora, Eli? Como fica a situação?

E agora SENHORES DIRETORES OMISSOS E PUXA-SACOS, como fica a situação?

Tomara que o Bule e a LiHS se explodam. Os ateus não perderiam nada, nada!

Andrea
Anônimo disse…
Parabéns ao Marcelo Esteves por mais um comentário que desmascara a LiHS-bule voador.

_____
Pedro Gabriel
Edemilson Lima disse…
"ainda estou esperando mostrarem que ateísmo é ausência de crença ou porque não pode ser crença na inexistência."

Existe o ateu forte, aquele que CRÊ na inexistência de divindades. E existe o ateu fraco, aquele que NÃO CRÊ na existência de divindades.

O ateu forte é aquele que afirma que deuses não existem. Tal afirmação não possui evidências irrefutáveis, apenas uma margem de probabilidade. Embora seja uma margem bastante alta, por si só não se sustenta como uma lei. Ninguém pode afirmar com certeza, pois sempre existirá 0,000001% de chance de não ser. Ou seja, aqueles que afirmam SABER que deuses não existem o fazem mediante um ato de FÉ. Para o ateu forte, o ateísmo é a crença na inexistência.

O ateu fraco é aquele que não acredita em divindades, mas admite que pode estar errado quanto a isso. O ateu fraco não sustenta que SABE sobre a inexistência de deuses, visto que não existem provas ou evidências, apenas probabilidades maiores ou menores. O ateu fraco é muito semelhante ao agnóstico não-estrito (empírico). Para o ateu fraco, o ateísmo é a descrença na existência.

Uma vez que é impossível provar a inexistência de qualquer coisa, considero o ateísmo fraco e o agnosticismo empírico as proposições mais sensatas a serem seguidas.

Uma coisa é crer e outra coisa é saber. Quem não crê é ateu, quem crê é crente. Quem não sabe, é agnóstico e quem sabe (ou acha que sabe) é alguém que realmente conheceu a verdade ou está apenas enganando a si mesmo.
Cresus Jisto disse…
que tal pararem de brigar e fazer um churrascão?
Eli Vieira disse…
Não existe isso de "elizetes versus sottomaiorzetes". Há mérito na resposta do Sottomaior ao artigo ridículo do Ives Gandra. Eu tomei um ponto que julguei logicamente problemático, de acordo com filósofos que se debruçaram sobre a questão e dedicaram carreiras a isso, como é o caso de Comte-Sponville. Fiz o que recomenda Russell: que, na falta de evidência em contrário, acreditemos nos especialistas. POSSO ESTAR REDONDAMENTE ENGANADO, junto com eles, mas ainda não fui convencido disso. Fui convencido, no entanto, de que este ponto no texto do Daniel Sottomaior era uma questão menor frente ao texto completo e o contexto em que foi escrito. Fiz um comentário passageiro que foi transformado em post no blog Paulopes e depois precisei não apenas justificar o post-comentário, como me defender de ataques pessoais de baixíssimo nível. Felizmente alguns dos que fizeram ataques retiraram o que disseram, fizeram críticas sóbrias, muitas das quais aceitei, incluindo esta quanto à importância da questão neste contexto apenas. A análise conceitual e a divulgação filosófica continuam importantes, mas não neste contexto. Outra coisa que aprendi é que não sou mais uma pessoa que pode fazer comentários despreocupadamente em blogs, felizmente e infelizmente. Paz a todos vocês, até aos que não descobriram que o ateísmo é uma crença, não crença sinônimo de fé, mas crença racionalmente justificada: justificada, se assim o ateu em questão quiser, e se não quiser não há porque impor nada a ele. E a LiHS não quer e nem tem poder de impor nada a quem quer que seja, e imposições em geral são posturas anti-humanistas. Podemos no máximo alegar que o racionalismo é uma coisa boa e recomendável.

Não poderei mais comentar a questão por falta de tempo.

Obrigado pela compreensão.
Paulo Henrique Serra disse…
HAHAHAHAHAHA ... o que houve com aquele Eli arrogante e prepotente que iniciou os comentários a este post? Agora ele está todo humildezinho, falando EXATAMENTE O CONTRÁRIO do que disse antes! Será que tomou um puxão de orelha de alguém? HAHAHAHAHAH ...

*******
1º ATO

"Fui convencido (SIC), no entanto, de que este ponto no texto do Daniel Sottomaior era uma questão menor frente ao texto completo e o contexto em que foi escrito."

"Foi convencido", Eli? Convencido por um esporro do Kentaro Mori, por uma esporro dos diretores da LiHS ou por um esporro daquela sua mãe católica que parece a velhinha de Taubaté?

********
2º ATO

HAHAHAHAHAHAAHA ... vejam o melhor momento da cara de pau:

AGORA: "Há mérito na resposta do Sottomaior ao artigo ridículo do Ives Gandra"

ANTES: "Não há dois lados. Definir ateísmo como ausência de crença em deuses leva a absurdos.
A definição etimológica de ateísmo é uma pseudo-definição que ignora a trilha argumentativa que uma pessoa precisa percorrer até concluir pelo ateísmo"

********
3º ATO

Versão: "Fiz um comentário passageiro que foi transformado em post no blog Paulopes"

Fato: Não foi "apenas" um "comentário passageiro" que virou post (e que poderia ser removido a pedido do Eli).

Foi principalmente um texto inteiro publicado no "fervoroso" Bule Voador: Definições de ateísmo e a divulgação filosófica - http://bulevoador.haaan.com/2011/12/31058/

********
Pano rápido!

A tragicomédia de Eli Vieira chegou ao fim!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAH
Unknown disse…
Eu adoro ver máscaras caírem e orgulhos sendo despedaçados ^^
Daniel Lenny disse…
Quando alguém como Kentaro Mori vem à público, é de tirar o chapéu. Mas não posso deixar de dizer: CHUPA ESSA MANGA, ELI!

Comentário de Kentaro Mori no Bule Voador:

Kentaro Mori, em 11 dezembro 2011 às 12:30

"Definir que a conceituação no dicionário para ateísmo é um erro é definir que todos que se declaram ateus de acordo com esse conceito são ateus em auto-engano. Por certo isso os excluirá, porque duvido que alguém gostaria de fazer parte de um grupo que de antemão o classifica como incorrendo em um erro. Por isso notei que esse posicionamento exclui de antemão boa parte dos ateus, incluindo boa parte dos que estão associados presentemente à LiHS.

Façamos uma analogia com o ceticismo, por exemplo. A definição no dicionário para ceticismo não é muito apropriada para o movimento cético moderno, derivado principalmente da abordagem de Martin Gardner e de Paul Kurtz, mas nenhum cético de bom senso diria que aquele que se declara cético pelo dicionário é “ingênuo”, “ignorante” ou se estenderia em fazer pouco deste que deseja ser seu par. O que se propôs, e foi até já mencionado aqui, foi a criação de um novo termo — no caso, o “ceticismo científico” de Kurtz — embora eu pessoalmente acredite que esses neologismos são pouco eficazes. Não vejo os brights crescendo tanto quanto deveriam.

Devemos, sim, promover definições que vemos como mais refinadas de tais conceitos tão centrais às nossas causas, mas buscando sempre não excluir e principalmente não fazer chacota dos que afirmem definições diversas que ainda tenham compatibilidade com nossa causa.

A falácia epistemológica não significa que nenhum termo pode ser definido por sua epistemologia, apenas que é um erro presumir que eles sempre o serão. O que define uma palavra é seu uso, entretanto se a epistemologia pode oferecer ainda uma conceituação aceitável, não vejo por que rejeitá-la com tanta veemência em nome de uma “higiene”, como expresso em mensagem privada. Um termo terrível, terrível, para o presidente de um movimento.

Obviamente a questão é o que é aceitável. Eu vejo como inaceitável que um grupo humanista faça chacota ou destrate um membro candidato bem intencionado que esteja simplesmente no caminho e no desejo de ser incluído. Que se dirá de membros eméritos.

Pedras são amorais? Pedras são arreligiosas? Pedras são apáticas? Pedras são ateias?"
Adailton Ferreira disse…
Parabéns Marcelo Esteves, a justiça foi feita a você. Parabéns ao Mori pela independência e integridade moral:

"Obviamente a questão é o que é aceitável. Eu vejo como inaceitável que um grupo humanista faça chacota ou destrate um membro candidato bem intencionado que esteja simplesmente no caminho e no desejo de ser incluído. Que se dirá de membros eméritos."

_ Kentaro Mori, em comentário no Bule Voador.
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Não faça com que percamos nossos tempos com estas acusações improcedentes.

No trecho que você cita eu não digo nada sequer próximo de "ateus tem que ter conhecimento de Filosofia para terem o direito de abrir suas bocas pra falar de Ateísmo", eu sequer falo em filosofia, tudo que eu faço é alegar que considero mais importante que as pessoas aceitem uma posição porque pensaram sobre ela do que aceitarem-na simplesmente por ser popular.

É até ridículo ter que chegar ao ponto de defender que as pessoas deveriam pensar sobre aquilo que aceitam ao invés de apenas aceitar por ser o que a maioria faz...

Tua acusação de que eu teria falado em "ateu de verdade" também foi improcedente.

Sobre a questão de investimento, estou falando do único investimento que pode ser feito no ateísmo: investimento intelectual, que é o mesmo que dizer que é preciso se refletir seriamente sobre o ateísmo (como se eu estivesse dizendo alguma novidade).

Ou você acha que os ateus simplesmente decidem pensar que não existem deuses (essa tua parte de coisas sobrenaturais não faz parte do ateísmo, um ateu pode muito bem acreditar em fantasmas se quiser)?

Eu pelo menos nunca vi um ateu me dizer que acha que Deus não existe porque, sei lá, deu na telha, ele nem pensou no assunto, simplesmente aconteceu.

Repetindo: Não faça com que percamos nossos tempos com estas acusações improcedentes.
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Sério que é assim que você vai fugir do debate? Que feio...

Bom, já ficou claro que você fala de lógica sem saber do assunto, talvez seja assim com ciência também. Mas, como você está me recomendando aprender o que é ciência e o que são evidências presumo que você assume que tua alegação é científica.

Sendo assim, mostre onde está a pesquisa que teve como resultado essa posição sobre o ateísmo que você está defendendo.

Caso contrário, não se preocupe, não precisa responder nada, todo mundo vai saber quem é que vai estar engolindo o choro.
Anônimo disse…
Garotos arrogantes tendem a cair.

------------------------------------------------

Eli Vieira disse:


Creio que alguns não perceberam que, uma vez que na LiHS estamos dispostos a nos aproximar de religiosos em nome do humanismo, e estamos dispostos a rejeitar erros de ateus e ateus que não admitem ser rejeitados por seus erros, estamos fazendo algo fundamentalmente diferente do que faz a ATEA.


1- Não entendemos ( só você e o pessoal da LiHS conseguem entender tudo, são a "elite")

2- Estão dispostos a uma aproximação amorosa com os religiosos (lindo isso)

3- Mas somente em nome do humanismo.

4- Ateus não errem ou serão rejeitados.

5- Aquilo que fazem é diferente da ATEA, é sim censurar e atacar outros ateus.

------------------------------------------------

Eli vieira disse para digníssimo Marcelo Esteves:

Não vejo necessidade de pedir ao Paulo Lopes que remova o post, se você não escreveu nada nele que te cause arrependimento.

Arrogância extrema, em achar que Marcelo Esteves havia se arrependido de seu comentário.
------------------------------------------------

Eli Vieira disse:

O senhor Marcelo Esteves só se esquece de dizer que ele era o único membro emérito da LiHS TAMBÉM A PEDIDO, ou seja, ele pediu para ser membro emérito, diferente de todos os outros.

Desnecessário dizer que ele precisou pedir justamente porque não merecia, o que não é o caso dos outros membros eméritos, que incluem nomes como Daniel Dennett, Maryam Namazie, Åsa Heuser, Sergio Viula e Kentaro Mori.

Nenhum desses precisou pedir ,diferente do Marcelo.


1- PROVE.

2- Se ele não merecia, entram todas as questões que Andrea Perdigão colocou em pauta.

------------------------------------------------


Eli Vieira disse...

Cassionei, qual é o problema em pedir provas?

"Alegações extraordinárias requerem evidências extraordinárias" - Carl Sagan.

PROVE que Marcelo Esteves pediu para ser um membro emérito, cadê as provas? Não gosta de pedir provas, agora é sua vez de provar.

------------------------------------------------

E por fim.

Eli Vieira disse estás três frases em momentos bem distintos:

1- A falta de abertura de reconhecer erros não exime ninguém de estar errado. (certíssimo)

2-POSSO ESTAR REDONDAMENTE ENGANADO, junto com eles, mas ainda não fui convencido disso. (hum falácia do apelo a autoridade)

3- Como eu sei que até minha ausência aqui é usada como ataque (vide post acima), aviso que me ausentarei dessa discussão, pois preciso trabalhar. (a coisa ficou feia pra mim, hora de correr).

------------------------------------------------

Este é o verdadeiro Eli Vieira, ataca as pessoas que pensam diferentes dele. E quando a coisa aperta corre.

Thiago Sprovieri.
Gregory Gaboardi disse…
José Geraldo Gouvêa,

Engraçado que a tal definição é considerada "elitista" simplesmente por não ser compreendida ou aceita pela maioria (pelo mesmo critério a teoria da evolução seria elitista entre os religiosos), mas até agora ninguém mostrou que ela é realmente elitista: ela não exige que se estude nenhum filósofo e nem exclui quem não o fizer. Tudo que segue dela é que será ateu aquele que pensa que deuses não existem e que reflete sobre isso, sobre porque pensa isso.

Enfim, discutamos as proposições que você apresenta:
1- Estou de acordo.
2- Estou de acordo. Na verdade qualificaria como a aceitação da existência de divindades, pois não precisa ser Deus e não há porque excluir o politeísmo.
3.1- Discordo. Primeiro que nem faz sentido dizer "agnosticismo tomado num sentido rigorosamente epistemológico": agnosticismo só pode ser tomado em sentido epistemológico, afinal ser agnóstico sobre a existência de deuses é defender que não há como saber conclusivamente se deuses existem ou não. Assim, discordo também que agnosticismo seja rejeição da ideia de Deus, agnosticismo é a rejeição de que seja possível saber se divindades existem ou não.
3.2- Que conversa é essa de "extrapolação razoável, acessível ao senso comum"? Que diabos é isso? Ateísmo é crer que não existe divindade alguma, simples.
4- Eu já li aquele artigo várias vezes, e provavelmente o conheci muito antes de você, pode me poupar destas observações sobre o que eu leio ou não.
4.2.2.2- Eu já disse que basta algum atributo essencial, como existir fora do tempo e do espaço. Caso que existam divindades que não tenham tais atributos, elas precisarão de outros argumentos para terem suas existências refutadas, mas disto não segue que não se possa refutar a existência de qualquer divindade só pelo fato de que poderiam haver muitas.
5 e 6- Bom, sequer compreendo como você chega até essas conclusões. Você tira da cartola que ateísmo seria ausência de crença (já que não é algo que siga das proposições que você apresenta) e que ateísmo e agnosticismo em certos casos seriam a mesma coisa. E também não sei de onde veio essa conversa de "racionalidade absoluta"...
Anônimo disse…
Ah, não imaginam a minha sensação de regozijo ao ver os ateus se digladiando! He he he he...
Gregory Gaboardi disse…
Felipe,

Ninguém está tentando juntar ateísmo com fé.

Edemilson Lima,

É falso que não se pode provar a inexistência de algo, caso contrário refute o que argumentei aqui: http://bulevoador.haaan.com/2011/10/27974/

Tudo que você coloca e a distinção entre ateísmo forte e fraco depende do seguinte equívoco: você supõe que não se pode afirmar que se saiba algo caso seja possível estar errado. Isto é absurdo. Sempre fomos, somos e seremos falíveis, não é isto que deve nos impedir de ter conhecimento e afirmar que o temos.

E saber e crer não são coisas tão diferentes: saber é crer justificadamente.

Quando acreditamos em algo porque temos boas razões ou evidências, então temos conhecimento. Não é preciso ter certeza e não é preciso que seja impossível estar errado.
Vamos passar uma borracha nos maus momentos e seguir com boa vontade, Gregory. Não precisamos provar quem tem o p***o maior, isto aqui é só uma discussão saudável que, para mim pelo menos, é também instrutiva.

2- Estou de acordo. Na verdade qualificaria como a aceitação da existência de divindades, pois não precisa ser Deus e não há porque excluir o politeísmo.

Correção aceita. Ao escrever eu estava pensando em deuses de forma geral e, portanto, "divindades" fica melhor mesmo.

3.1- Discordo. Primeiro que nem faz sentido dizer "agnosticismo tomado num sentido rigorosamente epistemológico": agnosticismo só pode ser tomado em sentido epistemológico,

Não é o agnosticismo que eu disse tomado num sentido estritamente epistemológico, mas a rejeição da ideia de Deus.

Assim, discordo também que agnosticismo seja rejeição da ideia de Deus, agnosticismo é a rejeição de que seja possível saber se divindades existem ou não.

Bem, estou me baseando em Russell, lembrando que ele faz a ressalva de que não se trata de uma rejeição peremptória, mas apenas baseada na dúvida razoável.

3.2- Que conversa é essa de "extrapolação razoável, acessível ao senso comum"? Que diabos é isso? Ateísmo é crer que não existe divindade alguma, simples.

Falácia do petitio principii. Estou argumentando para tentar demonstrar que X = A e você tenta me refutar repetindo que X = B, de forma que você só consideraria válido meu argumento se ele fosse X=B.

Extrapolação razoável é o que Russell faz ao dizer que, para uma plateia não filosófica ele se identificaria como ateu.

4- Eu já li aquele artigo várias vezes, e provavelmente o conheci muito antes de você, pode me poupar destas observações sobre o que eu leio ou não.

Ótimo. Mas eu só fiz esta afirmação provacativa porque você insistia em não responder aos meus questionamentos embasados nele, como se não o tivesse lido ou como se o estivesse deliberadamente ignorando. Bom saber que você o leu.

4.2.2.2- Eu já disse que basta algum atributo essencial, como existir fora do tempo e do espaço.

Mas o que o artigo questiona é justamente qual(is) atributo(s) é/seriam essenciais para que um conceito correspondesse a "Deus". Basicamente o que você está dizendo é que, em sua opinião, este atributo que mencionou é suficiente. Só que isto é falso. Pois um objeto aleatório que existisse fora do tempo e espaço não seria Deus porque Deus não é simplesmente algo fora do tempo e espaço, tal como não é uma bactéria escondida debaixo de uma pedra em Plutão. O que eu estou fazendo aqui é jogar para VOCÊ (e para os teístas interessados) a tarefa de me dizer o que é Deus para eu dizer se creio ou não. Nos deuses que já me foram apresentados eu não acreditei, por razões que não cabem aqui.
5 e 6- Bom, sequer compreendo como você chega até essas conclusões. Você tira da cartola que ateísmo seria ausência de crença (já que não é algo que siga das proposições que você apresenta)

Eu não disse extamente que ateísmo É ausência de crença, mas que pode ser apresentado como tal, visto que não há consenso sobre o que seria a divindade. Se não há consenso sobre a divindade, uma posição de dúvida razoável (não adesão) é plenamente justificada. Mas uma vez que haja tal consenso (ou que um conceito específico seja apresentado de forma privilegiada), então a situação pode ser diferente.

e que ateísmo e agnosticismo em certos casos seriam a mesma coisa.

Tirei isso de Bertrand Russell. Já ouviu falar?

E também não sei de onde veio essa conversa de "racionalidade absoluta"...

Veio de você e do Eli ao defenderem que um ateu precisa estar embasado, estudado, empacotado, certificado e despachado etc. Eu estou dizendo que não é preciso, para ser ateu, mais do que rejeitar a crença genérica em divindades pessoais, não sendo nem mesmo requerido a crença em sua inexistência ou a descrença em toda e qualquer divindade. Em suma, estou sendo inclusivo em minha definição de ateísmo.

Você crê que xinforínculas não existem?
Anônimo disse…
Deixe-me degustar mais uma pérola do Eli Vieira, que o Thiago Sprovieri trouxe até nós.

"Creio que alguns não perceberam que, uma vez que na LiHS estamos dispostos a nos aproximar de religiosos em nome do humanismo, e estamos dispostos a rejeitar erros de ateus e ateus que não admitem ser rejeitados por seus erros, estamos fazendo algo fundamentalmente diferente do que faz a ATEA".

* "estamos dispostos a rejeitar erros de ateus"

_ Alguém me esclareça, por favor. A LiHS descobriu a fórmula da verdade, a ponto de afirmar com tanta veemência que é capaz de apontar os erros dos ateus?

O que é um "erro" para a LiHS? Discordar das afirmações do Eli e do Gregory? Não estar com paciência ou não conseguir articular uma resposta que satisfaça a ambos?

Se eu digo que tenho um vago sentimento de que "crer na inexistência de Deus" não faz sentido para mim - e por isto rejeito esta ideia - mas não consigo colocar isto em palavras ou em silogismos filosoficamente corretos ... bem, significa que cometi um erro?

* "estamos dispostos a rejeitar" os "ateus que não admitem ser rejeitados por seus erros".

Então, se não admito ser rejeitado por meus erros, serei rejeitado uma vez mais? Uma dupla rejeição? Uma só não bastaria?

Além de ter que aceitar os critérios da LiHS para definição de "erro", eu tenho que admitir ser rejeitado caso considerem que cometi um erro e no caso de não admitir o erro e a rejeição, serei rejeitado de qualquer forma?

Essa barafunda está me deixando tonto!

* "estamos fazendo algo fundamentalmente diferente do que faz a ATEA"

Nossa, vou correndo me filiar à ATEA! Lá, pelo visto, eu tenho a liberdade de não admitir que me imputem um erro e ainda por cima não serei rejeitado! Onde está o formulário de filiação?

* Ao Sr Gregory

Deixe de ser capacho do Eli e pare com este expediente escuso de tentar focar a discussão em não crença na existência ou crença na inexistência. Não se faça de bobo!

O Sr sabe perfeitamente que a situação já extrapolou esta discussão bizantina.

Analise a postura e o discurso do presidente da Liga à qual o Sr pertence. Se realmente não é o mentor desta bobagem de "erros" e "rejeição de ateus", pare de bancar o bobo da corte a divertir comentaristas. Está fazendo um papel ridículo.

Se tem a mesma grandeza moral de um Kentaro Mori, está na hora de fazer autocrítica, bem como avaliar os posicionamentos que a LiHS tomou nos últimos tempos.

Mas se quer insistir em brincar de sabatina, só vai confirmar que está, de fato, por trás desta orquestração canhestra de criação de castas.

Pelo menos, então, pare de poluir a área de comentários com sua conversa mole, que tem como objetivo blindar o seu presidente e desviar o foco DESTE POST, que é uma crítica ao Eli Vieira.

Se quer filosofar sobre não crença e crença, vá para o post escrito por seu presidente. Lá, sim, está o tema que o Sr insiste em tratar aqui.

E se o Sr é filósofo - o que acredito que seja - nunca pense em dar aulas. O Sr é péssimo para ensinar. Aliás, chego a crer que este não é o seu objetivo. Parece que o Sr gosta de oprimir pelo saber e esgrima seu discurso esotérico apenas para humilhar seus "adversários". Não consegue ou não sabe descer do salto. Lastimável!

_ José Ricardo de Oliveira
Nadja Reis disse…
Gregory Gaboardi,

além de presunçoso,você tem problemas para entender as coisas.rs


Mas o quê eu estou dizendo?É amiguinho do Eli,só podia ser presunçoso!
Sabe do que se trata,sabe que está errado e continua defendendo seus absurdos.
Najma disse…
Pelo que eu tenho visto, Naná, Gregory não só não entende o que outros dizem como parece nem perceber o que diz. Ele deixa claro que ateus como ele, tiveram um preparo como uma iniciação em alguma seita esotérica, tamanho esmero e só por isso são ateus no real sentido. Se eu afirmo que dessa forma ele deixa claro que ele é um ateu por escolha = gosto, ele alega que não sabe de onde eu tirei essa idéia a partir do discurso dele.

Talvez seja alguma coisa na água que ele bebe... ou não. o_O
Nadja Reis disse…
Najma,


HAHAHAHA


verdade! :)
Gregory Gaboardi disse…
José Geraldo Gouvêa,

Como você pode dizer que eu cometi petição de princípio se e eu sequer argumentei em favor da tese de que ateísmo é crença na inexistência de divindades? O comentário não foi uma tentativa de refutação, foi um exemplo de definição porque você simplesmente não ofereceu definição alguma. Já disse que é preciso identificar os argumentos antes de sair apontando falácia.

E por que Russell diz que não se declararia ateu para a platéia não filosófica? Porque ele sabe que esta platéia não esperaria que ele provasse a inexistência de divindades. Por que isso é uma "extrapolação razoável"?

Sobre os atributos essenciais, a tua necessidade de identificar falácia te tornou capaz de compreender a inferência: o que é inferido é que se X é uma divindade, então X existe fora do tempo e do espaço. Simples. Não está sendo dito que se X existe fora do tempo e do espaço, então X é uma divindade.

Se existir pelo menos uma divindade satisfazendo esta condicional, então já será possível refutar a existência dela. E o mesmo procedimento pode ser facilmente repetido com outras.

Toda a tua defesa de que ateísmo pode ser ausência de crença depende dessa tua defesa de que divindades não podem ter qualquer propriedade identificada (que seja comum entre elas ou entre boa parte delas), mas esta última parte não se sustenta.

E mostre precisamente de que passagens de Russell se pode inferir que ele defende que agnosticismo e ateísmo em certos casos seriam a mesma coisa.

A conversa de "racionalidade absoluta" não veio de mim nem do Eli, veio da tua imaginação. Eu não disse em momento algum que os ateus tem que ser absolutamente racionais, o que tenho defendido é que eles sejam minimamente racionais, o que praticamente qualquer ser humano consegue ser.
Pedro Almeida disse…
Caro José Ricardo, não gaste o seu latim com o Gregory. Veja o que ele escreveu no Bule Voador:

"A questão do ônus da prova será melhor discutida mais tarde, por ora digo que, se o ateísmo é uma posição racionalmente justificada, então cabe ao ateu conseguir prová-lo: o ateísmo não permite o comodismo argumentativo. Um ateu que diz ser ateu “por não encontrar evidências para a existência de divindades” não é, de fato, ateu, pois tampouco ele encontrará, pelos mesmos critérios, evidências para a inexistência de divindades."

Vou dar um replay com zoom:

"Um ateu que diz ser ateu “por não encontrar evidências para a existência de divindades” não é, de fato, ateu".

Eco:

"Não é, de fato, ateu".

Sintetizador:

"Não é ateu"

Entendeu agora, José Ricardo?

Segundo o Gregory, o Eli, a patotinha do Bule e a LiHS, você NÃO É ATEU caso pense diferente deles e, principalmente, se for ateu "por não encontrar evidências para a existência de divindades".

Logo, 90% dos ateus acabaram de deixar de sê-lo, devido ao decreto da LiHS.

Aqueles que não encontram evidências para a existência de Deus serão chamados, daqui em diante, de ALiHsistas.

Um ALiHSista é aquele que não crê nas verdades estabelecidas pela LiHS e, por isso, está livre para não crer em deus por não encontrar evidências para a existência.

Mas nunca ouse chamar um ALiHSista de ateu! Você estará cometendo um erro e terá que aceitar ser rejeitado, caso contrário, você será rejeitado!

Yo no creo em los LiHSistas, pero que los hay, hay!
Najma disse…
hahahahahahahahaha... Pedro Almeida!!! Essas horas não são propícias a gargalhadas... pelamor! :D
Nadja Reis disse…
Pedro Almeida,

"A questão do ônus da prova será melhor discutida mais tarde, por ora digo que, se o ateísmo é uma posição racionalmente justificada, então cabe ao ateu conseguir prová-lo: o ateísmo não permite o comodismo argumentativo. Um ateu que diz ser ateu “por não encontrar evidências para a existência de divindades” não é, de fato, ateu, pois tampouco ele encontrará, pelos mesmos critérios, evidências para a inexistência de divindades."

O Gregory disse isso? Sério? Sério mesmo?




:O



I rest my case.
Gregory Gaboardi disse…
José Ricardo de Oliveira,

Estou apenas defendendo ideias com as quais concordo e que foram expostas aqui. Dispenso tuas opiniões, mesmo porque você parece ser só mais um que está brabinho com a LiHS ou coisa parecida e que não consegue discutir melhor que uma criança de oito anos.

Naná,

Presunção é fazer uma acusação que não consegue nem defender. Se você não gosta do Eli e isto compromete tuas capacidades de argumentação, problema é teu, você passou longe de mostrar que eu estou errado ou qualquer coisa parecida. Absurdo mesmo é discutir por birra sem ter o que dizer.

Najma,

Bom, o que você diz eu realmente não entendo, porque você fala do que não sabe (como sempre que usa a palavra "metafísica").

Legal que em momento algum eu falei em "ateu de verdade" ou que os "ateus tem que ser preparados em uma seita esotérica". O que falta de argumentação sobra de criatividade.

Mas, tudo bem, pode continuar aí defendendo aqueles que não são ateus por escolha, as pedras e os alienígenas ficarão gratos.
Gregory Gaboardi disse…
Pedro Almeida,

Nossa, quanta honestidade ao tirar de contexto. Olha só essa explicação (ah é, vocês não conseguirão entender se não lerem inúmeros filósofos, porque afinal eu defendo que as pessoas não entendem português se não conhecem filosofia né):

O que significa dizer que se é cético sobre alienígenas? Que não se tem posição conclusiva sobre a existência deles por não ter evidências. Ora, mas por que no caso das divindades é "ateísmo" e não ceticismo sobre divindades?

Ou faria sentido dizer que os céticos sobre alienígenas são "aalienígenas"?

Sei lá, nem espero que consigam responder, só tentem pensar um pouco, aposto que vocês conseguem fazer melhor que as pedras.
Najma disse…
A inversão do ônus da prova é algo tão... tão... TÃO coisa de crente que eu me recuso a acreditar que exista alguma lógica remota em qualquer alegação do Gregory que você quotou acima, Pedro Almeida. E custo a crer que haja algo além de galhofadas nessas investidas contra o ateísmo demonstradas dessa forma absolutamente pueril!

Sinceramente... Fazia muito tempo que eu não via um festival de sandices dessa monta. E, acredite, NUNCA vi algo parecido em qualquer ambiente ateu sem atuação direta de religiosos no meio. Claro, contribuindo com pérolas desse quilate de inversão de ônus de prova na cara dura e destemida.

Tentando salvar alguma coisa:

Olha só,nessas terríveis manobras argumentativas apresentadas pelo Gregory e nessa reinvenção do que seja ateísmo, pode ser que exista a intenção de tornar o ateísmo "aceitável" por parte dos religiosos de um modo geral. Sem querer desmerecer totalmente essas guinadas, é possível que ele esteja realizando um trabalho essencial nessa tentativa de aproximação do "ateísmo humanista" da LiHS com a interpretação de textos e de conteúdo absolutamente toscas por parte da grande maioria dos religiosos analfabetos funcionais deste país. E se for isso, tirando o fato de que o nivelamento deveria ser um tantinho mais alto, parece que ele vem fazendo um trabalho de tal forma absorvente, que até ele parece analfabeto funcional. E nesse sentido está de parabéns! o/
Monstro Nerd disse…
Ora, mas não está fazendo sentido dizer que céticos sobre divindades são teístas?
Pedro Almeida disse…
É verdade, o Gregory nunca disse "ateu de verdade", ele disse "ateu de fato".

OH WAIT

Dicionário Houaiss
Fato: algo cuja existência pode ser constatada de modo indiscutível; verdade.

Ateus de verdade = ateus de fato.

Mas que ele não disse "ateus de verdade", é fato!
"Gregory Gaboardi disse...
Mário César Mancinelli de Araújo,

Sério que é assim que você vai fugir do debate? Que feio...

Bom, já ficou claro que você fala de lógica sem saber do assunto, talvez seja assim com ciência também. Mas, como você está me recomendando aprender o que é ciência e o que são evidências presumo que você assume que tua alegação é científica.

Sendo assim, mostre onde está a pesquisa que teve como resultado essa posição sobre o ateísmo que você está defendendo.

Caso contrário, não se preocupe, não precisa responder nada, todo mundo vai saber quem é que vai estar engolindo o choro."

Não conheço uma, mas não há problemas. Podemos fazer uma. :)

Que tal? Está disposto a passar esta vergonha? :)
Nadja Reis disse…
Na minha opinião a Lihs não tem mais salvação.
Estes dois textos falam por si:

http://bulevoador.haaan.com/2011/07/24623/

http://bulevoador.haaan.com/2011/11/29896/


Uma liga humanista segregando pessoas(neo-ateus) e enaltecendo outras(ateus humanistas)?

Algo vai mal,muito mal...
Nadja Reis disse…
E Gregory,

meu problema não é só com o Eli,é com a Lihs,é com o bule e com gente como você!

Tendeu?
Gregory Gaboardi disse…
Najma,

É porque você tem fé de que não se pode estabelecer qualquer argumento conclusivo sobre a inexistência de Deus e porque você sabe muito de metafísica.

Monstro Nerd,

?

Pedro Almeida,

Parabéns, validou uma das acusações da Naná. Eu faria questão de me retratar sobre este ponto com algum debatedor honesto, mas né...

Mário César Mancinelli de Araújo,

Faz aí, de preferência com revisão por pares. Mas, eu recomendaria que você estudasse porque teu argumento anterior é furado, tua "pesquisa científica" repetiria o mesmo erro que está ali.
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Tudo bem, pessoas que dizem "Tenho problema com gente como você" não me interessam e, em geral, vão mal, muito mal...
Nadja Reis disse…
Gregory,

nossa que engraçado,tô morrendo de rir...#not


Você entendeu o ponto.
Najma disse…
Pois então... SE minha hipótese estiver correta, a LiHS tem se esmerado em criar uma ponte entre a credulidade religiosa e o ateísmo militante, diminuindo as diferenças entre os discursos e freiando o avanço do pretenso "fundamentalismo ateu". Vai daí que estejam se esmerando tanto em tratar o ateísmo como só um religioso trataria, a partir de uma parca compreensão do que quer que seja. :)

Em fóruns gospel x ateus, cansei de ler religiosos alegando que ateus, na realidade, são crédulos na inexistência divina. De tal sorte, que ateus é que deveriam provar a inexistência de Deus(oi?). Gregory falar isso "do lado de cá" assusta? Sim, assusta... se, e somente se, não se tratar de uma engenhosa tentativa de fazer com que o ateísmo não seja tão diferente da crença no poder curativo da água de Nossa Senhora de Lourdes, por exemplo. Agora, se não for isso... é um problema muito mais sério. E eu não me arrisco sequer a aventar qual seja.
Gregory Gaboardi:

"Mário César Mancinelli de Araújo,

Faz aí, de preferência com revisão por pares. Mas, eu recomendaria que você estudasse porque teu argumento anterior é furado, tua "pesquisa científica" repetiria o mesmo erro que está ali."

Para alguém capaz de INVERTER O ONUS DA PROVA, tal alegação absurda não me surpreende. :)

Acontece, meu caro, que FODA-SE o que a filosofia ou a escrementologia diga: na ciência mandam as EVIDÊNCIAS. E, neste caso, a resposta dos ateus seria EVIDÊNCIA. ;)

Vai lá. Mostre que estou errado agora. Vamos! Estou esperando ANSIOSO pra gozar da tua cara! :D

HAHAHAHAHAHHAHAHAHA
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Exatamente, eu entendi.

Najma,

Sim, porque como eu disse, você tem fé de que não se pode provar a inexistência de divindades ou qualquer coisa parecida. Ops, peraí, você não tem fé disso? Então mostra porque é que não se pode provar.
Nadja Reis disse…
Gregory,

você não é o Eli,mas a arrogância tá igual hein? rs
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Evidência de que? De que eles são felizes? Olha só, não sei como funciona aí no teu mundinho, mas em geral do fato das pessoas dizerem que as coisas são de certa forma não segue que elas sejam. Tu poderia ter feito essa tua pesquisa "cheia de evidências" na Idade Média para descobrir que muçulmanos são ateus.

E, sei lá, teu negócio não é argumentação se você quer gozar na cara de alguém. Acho que você deveria frequentar outra freguesia.
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Olhe tudo que você me disse e tudo que eu te disse desde que entrei neste debate e repense toda essa conversa sobre arrogância.
Gregory, prova de que deus não existe, DE NOVO:


Porque a existência um deus é uma impossibilidade: http://livrespensadores.org/artigos/porque-a-existencia-um-deus-e-uma-impossibilidade/
Curiosidade, episódio 1 – Deus criou o universo?: http://livrespensadores.org/documentarios/curiosidade-episodio-1-deus-criou-o-universo/ (neste caso, você deve assistir, não ler)
Deus visto como hipótese: http://livrespensadores.org/artigos/deus-visto-como-hipotese/

Isto mais uma básica Navalha de Occam. Sabe o que é, né?
Gregory Gaboardi:

"Evidência de que? De que eles são felizes?"

Se a pergunta for "você é feliz?", então SIM.

"Olha só, não sei como funciona aí no teu mundinho, mas em geral do fato das pessoas dizerem que as coisas são de certa forma não segue que elas sejam."

Ok. Digamos que façamos a pesquisa, que ateus respondam que ateísmo é "descrença em divindades" e que você discorde disto. Beleza. Caberá, então, a VOCÊ o onus de provar isto. E, claro, com EVIDÊNCIAS. ;)

"Tu poderia ter feito essa tua pesquisa "cheia de evidências" na Idade Média para descobrir que muçulmanos são ateus."

Não, pois eles acreditam em divindades. No caso, Alá. E é isto o que responderiam. ;)

"E, sei lá, teu negócio não é argumentação se você quer gozar na cara de alguém. Acho que você deveria frequentar outra freguesia."

Prove. E mais: a "freguesia", pelo que sei, não é sua. ;)
Monstro Nerd disse…
"???" porque, Gregory? Tá difícil pensar?

Se não faz sentido dizer que alguém que é cético sobre alienígenas é um alienígena, porque faz sentido dizer que alguém que é "simplesmente" cético sobre deuses é um teísta (afinal de contas, se alguém não é ateu "simplesmente" por não crer e ponto final, pela lógica essa pessoa é...?)
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Ué, você não ia mostrar cientificamente que ateísmo é ausência de crença? Por que mudou?

E quem está negando que se possa provar a inexistência de Deus é a Najma, não eu.
Monstro Nerd disse…
Iiihh... quando começa a história de "não fui eu quem quebrou a janela!", fica difícil dialogar
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Ô esperto: veja o que é que era considerado "ateísmo" na Idade Média e em outros períodos da história, aí você vai entender.

Monstro Nerd,

Quem é teísta não é cético sobre deuses porque concluiu que existe certa divindade. Realmente não sei onde você está querendo chegar.
Najma disse…
Gregory... você pode, quando muito, provar que um copo está vazio pela ausência de líquido/qualquer outra coisa dentro dele. Provar que o universo está isento de atuação divina, já complica. Primeiro porque, como diferenciar atuação divina da simples aplicação das leis físicas, hum?

Depois, porque tem aquela história da metafísica, que pelo jeitão você nem leu nem lerá, né? Então, está lá, em cores berrantes, que Deus "empresta" existência ao universo mas ele não é o universo, não faz parte do universo, nem está além do universo(sim, um teratoma conceitual). Desta feita, não vai adiantar procurar por ele por aqui. Ele vai continuar existindo no mesmo reino das fadas, dos duendes, dos gnomos, papai noel, coelhinho da páscoa e os zeta reticulinos. No idílico mundo metafísico.

Provar a inexistência de Deus nesses termos é deboche. Esquece malabarismo e contorcionismo retórico porque isso só funciona no meio religioso. Tá? Vamos conversar do jeito certo? Ou vai apelar pra chamar a oponente aqui de ignorante, burra, idiota e sair cantando vantagem? Aliás, outro recurso bastante utilizado pelos crentes... diga-se de passagem. :)
Monstro Nerd disse…
Não perguntei sobre o teísta, perguntei sobre a pessoa que é "cética sobre divindades", como você mesmo colocou. Eu deixei de ser teísta por não ter motivos pra crer que quaisquer deuses existam, como fico?

Tenho que escrever um artigo científico de punho próprio para que eu deixe de ser um "cético sobre divindades" e passe a ser ateísta? Duvido que você tenha chegado à sua posição sem ter se amparado nas conclusões de outrem, dessa maneira, não seria verdade que até você cai nessa sua categoria de "céticos em divindades"?
Nadja Reis disse…
Gregory,

Só me responda uma coisa,só me responda esta pergunta e prometo que darei o ''debate'' por encerrado.

Me diga,com toda sinceridade,que autoridade vocês da Lihs/Bule Voador tem,para julgar quem é ateu de verdade,e quem não é? Se ser ateu é ter uma crença ou não?


Responda,por obséquio.
Gregory Gaboardi disse…
Najma,

Ué, que mudança é essa, estava dizendo que eu fazia parte de seitas e não sei o quê, e agora quer discutir sem apelar? Curioso...

Sobre provar algo, olha isso, é bem curto: http://bulevoador.haaan.com/2011/10/27974/

Se tiver alguma objeção eu responderei tranquilamente e educadamente.
Ok, Gregory. Se você quer passar vergonha, beleza.

Está iniciada a pesquisa: http://www.facebook.com/questions/310227398999052/?qa_ref=ssp

Agora quero ver. ;)
Najma disse…
hahahahaha... mudança nenhuma, Gregory!! Vem cá, você "vence" debates assim, fazendo essas manobras radicais, cantando pneu e empinando? Veja a arapuca que você cai quando diz que se pode provar a inexistência de Deus... Viu? E só por isso sai dizendo que eu "mudei" alguma coisa? É vergonhoso sim alegar que inversão de ônus de prova se aplica quando se fala inexistência de Deus.

Mas tudo bem... você tem mais uma chance de morrer de vergonha só por ter imaginado propor uma sandice dessas. Eu deixo. :)
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Nenhuma, e que eu saiba eu não estou fazendo isso, eu não saio por aí dizendo "Você não é ateu!".

O que estou fazendo é argumentar cuidadosamente no Bule para mostrar que muitos ateus têm que pensar melhor no que defendem e que podem, no fim das contas, não ser realmente ateus, mas céticos ou até agnósticos. Se, ainda assim, eles fizerem questão de se declarar ateus e discordar de mim, que seja.

Não é uma questão de autoridade, é puramente uma questão de avaliar os argumentos em favor e contra do ateísmo ser uma crença ou uma ausência de crença. Eu não estarei de acordo com alguém que se declara ateu e que pensa que ateísmo é ausência de crença, mas respeitarei esta pessoa e nem me passa pela cabeça deixar de fazê-lo.

Se a LiHS de alguma forma fez isso, só posso lamentar, mas eu não sou a LiHS.
Gregory:

"Não é uma questão de autoridade, é puramente uma questão de avaliar os argumentos em favor e contra do ateísmo ser uma crença ou uma ausência de crença. Eu não estarei de acordo com alguém que se declara ateu e que pensa que ateísmo é ausência de crença, mas respeitarei esta pessoa e nem me passa pela cabeça deixar de fazê-lo."

MENTIRA. Se fosse uma questão de avaliação, você teria avaliado nossos argumentos e respondido de forma racional, ao invés de se esconder atrás de autoritarismo. :)

Cara... Como você muda de discurso, é impressionante! HAHAHAHAHAHHAHAHA
Gregory Gaboardi disse…
Najma,

Ué, vai ler o texto ou não? É ali que são apresentados os argumentos em favor da "sandice" que você deve mostrar porque estão errados.

Mário César Mancinelli de Araújo,

Você realmente não entendeu nada não é? Tenso.

Monstro Nerd,

Ué, você pensa que não existe divindade alguma não é? Se sim, você deve ter alguma razão para pensar isso. Pronto, você é ateu.

Ou você acha que não tem como saber se tais seres existem, embora ache improvável? Pronto, você é cético.

Ou então você acha que realmente não tem como saber e que essa conversa é perda de tempo? Pronto, você é agnóstico.

Simplifiquei um pouco, mas é por aí.
Gregory Gaboardi:

Entendo PERFEITAMENTE, Gregory. :)

O ponto é que estou te provando como falso e mentiroso a cada postagem e você sai à francesa, como sempre. Como todo desonesto intelectual faz. ;)
Nadja Reis disse…
Gregory,

devo dizer que esta sua última resposta contrasta notavelmente com isto:



"A questão do ônus da prova será melhor discutida mais tarde, por ora digo que, se o ateísmo é uma posição racionalmente justificada, então cabe ao ateu conseguir prová-lo: o ateísmo não permite o comodismo argumentativo. Um ateu que diz ser ateu “por não encontrar evidências para a existência de divindades” não é, de fato, ateu, pois tampouco ele encontrará, pelos mesmos critérios, evidências para a inexistência de divindades."
Gregory Gaboardi disse…
Mário César Mancinelli de Araújo,

Você não conseguiu até agora mostrar que eu estou errado e só está fugindo da objeção que eu levantei desde que você ofereceu a "demonstração" de que ateísmo era ausência de crença (fora falar do que não sabe, como a história com lógica).

Sei lá, nem vou mais perder tempo contigo.

Najma, o Mário sim é um bom exemplo do que você estava querendo criticar, embora eu seja o alvo aqui e você não vá querer reconhecer isto agora.
Najma disse…
Gregory,

Agora vamos falar de um personagem que pulula na cabecinha dos que alegam pra si o direito de serem chamados de "ateus de fato"? Um leprechaum de kilt e tudo, dançando e cantando: "Nenhum ateu de fato não acredita em Deus, nenhum ateu de fato não acredita em Deus..."
Gregory Gaboardi disse…
Naná,

Bom, só posso pedir para que você leia todos os textos do qual este faz parte e para que seja paciente. Como eu disse, eu penso sim que alguns indivíduos que se declaram ateus não são realmente ateus. Neste caso da "ausência de evidência", o certo seria o indivíduo simplesmente suspender juízo: se lhe perguntassem "Deus existe?" ele diria "Não sei.", penso que isto não seria ateísmo. Ele pode ser cético ou até agnóstico, mas não tem porque dizer que é ateu.
Gregory Gaboardi disse…
Najma,

Bom, eu tentei te levar a sério.
Gregory:

"Como eu disse, eu penso sim que alguns indivíduos que se declaram ateus não são realmente ateus. Neste caso da "ausência de evidência", o certo seria o indivíduo simplesmente suspender juízo: se lhe perguntassem "Deus existe?" ele diria "Não sei.", penso que isto não seria ateísmo."

Deste link: http://ceticismo.net/ceticismo/logica-falacias/#falacia-nenhum-escoces-de-verdade

"Falácia “Nenhum Escocês de Verdade…”

Suponha que eu afirme “Nenhum escocês coloca açúcar em seu mingau”. Você contra-argumenta dizendo que seu amigo Angus gosta de açúcar no mingau. Então eu digo “Ah, sim, mas nenhum escocês de verdade coloca”.

Esse é o exemplo de uma mudança Ad Hoc sendo feita para defender uma afirmação, combinada com uma tentativa de mudar o significado original das palavras; essa pode ser chamada uma combinação de falácias."
Najma disse…
Porque, sabe, Gregory... é sim vergonhoso alegar que inversão de ônus de prova é aplicável quando se fala de Deus porque não há meios de sequer provar que ele não existe, muito menos de que ele existe fora da crença que se deposite na existência dele. Deus existe só como conceito. Para além disso, nada. Não há meios de distinguir o que é atuação divina no universo da simples aplicação de leis físicas.

Então, numa reviravolta emocionante... eu proponho a você que demonstre diretamente a aplicação do ônus de prova no sentido de provar pra mim que a intervenção divina no universo pode ser distinta da simples aplicação de leis físicas. Topa?
Tradução: dizer que alguém não é "ateu de verdade" é FALÁCIA DO ESCOCÊS. ;)
Najma disse…
Quanto a ser levada a sério... como eu vou falar a sério com alguém que me propõe piada feita como se fosse algo sério, Gregory?? Faz o favor de ler o que eu posto. Ou... eu vou continuar mostrando o quanto você está empenhado em traduzir o ateísmo a todos os analfabetos funcionais ligados a religiões, ao ponto de ter tornado-se um deles. No que eu sinto muitíssimo... NOT!
Gregory Gaboardi disse…
Najma,

Eu responderia melhor se você tivesse lido o texto que indiquei.

O que é vergonhoso mesmo é você ficar repetindo como um mantra que não tem como provar nada e que ele só existe como conceito. Aliás, para você poder falar que ele só existe como conceito você tem que mostrar que ele não existe, afinal Papai Noel também só existe como conceito, e você não vê ninguém discutindo "ônus da prova" sobre Papai Noel por aí.
Nadja Reis disse…
Gregory,


pensar você tem o direito de pensar o que bem entender.Agora,não imponha isso sobre os demais,ok?


O que eu tirei destes últimos textos e inúmeros comentários,foi que,eu estava certa o tempo todo,a Lihs está mesmo,DE FATO,criando um sistema de castas e isto,é LAMENTÁVEL!
Eu entendi tudo,entendi bem demais até.
E,fico feliz em saber que os ateus não são burros,que eles percebem quando estão tentando impor-lhes dogmas,doutrinas a quilômetros de distância.

E falo isso como alguém que já foi muito fã do projeto todo...portanto,se eu fosse você,teria uma conversa séria e franca com os demais ''cabeças'' da Lihs,afim de que este quadro melhore,caso contrário...


agora vou indo,


Boa noite.
Najma disse…
Bem, convém lembrar que eu lancei uma hipótese bastante plausível aqui hoje. A hipótese consiste em atribuir ao Gregory a tarefa empreendedora de trabalhar o conceito de ateísmo a tal ponto que seja indistinguível do conceito de ateísmo cometido por algum analfabeto funcional religioso. E, para meu desgosto, estou a ponto de escrever um QED para tal hipótese depois de mais uma guinada do Gregory. :/
Anônimo disse…
Sem querer defender o Gregory,mas acho que vocês estão pegando pesado com ele. Eu acho o bule voador o lixo do humanismo e ateísmo, e longe de mim defender alguém de lá, apesar de que por lá tem boas pessoas. Mas o Gregory está defendo uma ideia, uma ideia que desagrada muitas pessoas, mas ainda assim, uma ideia como qualquer outra. Então vamos melhorar a argumentação? Vamos deixar nossas paixões de lado?


O Pedro Almeida não é um colunista do bule que fez um artigo reducionista da psicologia e que acabou em discussão com o Gregory?? Se for, me impressiono como o bule voador fermenta rixas pessoais deve ser contagioso, a síndrome de eli vieira.


___
Pedro Gabriel.
Felipe... disse…
Enquanto no dicionario estiver ateísmo = ausência de crença, definido também por pensadores...

Vou continuar seguindo esse padrão, me recuso a dizer por exemplo: tenho fé na inexistência, AMÉM.
Felipe... disse…
Pensadores não levaram mais de 100 500 anos seja como for, pra alguém vir em blog dizer, ateísmo é uma crença já...


Bom senso pede ajuda nesse tópico.
Pensei e relutei muito antes de escrever. Além de ser um dos poucos cristãos neste espaço, sou colunista do Bule Voador. No entanto, gostaria de externar minha opinião sobre esta polêmica. Não obstante, deixo claro que não estou avaliando pessoas, mas apenas posturas. Tenho amigos preciosos em ambos os lados. Assim, vamos ao assunto:

1-Não tenho uma relação pessoal de amizade com o senhor Eli Vieira. Nossos contatos são parcos, restritos ao mundo virtual. Excetuando-se algumas poucas ocasiões, nossas raras conversas foram direcionadas ao conteúdo do site Bule Voador.Na verdade, não tenho amigos pessoais na LHis.

2-Fui convidado, em meados deste ano, a compor, junto com o companheiro Alex Altorfer, a equipe do Bule Voador. Nossa participação estaria vinculada ao projeto “ Advocati Fidei”. Como cristãos assumidos, nossa tarefa foi claramente delimitada: estabelecer um diálogo com ateus e agnósticos, mostrar o lado saudável da religiosidade e militar pelo humanismo. Convém lembrar que a LHIS, mesmo sendo composta, majoritariamente, por ateus e agnósticos, é aberta para humanistas religiosos. Portanto, a proposta do Advocati em nada se choca com o caminho trilhado pelo Bule. No entanto, a presença de dois cristãos como integrantes da equipe provocou reações bastante adversas em parcela substancial de leitores do coletivo. Lembro-me que fui alvo de agressões, ironias e chacotas por alguns destes leitores. Graças a uma pequena dose de talento, consegui meu espaço e respeito entre os “ bulistas” menos intransigentes.

3-Vejo que os mesmos que acusam o Bule de estar criando uma “casta” de ateus são os mesmos que hostilizaram o projeto Advocati Fidei. Grande coincidência, não? Penso que tal acusação recai sobre estes colegas, pois buscam uma guerra declarada entre ateus e religiosos, a despeito da necessária união em torno de causas realmente relevantes para nossa sociedade. Para este grupo ateísta radical, pouco importa que um determinado grupo religioso esteja lutando por uma sociedade mais justa, igualitária. É um grupo religioso, deve ser combatido!

4-Assim, esta guerra declarada teve seu início, penso eu, com a abertura de diálogo entre ateus e cristãos promovida pelo Bule. Portanto, está recheada de intolerância. O discurso raivoso de fundamentalistas religiosos encontrou seu similar no seio da comunidade atéia.

5-Mas o clima hostil, já presente desde então, foi explicitado por ocasião de um artigo recentemente publicado no Bule Voador. Neste artigo, o autor apenas contesta um ateísmo ralo, sem bases teóricas. Para minha surpresa, a reação foi além do conteúdo presente no texto, de autoria, diga-se de passagem, de um célebre neo-ateu. Como teólogo, encontro tal reação entre grupos fundamentalistas que não aceitam que seus pressupostos sejam contestados, colocados em cheque. Vejo que o ceticismo apregoado por este grupo radical é seletivo, sendo cultivado apenas quando referenda seus pressupostos ateístas. Qualquer investigação que demonstre uma pequena plausibilidade do discurso religioso é solenemente ignorada.

6-Como disse, não tenho o menor motivo pessoal para defender o Eli. Fui convidado pelo Pedro Almeida para fazer parte da equipe do Bule. No entanto, fico pasmo com algumas alegações. Dentre várias, a de que o senhor Eli Vieira seja detentor de um séquito de discípulos prontos a lutar por seu amo. Pergunto. Onde estão estes discípulos? Por favor, não me acusem como tal! Não me presto a este tipo de papel! Não ganho absolutamente nada por isso! Inclusive, muito me espanta o silêncio de algumas pessoas da própria Lhis, que simplesmente não se manifestaram diante de uma situação delicada. Eli, meu caro, tome cuidado com alguns de seus “discípulos”, eles são bem fraquinhos.

Sem mais, abraços a todos (as)

André Tadeu de Oliveira;

Jornalista (FMU-FIAM-FAAM)
Teólogo (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Mestrando em Ciências Sociais – Sociologia (PUC-SP)
Candidato ao ministério pastoral na Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
Integrante do Bule Voador.
Najma disse…
Eu penso que a postura mais sensata e menos traumática é eliminar esse malabarismo e contorcionismo todo em se tratando de aproximar ateus de crentes através da alegação de que ateus também são crentes, ainda que seja uma crença na inexistência de algo, só para que não discriminem o crente na existência desse algo.

Tem que se tomar todo cuidado com isso. Ou cair em pura desonestidade intelectual, apelando para argumento de autoridade detectável de longe: "se fulano que é PhD falou isso é porque está certo" e lá se vai uma excelente oportunidade de refletir sobre a m* derramada...
Najma disse…
André Tadeu de Oliveira,

O problema não é travar diálogo entre ateus e religiosos. Mas pretender equiparação de todas as formas de pensar pela simples omissão, distorção, alegações mirabolantes e no final, lançar mão da lógica e do raciocínio crítico para impôr uma forma de apreciar o ateísmo do ponto de vista religioso. Quando é o lado religioso que TEM que ser mais tolerante em relação ao lado ateu da equação e não o contrário.

Resumindo: Esse não é o caminho. Sim, vocês estão fazendo isso errado.
Maranganha disse…
Acho que muita coisa está se confundindo aqui:

1. O conceito de humanismo é deturpado a partir do momento em que acredita-se que o humanismo se resume apenas ao âmbito racional. Humanismo também tem seu alcance ético, postulado, normatizado e registrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

2. Secularismo não significa cruzada ferrenha contra as religiões, mas apenas a desvinculação entre quaisquer ideologias e o estado, o que significa que partidos podem enquanto agremiações ideológicas, mas nenhuma ideologia pode ir de encontro à constituição.

3. Laicismo significa tão somente a não-influência de grupos ideológicos no estado, ou seja, constitucionalmente, um Ateu Positivista e um Neopentecostal têm as mesmas liberdades, os mesmos impedimentos, os mesmos direitos e os mesmos deveres diante do estado.

4. Quando critico o Humanismo da LiHS, critico não no intuito de extingui-la, mas para mostrar um caminho espinhoso que está sendo trilhado. Um humanista verdadeiro luta para que tanto oprimidos quanto opressores não sejam vítimas de injustiças. Ou seja, o Humanista verdadeiro luta não somente contra a opressão, como também luta para que a balança não penda para o outro lado.

5. As associações de Ateus, Agnósticos, Céticos e Sem Religião no Brasil inteiro estão confundindo as religiões com os religiosos. Isso se torna patente a partir do momento em que incorrem-se a estereótipos de uma religião sobre a outra (como as repetidas ocasiões em que, quando eu era da LiHS, tive de explicar que sou Ateu Agnóstico mesmo sendo Budista).

6. Eli Vieira está cometendo erros na esfera pública. É uma pessoa inteligente, mas a reação rápida e enérgica o está fazendo parecer infantil na forma como lida com críticas. Quanto ao Boni, lamento que ele tenha uma posição de destaque no grupo desde que me chamou de acéfalo no chat da LiHS somente por eu ter dito que praticava o Budismo.

7. Saí da LiHS por iniciativa própria, depois de medir bem os prós e os contras de seu sistema de ideias e vi que não era para mim. Permaneci um tempo até ser xingado três vezes por membros da LiHS, duas das quais vieram do fato de eu ter revelado ao grupo que pratico o Budismo.

8. Os Humanistas Seculares botaram na cabeça que alguns grupos SÓ sofrem preconceito, e outros nunca sofrem, enquanto que a realidade mostra que todos sofrem preconceito (homofobia e heterofobia são igualmente condenáveis, e cristãos oprimindo ateus deve ser tão repudiável quanto ateus oprimindo cristãos).

Enfim, é isso. Hoje tenho reservas em ler o Bule Voador, mas ando lendo cada vez menos ultimamente. Membros da LiHS ainda permanecem como bons contatos, cortei relação com outros. Alguns são boas pessoas, que talvez venham futuramente a consertar os erros que estão sendo cometidos hoje.
Veridiana disse…
"Quanto ao Boni, lamento que ele tenha uma posição de destaque no grupo desde que me chamou de acéfalo no chat da LiHS somente por eu ter dito que praticava o Budismo."

Isso parece ser algo comum entre tantos relatos que já li. Acho que é uma espécie de mecanismo de alto-defesa que o Boni tem. Quando se sente acuado e sem argumentos para rebater alguma afirmação seu único recurso é apelar para ofensas e ataques pessoais.

Enfim, também me entristece saber que ele possui certa posição dentro do LiHS. Pessoas assim prejudicam mais a imagem da instituição do que agregam valor.
Najma disse…
O "medo" é que religiões se deixem abater pela introdução de mais conhecimento científico na pauta do dia, do desenvolvimento do senso crítico das massas e com isso estejam fadadas ao desaparecimento gradual? Mas esse é um processo irreversível. Tratar igrejas e instituições religiosas como moribundas num mundo desperto das ilusões não é discriminação. É aceitação do inevitável. Daí a total não necessidade de igualar posições, muito menos de nivelamento por assim tão baixo.

A indignação toda que se vê na opinião de tantos aqui diz respeito ao desrespeito à inteligência alheia que vem sendo cometido por membros da LiHS. Não somos obrigados a aceitar calados que façam chacota e debochem para "quebrar a crista" do ateísmo e anular posicionamentos mais radicais sem que isso seja apontado diretamente.
Anônimo disse…
"Outra coisa que aprendi é que não sou mais uma pessoa que pode fazer comentários despreocupadamente em blogs"


Ah, sério? Depois de dizer no twitter sobre a polêmica do SUS que paciente na fila morreria de qualquer forma fora dela, então o Sr. Eli Vieira percebeu que não pode sair por aí dizendo o que bem entende?


Agora eu vou dizer o que venho aguardando há um tempo.


Eu comecei a participar de fóruns na internet no movimento LGBT, mais precisamente na comunidade do orkut "Homofobia - Já Era". Resumindo a história, eu fui chamado até chamado de novo hitler por discordar da opinião "oficial" da comunidade. Enfim, logo depois eu descobri o Bule e a LiHS e no começo eu me identifiquei bastante. Até eu perceber que não era muito diferente da comunidade anteriormente citada, talvez porque os principais moderadores dos dois grupos sejam "amiguinhos". Caso você contrarie a opinião "oficial" do bule, vem um exército de "filósofos" que fazem questão de menosprezar a sua inteligência e enaltecer o próprio ego. Se você não leu 928 livros de filosofia, sociologia ou a lista completa de falácias do wikipédia, prepare-se para ser ridicularizado, principalmente pelo tal do Francisco Boni e pelo próprio presidente.

É claro que se eles tiverem preguiça de te responder ou por conveniência, seu post não será publicado misteriosamente. E o mais estranho, é que os posts sumidos são exatamente os que discordam da opinião deles.


Acho que qualquer grupo como a LiHS não deveria ter uma opinião oficial, tipo um dogma, "ou você aceita ou você é um pária". É claro que tem assuntos, como o casamento homossexual não tem o que discordar. Mas polêmica do SUS, "revolução" da USP, Hidrelétrica Belo Monte e ateísmo ser crença (são os que lembrei de cabeça) cada membro deveria formar a sua própria opinião e deu. ponto final. E não, o Eli chegar com uma nota oficial no facebook e tornar como verdade universal.


Bom, se o pessoal do bule responder que falei falácia disso, falácia daquilo, só tenho uma coisa para dizer: F***-SE!
Pedro R. Almeida disse…
Najma, Mário, Naná e demais

ATENÇÃO

O título dste post é "Eli rouba um foco do Daniel para se promover e foge da questão"

POR FAVOR, não caiam na esparrela do Gregory, que é a de diluir as críticas ao Eli, puxando uma discussão que deveria ser levada no outro post, intitulado "Daniel Sottomaior comete falácia ao definir o que é ateísmo".

O que ele pretende é que os últimos posts sempre se desviem do assunto principal, de forma que os leitores, ao acessarem o site, encontrem uma discussão fria.

Nem todos lêem toda a thread e, por isso, perdem mensagens essenciais, como o comentário do Kentaro Mori no Bule, que já se dispersou na montanha de comentários.

Levem a discussão filosófica do Gregory para o post em que ele deve ser feita. Preservem este espaço ao que ele se destina:

1) Apontar a obssessão do presidente da LiHS em utilizar recursos escusos para detratar seus inimigos políticos.

2) A insistência da LiHS em determinar a definição do que é ateu de fato, de acordo com seus próprios critérios e, a partir desta posição, rejeitar as posições contrárias, apostando na exclusão e, não, na união.

3) A maneira jocosa, agressiva e autoritária com que são tratados os comentários contrários ao pensamento da LiHS, feitos no Bule ou fora dele.

4)A hipocrisia da LiHS, que se vale dos ateus que critica para fazer número; para manter o quórum que sustenta seu presidente e para arrecadar fundos vendendo brindes.

Não fujam do objetivo do post! Embora o Marcelo Esteves tenha decidido não participar do debate, ele teve o merito de ser um dos primeiros a denunciar e se voltar contra os desmandos da LiHS.

Acho que merece a solidariedade de todos aqueles que sentem ou ja sentiram na pele os sintomas do efeito LiHS

**************

PS: Não sou o Pedro Almeida da LiHS, Deus me livre. Para não haver confusõe sobre isso, passo a assinar como Pedro R. Almeida
Gregory Gaboardi disse…
Najma,

Você lê o que eu escrevo?

Tornar o conceito de ateísmo compreensível para um analfabeto funcional religioso?

(Olha, ainda que fosse, não era você que estava defendendo a divulgação acima da reflexão?)

Não tem nada a ver com discriminação. Que ateísmo seja crença não torna mais parecido com teísmo pelo seguinte: o que faz diferença é como as pessoas justificam suas crenças, como as pessoas justificam aquilo que pensam. Os teístas geralmente tentam justificar pela fé, os ateus não.

Você até agora foi incapaz de levantar uma única objeção contra o texto que indiquei, onde eu refuto toda essa tua insistência histérica no ônus da prova e na impossibilidade de provar algo, você não foi capaz de falar nada sobre isso e só fica repetindo como uma fanática "que eu quero deixar ateísmo igual teísmo" e que "é absurdo inverter o ônus da prova" sem oferecer sequer um argumento.

Se você vai continuar com essa conversinha sobre o que você acha que eu quero fazer com a relação entre ateus e teístas, não vou perder meu tempo contigo. Se quer debater honestamente, então discuta os argumentos.
Gregory Gaboardi disse…
Felipe,

Quantas vezes precisa ser dito que ninguém está falando de fé na inexistência?

Já que você confia tanto no dicionário, olha aí e vê se "fé" e "crença" possuem a mesma definição.
Anônimo disse…
Outra coisa, se o bule voador (leia-se Eli Vieira e Francisco Boni) insiste tanto em que ateísmo é uma crença, porque crença não está relacionado a fé e sim à conclusão, por que não dizer "ateísmo é uma conclusão"?


Evitaria toda a confusão causada...







Ou talvez era exatamente isso o que eles queriam.
Daniel Lenny disse…
A colocação do Pedro Almeida é muito pertinente.

Da mesma forma que o Eli roubou o foco do Daniel e fugiu da questão, o Sr Gregory Gaboardy está fazendo o mesmo aqui, ou seja, roubando o foco do post do Marcelo, para desviar as atenções para suas discussões bizantinas.

Não vamos aceitar o jogo do Sr Gregory. Levemos a discussão para o post apropriado.

E, por desaforo, vou republicar aqui a crítica do Kentaro Mori à LiHS. E a cada vez que o Sr Gregory entupiar a área de comentários com suas abobrinhas, voltarei e republicarei as críticas do Kentaro, de novo, de novo e de novo.

Vamos ver quem se cansa primeiro, Sr Gregory?

Quando alguém como Kentaro Mori vem à público, é de tirar o chapéu. Mas não posso deixar de dizer: CHUPA ESSA MANGA, ELI!

Comentário de Kentaro Mori no Bule Voador:

Kentaro Mori, em 11 dezembro 2011 às 12:30

"Definir que a conceituação no dicionário para ateísmo é um erro é definir que todos que se declaram ateus de acordo com esse conceito são ateus em auto-engano. Por certo isso os excluirá, porque duvido que alguém gostaria de fazer parte de um grupo que de antemão o classifica como incorrendo em um erro. Por isso notei que esse posicionamento exclui de antemão boa parte dos ateus, incluindo boa parte dos que estão associados presentemente à LiHS.

Façamos uma analogia com o ceticismo, por exemplo. A definição no dicionário para ceticismo não é muito apropriada para o movimento cético moderno, derivado principalmente da abordagem de Martin Gardner e de Paul Kurtz, mas nenhum cético de bom senso diria que aquele que se declara cético pelo dicionário é “ingênuo”, “ignorante” ou se estenderia em fazer pouco deste que deseja ser seu par. O que se propôs, e foi até já mencionado aqui, foi a criação de um novo termo — no caso, o “ceticismo científico” de Kurtz — embora eu pessoalmente acredite que esses neologismos são pouco eficazes. Não vejo os brights crescendo tanto quanto deveriam.

Devemos, sim, promover definições que vemos como mais refinadas de tais conceitos tão centrais às nossas causas, mas buscando sempre não excluir e principalmente não fazer chacota dos que afirmem definições diversas que ainda tenham compatibilidade com nossa causa.

A falácia epistemológica não significa que nenhum termo pode ser definido por sua epistemologia, apenas que é um erro presumir que eles sempre o serão. O que define uma palavra é seu uso, entretanto se a epistemologia pode oferecer ainda uma conceituação aceitável, não vejo por que rejeitá-la com tanta veemência em nome de uma “higiene”, como expresso em mensagem privada. Um termo terrível, terrível, para o presidente de um movimento.

Obviamente a questão é o que é aceitável. Eu vejo como inaceitável que um grupo humanista faça chacota ou destrate um membro candidato bem intencionado que esteja simplesmente no caminho e no desejo de ser incluído. Que se dirá de membros eméritos.

Pedras são amorais? Pedras são arreligiosas? Pedras são apáticas? Pedras são ateias?"
Najma disse…
Verdade, Pedro R. Almeida. Olha aí o Gregory desviando de novo... :)

Você tem razão, Pedro. Eu entrei na onda do Gregory porque me pareceu pertinente deixar exposto o expediente dele de fazer o ateísmo "caber" dentro de definições sobre ateísmo cometidas por religiosos, na intenção de nivelar tudo pelo "subsolo". Mas agora, depois que você me abriu os olhos sobre as reais intenções dele, fica evidente que o Gregory está sim embaçando o espelhinho retrovisor só pra qualquer coleguinha incauto perder o ensejo de apontar os erros do Eli, enquanto esbarra com o possível "causador" de tais erros. Ledo engano. Ambos erram, não negam e pagam quando puderem. Sendo assim, estou fora da discussão, visto que comentar sobre o erro do Eli não está em pauta sem arrolar o Gregory, que também participa, à maneira de irmão xipófago colado pela cabeça, nessa tentativa de desmerecer o texto do Daniel.
Najma disse…
Digamos que ele seja o "mentor" dessa precariedade argumentativa toda que acomete o Eli nessa vã disputa pelo direito de encabeçar a lista dos mais prolixos, menos coerentes e mais vaidosos da excelência do tempo perdido em definições de sexo dos anjos...
Cresus Jisto disse…
Vocês tão parecendo os crentes que postam no Yahoo Respostas, com respostas gigantes que ninguém tem saco pra ler.
Anônimo disse…
Bem gente este é o pronunciamento da LIHS.

Como forma de prestar um esclarecimento, vem os editores e diretores da LiHS, a Diretoria Geral ocupada por Daniel Oliveira e a Presidência nas pessoas de Eli Vieira e Asa Heuser, sua vice, informar:

1 – a LiHS sempre recebeu e sempre receberá de braços abertos ateus e agnósticos de todos os tipos. Desde aqueles que não ligam para debates e discussões, até os que se engajam em dissertações acadêmicas sobre o tema. Provemos notícias àqueles que apenas querem se informar sobre religião e ateísmo pelo mundo, como também provemos substrato filosófico àqueles que gostam de debater e discutir o tema. Não obstante, para dar um exemplo prático e recente, temos muitos integrantes que consideram pequenas as questões de definições filosóficas sobre ateísmo em relação ao resto do trabalho que pretendemos fazer.

2 – o sistema de comentários do Bule Voador passou por sérios problemas. Diversos comentários, inclusive dos diretores da LiHS, não foram gravados nos bancos de dados do site. Houve uma medida para tentar resolver o problema e o mesmo está sob observação. Não censuramos comentários minimamente educados, ainda que radicalmente contra o conteúdo de posts ou de outros comentários. Censuramos apenas o proselitismo religioso e comentários feitos apenas com o intuito de agredir ou tumultuar (vulgo “trolls”). Qualquer denúncia pode e deve ser encaminhada ao e-mail do Bule (bulevoador@gmail.com), que é administrado coletivamente pelos diretores da LiHS.

3 – Não pretendemos, em nenhum aspecto, classificar, ranquear, segregar ou discriminar ateus e agnósticos. Temos plena consciência de que compartilhamos muitos mais interesses comuns do que diferenças. Queremos que todos trabalhem em prol de um mundo mais secular. Incentivamos, assim, um ativismo por uma agenda humanista e secular. Mas não detratamos aqueles que se reservam no pleno direito de se manter de fora desta luta.

4 – Há espaço na LiHS e no Bule Voador para ateus, agnósticos e mesmo para religiosos. Queremos aproximar as pessoas, nunca o contrário. Mostramos que é possível conviver com religiosos moderados, tanto quanto mostramos a barbárie dos fundamentalistas e o avanço perigoso destes sobre os governos.

5 – Somos uma organização democrática, pluralista e racionalista. Temos entre nossos membros desde ferrenhos defensores dos direitos humanos, até simpatizantes da pena de morte. Temos membros sem nenhuma formação acadêmica, até mestres e doutores em psicologia, biologia, engenharia e direito. Esse universo com diferentes visões sobre os fatos é o que, coletivamente, pode e deve ser considerado a Liga Humanista Secular do Brasil. Mas, principalmente, seus membros, comentaristas e participantes de redes sociais. São eles quem, juntos, dão vida à LiHS. São nossos membros mais valiosos e que merecem o nosso mais profundo respeito.

6 – Entendemos que ideias, opiniões e posicionamentos, independentemente de onde venham, podem (e às vezes devem) ser questionados e criticados de forma racional, não importando se venham de ateus ou de religiosos. Todavia, isso não significa que queiramos impor a quem quer que seja uma visão de mundo. Estamos abertos a críticas e nos sentimos no direito de criticar quem torna pública suas opiniões.

7 – Colaboradores da LiHS podem, eventualmente, entrar em discordância entre si, bem como entre os comentaristas. Isso é a prova mais contundente que prezamos pela liberdade de expressão, respeitamos às diferenças e o contraditório. Excessos eventualmente cometidos provam, além de tudo, que somos humanos e, assim sendo, sujeito à falhas. Nos policiamos constantemente, contudo, para que os ambientes ligados à LiHS sejam o mais encorajadores possíveis ao diálogo, ao respeito às diferenças, ao pluralismo de ideias e ao crescimento de todos os membros.

Subscrevem os diretores:

Eduardo Patriota Gusmão Soares
Meire Gomes
Shirley Galdino
Tiago Angelo
Pedro Almeida
Alex Rodrigues do Nascimento
Daniel Martin
Alexandre Marcati


Thiago Sprovieri
Anônimo disse…
Este é o meu comentário na propria pagina em que este pronunciamento foi postado:

Este é o posicionamento oficial da LIHS:

Não pretendemos, em nenhum aspecto, classificar, ranquear, segregar ou discriminar ateus e agnósticos.


Este é o comentário do Sr. Eli Vieira no blog do Paulo Lopes:

..Creio que alguns não perceberam que, uma vez que na LiHS estamos dispostos a nos aproximar de religiosos em nome do humanismo, e estamos dispostos a rejeitar erros de ateus e ateus que não admitem ser rejeitados por seus erros, estamos fazendo algo fundamentalmente diferente do que faz a ATEA.

Vamos analisar:

"Creio que alguns não perceberam que". Não me soou legal.

"uma vez que na LiHS estamos dispostos a nos aproximar de religiosos em nome do humanismo". Linda atitude, é sempre bom incluir mais do que excluir.

" e estamos dispostos a rejeitar erros de ateus". Quem é que proclama quem está errado ou certo?( está é uma pergunta, quem puder me responda)

"e ateus que não admitem ser rejeitados por seus erros". Bem de acordo com o erro que não sei como será avaliado erro ou acerto, se a pessoa não admitir seu erro será rejeitada, se ela não compreende seu erro, e por isso não admite também será rejeitada?

"estamos fazendo algo fundamentalmente diferente do que faz a ATEA." É, ta bom vamos fazer uma síntese, " na LiHS estamos dispostos a nos aproximar de religiosos e estamos dispostos a rejeitar ateus".

Outro ponto que queria trazer a questão foi está frase infeliz proferida pelo presidente:

"O senhor Marcelo Esteves só se esquece de dizer que ele era o único membro emérito da LiHS TAMBÉM A PEDIDO, ou seja, ele pediu para ser membro emérito, diferente de todos os outros.

Desnecessário dizer que ele precisou pedir justamente porque não merecia, o que não é o caso dos outros membros eméritos, que incluem nomes como Daniel Dennett, Maryam Namazie, Åsa Heuser, Sergio Viula e Kentaro Mori.

Nenhum desses precisou pedir, diferente do Marcelo."

Que alias Andreia Perdigão fez uma resposta bem perspicaz das quais torno minhas palavras agora, e gostaria de um esclarecimento:

Então, eu me dirijo, com todo respeito, aos DEMAIS DIRETORES da LiHS e gostaria que eles esclarecessem a mim e aos leitores deste blog.

__ Marcelo Esteves NÃO MERECEU ser membro emérito?
__ Se NÃO MERECEU, por que foi promovido?
__ Se MERECEU, o que vocês têm a dizer sobre o posicionamento do presidente da LiHS?

__ Caso a LiHS tenha promovido uma pessoa que NÃO MERECIA ser Membro Emérito, ela não é uma organização séria.

__ Caso a LiHS tenha promovido uma pessoa que MERECIA ser Membro Emérito e seu presidente vem a público dizer o contrário, ela não é uma organização séria.

E então?


Bem termino aqui apesar de ter ainda muitas questões em aberto que gostaria de entender, desde já Grato!

Thiago Sprovieri.
Anônimo disse…
Este é a nota oficial da LIHS

Como forma de prestar um esclarecimento, vem os editores e diretores da LiHS, a Diretoria Geral ocupada por Daniel Oliveira e a Presidência nas pessoas de Eli Vieira e Asa Heuser, sua vice, informar:

1 – a LiHS sempre recebeu e sempre receberá de braços abertos ateus e agnósticos de todos os tipos. Desde aqueles que não ligam para debates e discussões, até os que se engajam em dissertações acadêmicas sobre o tema. Provemos notícias àqueles que apenas querem se informar sobre religião e ateísmo pelo mundo, como também provemos substrato filosófico àqueles que gostam de debater e discutir o tema. Não obstante, para dar um exemplo prático e recente, temos muitos integrantes que consideram pequenas as questões de definições filosóficas sobre ateísmo em relação ao resto do trabalho que pretendemos fazer.

2 – o sistema de comentários do Bule Voador passou por sérios problemas. Diversos comentários, inclusive dos diretores da LiHS, não foram gravados nos bancos de dados do site. Houve uma medida para tentar resolver o problema e o mesmo está sob observação. Não censuramos comentários minimamente educados, ainda que radicalmente contra o conteúdo de posts ou de outros comentários. Censuramos apenas o proselitismo religioso e comentários feitos apenas com o intuito de agredir ou tumultuar (vulgo “trolls”). Qualquer denúncia pode e deve ser encaminhada ao e-mail do Bule (bulevoador@gmail.com), que é administrado coletivamente pelos diretores da LiHS.

3 – Não pretendemos, em nenhum aspecto, classificar, ranquear, segregar ou discriminar ateus e agnósticos. Temos plena consciência de que compartilhamos muitos mais interesses comuns do que diferenças. Queremos que todos trabalhem em prol de um mundo mais secular. Incentivamos, assim, um ativismo por uma agenda humanista e secular. Mas não detratamos aqueles que se reservam no pleno direito de se manter de fora desta luta.

4 – Há espaço na LiHS e no Bule Voador para ateus, agnósticos e mesmo para religiosos. Queremos aproximar as pessoas, nunca o contrário. Mostramos que é possível conviver com religiosos moderados, tanto quanto mostramos a barbárie dos fundamentalistas e o avanço perigoso destes sobre os governos.

5 – Somos uma organização democrática, pluralista e racionalista. Temos entre nossos membros desde ferrenhos defensores dos direitos humanos, até simpatizantes da pena de morte. Temos membros sem nenhuma formação acadêmica, até mestres e doutores em psicologia, biologia, engenharia e direito. Esse universo com diferentes visões sobre os fatos é o que, coletivamente, pode e deve ser considerado a Liga Humanista Secular do Brasil. Mas, principalmente, seus membros, comentaristas e participantes de redes sociais. São eles quem, juntos, dão vida à LiHS. São nossos membros mais valiosos e que merecem o nosso mais profundo respeito.

6 – Entendemos que ideias, opiniões e posicionamentos, independentemente de onde venham, podem (e às vezes devem) ser questionados e criticados de forma racional, não importando se venham de ateus ou de religiosos. Todavia, isso não significa que queiramos impor a quem quer que seja uma visão de mundo. Estamos abertos a críticas e nos sentimos no direito de criticar quem torna pública suas opiniões.

7 – Colaboradores da LiHS podem, eventualmente, entrar em discordância entre si, bem como entre os comentaristas. Isso é a prova mais contundente que prezamos pela liberdade de expressão, respeitamos às diferenças e o contraditório. Excessos eventualmente cometidos provam, além de tudo, que somos humanos e, assim sendo, sujeito à falhas. Nos policiamos constantemente, contudo, para que os ambientes ligados à LiHS sejam o mais encorajadores possíveis ao diálogo, ao respeito às diferenças, ao pluralismo de ideias e ao crescimento de todos os membros.
Igor disse…
Não entendo a razão de levar tão a sério e julgar tão importante as opiniões de Eli e Gregory. O pessoal está apenas alimentando a soberba e a falta de parcimonia deles, típica do deslumbramento de jovens que estão a descobrir o mundo. A quem eles querem impressionar como toda essa "masturbação filosofica"? E qual a razão de sentir-se tão incomodado com a opinião deles?
Andrea Perdigão disse…
Parece que a Diretoria promoveu uma intervenção branca na LiHS e fizeram uma declaração de compromisso com a democracia.

Um texto foi publicado no Bule.

Comentei lá, mas já sinto uma certa animosidade por parte do Eli.

Gostaria que mantivessem esta fase republicana na LiHS e no Bule, mas chego a duvidar se a Diretoria terá pulso para segurar o Eli.

Até o momento, não tiveram para criticá-lo de maneira franca e aberta e continuam a blindá-lo, apesar de toda a web saber do tipo de pessoa que tratamos ao falar do Eli: mau caráter!

Andrea

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Entre os 10 autores mais influentes de posts da extrema-direita, 8 são evangélicos

Ignorância, fé religiosa e "ciência" cristã se voltam contra o conhecimento

Vídeo mostra adolescente 'endemoninhado' no chão. É um culto em escola pública de Caxias

Oriente Médio não precisa de mais Deus. Precisa de mais ateus

Malafaia divulga mensagem homofóbica em outdoors do Rio

Ateu, Chico Anysio teve de enfrentar a ira de crentes

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia