por Concí Sales a propósito de
Juiz de Goiás anula união gay e proíbe cartórios de aceitar novos casos
É de se esperar a reação, quando a causa real continua ocultada. A verdadeira motivação por trás da homofobia jurídica e político-institucional é o poder clandestino, rasputiniano, a articulação de bastidores maquiavélica do Estado Vaticano.
Tentar impedir os gays de formarem famílias, além de por uma retorsão de argumento meio oblíqua, responsabilizar-lhes pela pedofilia, é estratégia matreira da raposa astuta que age com lentidão e cautela, bem experimentada nos seus dois mil anos de politicalha.
Sentimentos ofendidos dos religiosos, achincalhados pelo desespero e desilusão, recentemente disfóricos e angustiados ante os absurdos escandalosos da pedofilia eclesiástica, explodem no ódio contra a única causa possível em seu raciocínio mágico e supersticiosa, de tal horror: o abominável pecado, o vício nefando, o qual eles custam a crer que é o específico da matéria eclesiástica (nada mais lógico, porque homem que não passa sem mulher não vai ser padre, já dizia minha avó, que "tirou um do seminário..."), só pode ser uma conspiração homossexual, desses revoltados contra o projeto "heterossexual" da natureza e de Deus. Ao ousarem rebelar-se contra a "ordem divina", tentaram destruir a "Igreja", e o "Estado", pelo menos a ordem jurídica deste.
É impressionante o atraso político e científico destes juristas. A cidadania não tem sexo, é como a dignidade humana, um conceito abstrato! Tão elementar, tão óbvio. Que terceiro sexo coisa nenhuma! Saiba ler, vovô [juiz que anulou uma união gay] .
O que nos garante a igualdade é o imposto!
> Pastor de Uganda faz campanha por lei de pena de morte a homossexuais.
abril de 2011
> Casos de homofobia.
É de se esperar a reação, quando a causa real continua ocultada. A verdadeira motivação por trás da homofobia jurídica e político-institucional é o poder clandestino, rasputiniano, a articulação de bastidores maquiavélica do Estado Vaticano.
Tentar impedir os gays de formarem famílias, além de por uma retorsão de argumento meio oblíqua, responsabilizar-lhes pela pedofilia, é estratégia matreira da raposa astuta que age com lentidão e cautela, bem experimentada nos seus dois mil anos de politicalha.
Sentimentos ofendidos dos religiosos, achincalhados pelo desespero e desilusão, recentemente disfóricos e angustiados ante os absurdos escandalosos da pedofilia eclesiástica, explodem no ódio contra a única causa possível em seu raciocínio mágico e supersticiosa, de tal horror: o abominável pecado, o vício nefando, o qual eles custam a crer que é o específico da matéria eclesiástica (nada mais lógico, porque homem que não passa sem mulher não vai ser padre, já dizia minha avó, que "tirou um do seminário..."), só pode ser uma conspiração homossexual, desses revoltados contra o projeto "heterossexual" da natureza e de Deus. Ao ousarem rebelar-se contra a "ordem divina", tentaram destruir a "Igreja", e o "Estado", pelo menos a ordem jurídica deste.
É impressionante o atraso político e científico destes juristas. A cidadania não tem sexo, é como a dignidade humana, um conceito abstrato! Tão elementar, tão óbvio. Que terceiro sexo coisa nenhuma! Saiba ler, vovô [juiz que anulou uma união gay] .
O que nos garante a igualdade é o imposto!
> Pastor de Uganda faz campanha por lei de pena de morte a homossexuais.
abril de 2011
> Casos de homofobia.
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