Paulopes

Alexandre Nardoni e sua mulher Anna Carolina Jatobá (fotos), indiciados pela morte de Isabella, podem voltar para cadeia nos próximos dias. A Polícia Civil de São Paulo vai solicitar à Justiça na terça-feira prisão temporária dos dois. Até ontem à tarde, antes do anúncio do indiciamento, a polícia ainda não sabia se pediria a prisão porque ainda não foi julgado o mérito da prisão preventiva do casal que foi suspensa pela concessão de um habeas corpus. Também nos próximos dias será realizada a reconstituição do crime com a participação de Alexandre e de Anna. O prazo de encerramento do inquérito policial se encerra no dia 1º de maio. Até lá, a polícia vai continuar reunir provas e ouvir testemunhas para encaminhar o máximo de apuração possível ao promotor Francisco Cembranelli, a quem caberá denunciar formalmente o casal à Justiça. Hoje, a polícia vai colher o depoimento do advogado Antonio, pai de Alexandre, e de Cristiane, irmã. Ontem, o pai compareceu ao 9º DP (Distrito Policial),

Anna e Alexandre chegam ao DP A polícia anunciou na tarde desta sexta-feira o indiciamento de Alexandre Nardoni, pai de Isabella, e de Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, madrasta, pela morte da menina, que hoje completaria seis anos de idade. Na noite do dia 29 de março, depois de espancada e asfixiada pela madrasta, ela foi jogada pelo pai do 6º andar do apartamento de Alexandre. Essa é a versão da polícia com base nas investigações e laudos de pericias. Alexandre e Anna continuam a sustentar a versão de que a menina foi assassinada por um estranho que invadiu o apartamento deles naquela noite. Mas nenhuma das dezenas das testemunhas ouvidas pela polícia disse ter visto algum desconhecido no edifício London, na zona norte de São Paulo. Filha de Ana Carolina Oliveira, a menina ficava com o pai a cada 15 dias. O indiciamento –já esperado pela imprensa-- foi anunciado pelo delegado Aldo Galiano Júnior, da Polícia Judiciária, por volta das 15h. Nardoni ainda estava prestando depo

Até agora, o CAIS (Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança), da Rede Nacional de Ensino de Pesquisa, identificou seis mensagens com suposta informação sobre o caso Isabella que infectam o computador com softwares maliciosos, desses que roubam senha, se o usuário desavisado clicar em algum link. As mensagens são as seguintes, conforme texto no campo “assunto”: G1 Online Isabella Nardoni, Caso Isabella Nardoni: A verdade que a televisão não mostrou!, Uol ultimas noticias, Caso Isabella: Exclusivo vizinho grava o assassinato!, Campanha em protesto a Izabella -- ajude nos a divulgar, e Menina Jogada da janela. Elas têm sido enviadas por e-mail, mas os malandros também estão utilizando o Orkut e programas de mensagens instantâneas, como MSN. Este tipo de mensagem é conhecido como phishing . > O que é phishing . (Wikipédia) > Catálogo do CAIS de fraudes que circulam na internet.

Cidade de Monteiro Lobato, a maior expressão da literatura brasileira para criança, Taubaté merecia ter um administração com um pouco de nível cultural. A prefeitura da cidade é, hoje, motivo de gozação, porque, na prova de um concurso para preencher 40 vagas de escriturário, incluiu uma questão sobre o Big Brother Brasil e outra sobre o fim do relacionamento de um casal de artistas globais. Não dá para acreditar? Mas é verdade. A prova foi realizada no domingo e uma de suas 80 questões é: “Alexandre, Bianca e Fernando participaram de que edição do programa Big Brother Brasil?" Outra: "Que famoso casal "global" anunciou, recentemente, o fim do casamento?" O edital do concurso informa que o conteúdo da prova incluiria conhecimentos gerais com base nas manchetes de 2007 e 2008 dos principais jornais. Pois bem: para quem elaborou a prova, saber dos BBBs e da vida dos artistas da Globo faz parte de conhecimentos gerais. O diretor de departamento de administração da

Em reunião não agendada, Bento 16, em visita nos Estados Unidos, encontrou-se na embaixada do Vaticano em Washington com seis pessoas que representam as vítimas (são muitas) de padres pedófilos naquele país. De acordo com a BBC Brasil,  o papa ouviu o relato de abuso sexual e que rezou com as vítimas. Bem, o papa fez o que devia fazer, e, ressalto, deveria ter feito bem antes, em 2005, ano em que foi eleito, não só agora, dada a quantidade de casos de pedofilia na Igreja Católica dos Estados Unidos. Porque a verdade é esta: por muito tempo, desde João Paulo II, o Vaticano tentou minimizar os casos de padres pedófilos, por temer que os escândalos assumissem a sua real dimensão. E deu no que deu: hoje, nos Estados Unidos, não dá para dissociar padres de abusos sexuais, ainda que os tarados sejam uma minoria. No mais, gostaria de saber o que o Vaticano tem feito contra os padres pedófilos, além de rezar. > Papa pede desculpas na Austrália pelos padres pedófilos. julho de 20

A menina de 5 anos Isabella foi vítima de esganadura. Seu pescoço foi apertado por três minutos, teve parada respiratória, desmaiou e foi jogada pela janela do 6º andar do apartamento do seu pai, Alexandre Nardoni. Se não fosse a queda de 20 metros, ela poderia ter sobrevivido à parada respiratória, recuperando-se se fosse atendida a tempo. Quem a jogou pela janela acreditava que ela já estava morta e o fez para encobertar as marcas do espancamento e da asfixia no corpo da Isabella. Essa é a conclusão de relato de legistas e interpretação dos policiais que investigam as circunstâncias nas quais a menina foi assassinada na noite de 29 de março. O seu pai e a sua madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto, são os suspeitos de serem os autores do crime. Amanhã, sexta, eles prestarão novo depoimento à polícia para serem confrontados com os resultados dos laudos. A polícia descartou a possibilidade de o apartamento de Alexandre ter sido invadido por um estranho naquela noite. Ana diz que f

Lucélia Rodrigues Silva, de 12 anos, a menina que foi torturada, diz que está feliz e que agora está “indo para frente”. Ela foi mostrada no jornal Hoje desta quinta. A Justiça autorizou que o seu nome e rosto fossem relevados. Ela foi torturada pela empresária de Goiânia Sílvia Calabresi Lima e pela empregada doméstica Vanice Maria Novais. As duas estão presas. A menina que o telejornal mostrou [ver abaixo] realmente está feliz. Disse que quer ser delegada. Ela se encontra em uma moradia provisória, até que a Justiça decida com quem ficará. Não será a mãe biológica, Joana Darc da Silva, que “deu” a menina à empresária em troca de dinheiro. O Ministério Público a denunciou à Justiça, juntamente com a empresária, a empregada e, por serem omissos, o marido de Sílvia (Marco Antônio) e o filho mais velho (Thiago). A Justiça tem 110 dias para julgá-los, e o prazo já está correndo. Rosângela Borges de Freitas Vieira, advogada de Vanice, adotou a defesa de que a sua cliente não tinha

A verba para cada deputado federal aumentou ontem de R$ 50,8 mil para R$ 60 mil por mês. Com isso, somando o salário de R$ 16,5 mil, 13º salário, 14º e 15º e gastos com a estrutura de gabinete, cada deputado custa aos cofres públicos R$ 1,4 milhão por ano. O cálculo é do site Contas Abertas. É muito grana para o pouco que fazem. > Íntegra do texto.

Nesta quinta pela manha, o advogado Antônio Nardoni, pai de Alexandre, disse que Ana Carolina de Oliveira exagerou “em algumas coisas” em seu depoimento à polícia no dia 2/4/2008. Na ocasião, ela disse que Alexandre e a mulher dele, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, eram responsáveis pela morte da filha dela, Isabella, de 5 anos, que foi arremessada do 6º andar do edifício do pai. Ana Oliveira e Alexandre viveram juntos por cerca de 3,5 anos. Antônio disse à imprensa que compreende o exagero de Ana Carolina, abalada emocionalmente com a perda da filha. Disse que acredita “com absoluta certeza” na inocência do filho. "Toda hora ela diz uma coisa" Atualização: o laudo da morte da menina acaba de ficar pronto e ele conclui que Isabella foi asfixiada e teve uma parada cardíaca. Jogada pela janela, ela teve um politraumatismo. A polícia também tem a certeza de que no dia do crime não havia um estranho no apartamento de Alexandre Nardoni. As informações são do G1. &

Ana Carolina Cunha de Oliveira, 23, foto, mãe de Isabella, 5, sempre acreditou que Alexandre Nardoni, o pai, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, a madrasta, são os responsável pela queda de sua filha do 6º andar no dia 29 de março. A polícia ficou sabendo da suspeita de Ana quando ela prestou depoimento, no dia dois de 2 de abril. Por causa desse depoimento que a polícia na época pediu a prisão temporária do casal, que em menos de duas semanas conseguiu um habeas corpus. A rádio Jovem Pan e Band News obtiveram ontem cópia do depoimento de seis páginas da mãe de Isabella e nela consta que Alexandre tem comportamento descontrolado. Em uma oportunidade, ameaçou a mãe de Ana de morte porque a Isabella (então com um ano e quatro meses) ter sido matriculada em uma escolada da qual ele não gostava. Ana e Alexandre ficaram juntos três anos e meio e o casal se desfez quando ele conheceu na faculdade de direito Anna Carolina Jatobá. Ana Oliveira contou a Anna Jatobá tinha muito

O cara é reitor de uma conceituada universidade pública, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Ou seja, ele pode ser tudo, menos bobo. Mesmo assim, olhe só, em entrevista ontem Ulysses Fagundes Neto disse ter cometido ‘equívoco’ ao usar o cartão corporativo em compras pessoais. Como pode uma pessoa tão esclarecida cometer tal grave deslize? Ele não detalhou aos jornalistas os gastos, mas sabe-se que comprou aparelhos eletrônicos em lojas dos Estados Unidos, cerâmicas na Espanha (onde alugou um carro), tênis Nike e da Adidas em Berlim (Alemanha), etc. Em dois anos, o magnífico reitor gastou cerca de R$ 85.500,00. Na entrevista [ver abaixo], disse que já devolveu o dinheiro gasto indevidamente e em quantia a maior. Disse que, agora, é 'credor' dos cofres públicos. Gozado, né, esse pessoal que desfruta da mamata do cartão corporativo nunca comete o ‘equívoco’ de pagar com o dinheiro do seu próprio bolso o que caberia aos cofres públicos. O ‘equívoco’ sempre lesa

Corregedoria conclui que Cabrini foi alvo de armação policial julho de 2011 Cabrini estava com papelotes, de acordo com a polícia O jornalista Roberto Cabrini (foto), da TV Record, foi preso nesta terça-feira (15/4) por porte de drogas. Segundo a Polícia Civil, ele está detido na 100ª Distrito de Polícia, no Jardim Herculano, Zona Sul da capital. Foram apreendidos com ele 10 papelotes de cocaína de 1 grama cada. Ele será conduzido à 3ª Seccional, na Zona Oeste, ainda na noite desta terça-feira. A informação, divulgada no blog do jornalista Ricardo Noblat, foi confirmada pela polícia. Segundo a assessoria de imprensa da Record, os advogados da emissora foram ao local. Ela afirma que Cabrini fazia uma matéria investigativa sobre tráfico de drogas. Além do jornalista, a equipe que estava com ele foi presa. Conhecido jornalista de televisão, Cabrini já foi correspondente internacional da TV Globo em Londres e Nova York. Após passagem pelo SBT e pela Bandeirantes, ele foi

Tarso e Fagundes: dois descarados É impressionante como certas autoridades não têm vergonha da cara. Tenho impressão de que antes não era tanto assim – dava-se uma desculpa esfarrapada e procurava-se sair de cena fingindo alguma dignidade. Cito um exemplo recente de descaramento: o ministro Tarso Genro (Justiça) disse que não vê nada de errado na montagem de um dossiê pela sua colega Dilma Rousseff (Casa Civil) com os gastos pessoais do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ora, isso é jogo sujo, é usar informações sigilosas em poder do Estado contra adversários políticos. O que deveria haver mesmo era a divulgação dos gastos do FHC e do presidente Lula, porque afinal a população tem direito de saber o tamanho da farra que o seu dinheiro tem custeado aos governantes. Ok, concordo que alguns gastos devem ser mantidos sob sigilo por questão de segurança do presidente. Mas, repito, somente alguns, e não a maioria, como ocorre em relação a Lula. Outro exemplo de falta de vergonha

Diferentemente do que sustentam Alexandre Nardoni e sua mulher Anna Jatobá, os dois discutiram momentos antes de a filha dele, Isabella, de 5 anos, ser jogada do 6º andar na noite de 29 de março de 2008. O Jornal Nacional apresentou ontem o relato de Walter Rodrigues, consultor de segurança, e de Ana Ferrari, advogada, que viram uma violenta discussão entre Alexandre e Anna. A advogada ressaltou que Jatobá era quem mais gritava e que dizia muito palavrão. O consultor e a advogada (marido e mulher) moram em um edifício vizinho ao de Alexandre e Anna – a distância entre um e outro é de aproximadamente dez metros. Os advogados de Alexandre e Anna reafirmaram que o casal não discutiu aquele dia. Alexandre já tinha dito à polícia que fazia tempo que não tinha uma discussão com a sua mulher. Os dois estão sendo acusados de matar Isabella. Anna teria espancado a menina até que ela desmaiasse e Alexandre abriu um buraco na tela de proteção de uma janela do apartamento para jogá-la de

Com base em dados preliminares da perícia do IML (Instituto Médico Legal) e do IC (Instituto de Criminalística), a Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público concluíram que a Isabella, de 5 anos, foi na noite do dia 29 de março espancada pela madrasta Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá e arremessada do sexto andar pelo seu pai, o estagiário de direito Alexandre Nardoni, do Edifício London. A informação é da versão on-line da Folha de S.Paulo, do repórter André Caramante. Nas próximas horas, a polícia vai encaminhar à Justiça pedido de prisão preventiva de Alexandre e de Anna. A polícia concluiu que os dois estavam no apartamento no momento em que a menina foi atirada pela janela. Pela versão do casal, nenhum dos dois estava presentes no local. Os delegados e peritos acreditam que Isabella, de tanto apanhar de Anna, desmaiou, inclusive porque ela sofreu tentativa de asfixia. O pai, por achar que a menina tinha morrido, a jogou pela janela, para depois contar a história de q

O Estado de S.Paulo publicou trecho do depoimento à polícia de Alexandre Nardoni, pai de Isabella, de Anna Jabotá, a madrasta, e de testemunhas como o porteiro e síndico do edifício e de vizinhos. A polícia estranha que o depoimento de Alexandre e o de Anna sejam praticamente o mesmo.  Seguem os trechos: Depoimento em 30/3 de Alexandre, pai de Isabella: 'Não possuo inimigos nem sofri ameaças ' "O declarante no ano 2000, conheceu Ana Carolina Cunha de Oliveira, com quem manteve um relacionamento que durou dois anos e oito meses, que, desse relacionamento tiveram uma filha, Isabella de Oliveira Nardoni, a qual contava com cinco anos de idade; que, no ano de 2002 conheceu Anna Carolina Trotta Jatobá, com a qual passou a conviver maritalmente após quatro meses de namoro e oficializando o matrimonio deste ano de 2008 (...) (...) Salienta o declarante que era muito bom o relacionamento entre sua esposa Anna Carolina e Isabella, informando que ambas se adoravam (...) (...

Vizinhos ouviram gritos de criança Cinco minutos antes de a Isabella ser arremessada do apartamento do seu pai, do 6º andar, um vizinho do primeiro andar escutou: “Papai, papai, papai... pára!, pára!” Eram 23h35min e esse vizinho assistia TV na sala com a porta da varanda de seu apartamento aberta. Também uma vizinha escutou gritos desesperados de menina, conforme mostrou ontem (14/4/2008) o Jornal da Globo, que teve acesso aos depoimentos das testemunhas. Pela primeira vez foram mostradas imagens do quarto onde estava a menina e de outras dependências do apartamento de Alexandre Nardoni. Os depoimentos das testemunhas conflitam em vários pontos com o que Alexandre e sua mulher e madrasta de Isabella, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, falaram à polícia logo depois que a menina foi jogada do sexto andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Uma das inconsistências é a de que uma testemunha disse ter visto Anna com Isabella, já morta, no colo, andando de um lado par

A versão do pai e da madrasta Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, madrasta de Isabella, admitiu em seu depoimento à polícia que tinha ciúmes da ex-mulher de Alexandre Nardoni, Ana Carolina Oliveira, mãe da menina. Foi o que Anna Jatobá disse em seu primeiro depoimento à polícia ao qual o Jornal Nacional de 14/4/2008 teve acesso. O telejornal também obteve cópia do depoimento do pai da menina que foi arremessada do 6º andar na noite de 29 de março. Em vários pontos, o que os dois falaram à polícia conflita com o depoimento de testemunhas. > Caso Isabella.

Ana Carolina Oliveira (na foto com a filha) continua a receber a solidariedade de milhares de pessoas por causa da morte de Isabella, arremessada do 6º andar do apartamento do seu pai, Alexandre Nardoni. É óbvio que a perda de sua filha tem lhe causado muito sofrimento. Mas Ana tem demonstrado desde o começo ser uma mulher forte --ou assim tem conseguido aparentar. Ela diz que a sua filha não gostaria de vê-la triste, o que talvez possa ser um pretexto para que agüente o tranco. Mas há também quem a critique por estar "chorado pouco", como se o sofrimento pudesse ser mensurado pela quantidade de lágrimas. Há ainda quem suspeite -- veja que delírio -- que foi a Ana que mandou matar a filha por ciúmes e vingança por ter sido rejeitada pelo pai da menina. Neste blog, em outros, em site de informação de portais e no Youtube há manifestações como este tom: Olha estou achando a mãe da Isabella muito fria... aparecem até vídeos dela na tv rindo, parece que ela não está sentindo a f

Depois de ter sido feita a primeira perícia no apartamento de Alexandre Nardoni e sua mulher Anna Carolina Jatobá, alguém tentou apagar as manchas de sangue que ficaram no local. A informação é da Folha, à qual a polícia disse que não sabe se a pessoa que tentou limpar as mancha o fez com o propósito de prejudicar as investigações. Supostamente, o sangue é da filha de Alexandre, Isabella, 5, que foi espancada antes de ser jogada janela afora, do 6º andar. Na testa da menina foi feito um corte de dois centímetros e o sangue pode ser desse ferimento. Mas a limpeza do sangue não impediu que fosse feita a perícia, porque foi utilizado um reagente químico, o luminol, que deixa fosforescente qualquer vestígio de sangue. O IML (Instituto Médico Legal) divulgará até quarta o laudo que sobre a causa da morte da menina. Não haverá “grandes surpresas” em relação ao que vem sendo publicado, disse ao jornal o diretor do Instituto, Hideaki Kawata. > Um caso para não se esquecer. (Alberto Dines,

No Fantástico de ontem, Cristiane Nardoni disse que quem jogou a sua sobrinha Isabella (5 anos) do 6º andar ou é um ‘psicopata’ ou um ‘monstro’. Acrescentou que seu irmão, Alexandre, jamais faria tal coisa, porque nunca agrediu a filha. E nem a madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, é dada a violência. Apesar disso, a policia tem duas testemunhas que ouviram da Cristiane dizer que o irmão tenha “feito uma cagada”. A frase teria sido dita em um bar, depois que ela recebeu um telefonema do seu pai (Antônio) contando o que ocorrerá com a menina, na noite do dia 29 de março de 2008. Cristiane só confirma ter recebido o telefonema do pai. Uma testemunha é um gerente do bar e a outra, um garçom, e ambos prestaram depoimento à polícia na quarta-feira (9) confirmando a versão de que ouviram de Cristiane que o seu irmão tenho feito “uma cagada”. Ao Fantástico, Cristiane disse acreditar que quem matou a sua sobrinha foi um estranho que se encontrava naquela noite no edifício onde mora o

Até sexta (11), a polícia tinha ouvido 44 testemunhas e nenhuma delas disse ter visto um estranho no edifício de Alexandre Nardoni, na noite do dia 29 de março, quando a filha dele, a Isabella, de 5 canos, foi arremessada do 6º andar. A versão de que havia um estranho no local e que ele teria invadido o apartamento onde a menina estava e matado é de Alexandre. Os próximos dias serão decisivos para a solução do caso. O Estadão informa neste domingo que a polícia já sabe que a marca da sola de sapato encontrada na cama onde o assassino pisou é compatível com um calçado encontrado no apartamento. Agora, a polícia aguarda, entre outros, o laudo de teste de DNA na blusa e na calça da madrasta, Anna Carolina Jatobá, para confirmar se os indícios de sangue encontrados nessas roupas pertencem a menina. Se pertencer, ficará provado que a madrasta esteve com Isabella no apartamento quando ela foi espancada, antes de se jogada pela janela. De acordo com pelo menos duas testemunhas, segundo

Veja em 2005 e Folha de hoje A Folha de hoje dá destaca em sua primeira página à informação de que a cantora Ana Carolina (reprodução ao lado), um “ícone gay”, acaba de se separar de sua parceira e agora que transar com homem. O leitor mais exigente do jornal poderá perguntar: “E o que eu tenho a ver com a sexualidade da Carolina?” Mas há leitores que vão comprar o jornal por causa dessa reportagem, da coluna de Mônica Bergamo. Sexo sempre vende, e não é a primeira vez que um jornal qualificado, como a Folha, recorre a tal apelação. E nem será a última. A Folha, aliás, está atrasada em mais de dois anos em relação à Veja, que em sua edição de 21 de dezembro de 2005 colocou Ana Carolina na capa com uma citação dela: “Sou bi, e daí?”. À Veja, a cantora disse o que o meio artístico já sabia: que ela é bissexual. E acrescentou: “Sou contra essa postura de levantar bandeiras para defender o homossexualismo, pois fica parecendo que ser gay é uma doença”. Perfeito. Mas pa

E a dengue continua a matar – principalmente crianças – no Rio. A situação oferece uma síntese da incompetência do governo, de todas as esferas, da municipal, estadual e federal, e não só quanto ao combate à doença. Incompetência que perpassa quase todos os setores públicos e que, nesse caso do Rio, ficou mais visível. Os telejornais mostram todo dia o desespero das pessoas pobres que não conseguem atendimento adequado nos hospitais. Há insuficiência de médicos (pra que o Brasil tem tantas faculdades de medicina?), os hospitais são insuficientes, filas quilométricas. Mas nada disso é novo: a precariedade do sistema público de saúde (e até do particular, em muitos casos) vem de longe, atravessa governos. Com a dengue, ela se agravou no Rio. No Estado do Rio, já foram notificados mais de 75 mil casos da doença. Desse total, 1.103 correspondem somente a este mês, até o dia 9. Peraí, gente, estamos em meados de abril, e a contaminação da doença começou a se agravar ao final do ano passado

São Pedro era casado Sacerdote da Igreja Católica não pode casar, embora a história dessa religião mostre que nem sempre foi assim. Mas o sacerdote também nem sequer pode sugerir à hierarquia católica a discussão de que ex-padres possam voltar à igreja. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vetou um texto da CNP (Comissão Nacional dos Presbíteros) que propunha essa sugestão e outras que deveriam ser encaminhadas ao Vaticano. Pois olhe só: mesmo com a censura da CNBB, a própria elaboração do texto da CNP demonstra que, entre os sacerdotes, o tema está sendo discutido, e não é de hoje, queira ou a CNBB ou o Vaticano. O celibato – instituído no ano de 390 -- é talvez o principal marco do conservadorismo da Igreja Católica. E se na Bíblia possa haver passagens recomendando-o, há outras que sugerem que o sacerdote pode, sim, se casar. Está na Bíblia: São Pedro, o primeiro Papa, era casado. Diz Mateus, 8: 14-15: "E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu

O governo diz que as contas pessoais do Lula e sua mulher, a Marisa, não podem ser colocadas na internet porque comprometeriam a segurança da família presidencial. De fato, há gastos que não podem ser revelados, mas esse não é o caso de muito deles. O Estadão de hoje informa que o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA) apresentou à CPI dos Cartões alguns gastos do Lula e comitiva durante viagem a Nova Iorque em setembro de 2007. Gastos como US$ 410,80 em quatro tipos de canapés (foto), US$ 103,50 com barras de chocolate, US$ 104 em sorvetes, US$ 80 em chicletes e US$ 17,40 em gelatinas. Tudo bem. Ninguém deseja que o presidente e seus convidados passem a pão e água numa viagem dessas. Ainda mais no Aerolula, que custou cerca de US$ 56,7 milhões. Mas considerar este tipo de gastos como sigiloso já é demais. No que, me diga alguém aí do governo, a divulgação dos gastos com canapés afeta a segurança do presidente ou, como exageram alguns palacianos, do Estado? Dos gastos do ano passado da Pre

Cerca de dez minutos antes de a Isabella ser jogada pela janela do 5º andar, houve uma “ferrenha briga” entre o pai dela, Alexandre Nardoni, e a sua madrasta Anna Carolina Jatobá. A informação é do promotor José Taddei Cembranelli (foto). Ele disse ao Jornal da Globo de ontem que o desentendimento do casal pode ser testemunhado por “pessoas idôneas, honestas e decentes”. Questionado se essas pessoas eram vizinhas de Nardoni, ele disse que essas pessoas necessariamente não precisam ser do edifício onde mora o Nardoni. “Ali tem um prédio ao lado e um prédio em frente. Acredito que sejam pessoas desse complexo de três prédios”. Ele garantiu que o IC (Instituto de Criminalística) possui informações preliminares que “permitir vincular o casal aos ferimentos sofridos por Isabella e ao que ocorreu na cena do crime.” Antes, o promotor já tinha se manifestado que o casal não deveria ser colocado em liberdade. Aldo Galeno, chefe dos delegados da cidade de São Paulo, admitiu que poderá pedir que

Casal chega na casa do pai de Alexandre Nesta sexta (11/4/2008), Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina Isabella, disse que não é “uma assassina” quando saiu do 89º Distrito Policial, na Zona Sul de São Paulo, para fazer o exame de praxe no IML (Instituto Médico Legal). Houve tumulto por causa da grande quantidade de jornalistas no local e de populares que a xingaram. Anna Carolina deixou a delegacia às 15h24. Ela e o marido Alexandre Nardoni, pai da menina que morreu na noite de 29 de março ao cair de um prédio na Zona Norte, tiveram pela manhã o pedido de habeas corpus concedido pela Justiça. Polícia garante segurança de Anna > Anna Carolina foi hostilizada no primeiro dia da prisão. (Folha) > Caso Isabella.

Nardoni tenta se esconder da imprensa Alexandre Nardoni foi libertado nesta sexta (11/4/2008) por volta das 14h30min do 77º Distrito Policial, centro de São Paulo. Ele saiu da delegacia e foi levado direto para a parte traseira de um carro policial. Houve tumulto. O pai de Isabella, a menina arremessada do sexto andar, foi chamado de “assassino” por populares. Dali, ele seguiu para o IML (Instituto Médico Legal) para ser submetido a exames de praxe, de modo a verificar se sofreu violência no período em que esteve preso. Antes, a polícia tentou enganar os jornalistas com policial enrolado em um cobertor, como se fosse Nardoni. Saída rápida da delegacia > Multidão no IML grita 'morre' para o casal. (Folha) > Caso Isabella .