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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), é um destemperado. O Jornal Hoje, da Globo, mostrou o prefeito correndo atrás de um manifestante durante a inauguração de um posto de saúde. Kaiser Paiva é fabricante de placas e reclamou ao prefeito contra a lei que reduz a publicidade na cidade. O prefeito não se conteve: – Sai daqui! Sai daqui! Estamos em um hospital. Respeite os doentes. Vagabundo! Vagabundo! Depois, ao ser entrevistado, Paiva disse que tinha ido ao posto de saúde por causa de uma dor de dente e que não esperava encontrar lá o prefeito. Kassab, também falando aos jornalistas, disse que não se arrependeu de sua atitude e acrescentou que fará o mesmo toda vez que for preciso. Todos queremos uma São Paulo com menos poluição visual, mas também queremos um prefeito com um mínimo de serenidade. Uma autoridade não deveria chamar aos berros ninguém de “vagabundo”. Kassab faz piadinha com motel perto de cratera. xxx

Mais um bate-boca da TV foi parar no YouTube. Desta vez ocorreu entre o técnico Vanderlei Luxemburgo e o ex-meia-direta do Corinthians Marcelino durante o programa “Por Dentro da Bola”, na TV Bandeirantes. O técnico não gostou de ser chamado de empresário e disse que o jogador é safado, moleque e outras coisas mais. O apresentador do programa, o Datena (esse é o rei da baixaria), inicialmente colocou lenha na fogueira, instigando Luxemburgo contra Marcelino. Depois ele tentou acalmar os ânimos.

O jornalista Ricardo Kotscho (foto) escreveu uma crônica no site No Mínimo em que faz uma declaração de amor à cidade de São Paulo. “Quanto mais viajo, maior é a sensação de felicidade ao retornar para minha cidade”. Ele criticou os jornalistas que só ressaltam as coisas ruins da cidade em reportagem feita por telefone ou pela internet, porque, diz, ninguém mais sai da redação. E quando ocorre um acidente como o do desmoronamento na linha 4 do metrô, esses jornalistas acabam sendo surpreendidos, escreveu. Acrescentou: De uns tempos para cá, estamos desenvolvendo esse péssimo hábito de denunciar, julgar e condenar, assumindo ao mesmo tempo o papel de delegados, juízes e promotores, que ninguém nomeou para isso. Precisamos acabar com essa paranóia de achar, a cada seis meses, a cada acidente de maiores proporções, enchente ou nova explosão de violência, que o mundo acabou. O jornalista recebeu uma contundente resposta de sua própria filha, Mariana, também jornalista. Algo como um bate-b

Quem diria: o filósofo Olavo de Carvalho (foto), de extrema direita, concorda como o presidente populista de esquerda Hugo Chávez, da Venezuela – pelo menos quanto ao tom das críticas às Organizações Globo, em principalmente ao jornal “O Globo”. Em artigo no JB de hoje, Carvalho diz sobre o jornal: Vinte anos lambendo os pés de intelectuais comunistas, achincalhando os militares brasileiros, mitificando Che Guevara e Fidel Castro, demonizando os EUA, patrocinando a ascensão do lulismo e ocultando a violência esquerdista no mundo não asseguram a essa organização de mídia senão o direito de continuar fazendo a mesma coisa dia após dia, docilmente, até a humilhação final. Um outro trecho: Os insultos de Hugo Chávez e a galera gritando "Rasga! Rasga" são o prêmio que o império midiático dos Marinhos leva por bajular os inimigos e boicotar os amigos. Ao ser criticado por extremistas de ideologias opostas, um jornal ganha em credibilidade. > Íntegra do artigo do Olavo Carvalho

As informações abaixo, de que a empresa que edita a Folha fez doação à campanha eleitoral do tucano Paulo Renato Souza, não correspondem à verdade, afirma o jornalista e blogueiro Reinaldo Azevedo. O que ocorreu, diz ele, é que o jornal cobrou indevidamente, a maior, a publicação de anúncios de Paulo Renato Souza, e a diferença foi devolvida ao candidato depois das eleições. “O jornal já pediu a retificação ao TSE, uma vez que não faz doações dessa natureza”, diz Azevedo, que não revelou quem do jornal lhe passou a informação. Azevedo bateu duro em Mino, atribuindo-lhe uma “senilidade moral” que se finge de perplexa. E prossegue: Um jornalista tem direito de fazer perguntas. Mas sua primeira tarefa é buscar respostas, coisa de que Mino Carta já abriu mão faz tempo. As suas indagações são pura malandragem retórica. Está praticando um de seus esportes prediletos, que é acusar a Folha de S. Paulo de ser tucana. Mino até pode sentir prazer em supor que o outro comunga de seus vícios [de co

O jornalista e blogueiro Reinaldo Azevedo (de chapéu), que diz que não é tucano, mas leva jeito, parte para mais um ataque ao também jornalista e blogueiro Mino Carta, que diz que não petista, mas leva jeito. O pomo da discórdia agora é a cratera do metrô paulistano. Em seu blog, Mino afirma que a responsabilidade pelo desmoronamento na linha 4 do metrô é “do governo do Estado, promotor do PPP que está na origem do desastre”. Em seu blog, escreveu Mino, que também é o dono da CartaCapital: Arrisco-me a dizer: a irresponsabilidade da tucanagem, sempre movida pela sanha privatizante. Os parceiros privados, livres de qualquer controle, empregaram técnicas e métodos inadequados. Azevedo, que também é articulista de Veja, pegou pesado, como é do seu estilo: Em outro país que não o Brasil, Mino Carta não serviria nem para foca amestrada de redação — por falta de adestramento. Setenta e duas horas depois do acidente, ele ainda ignorava, ou fingia (tanto faz!), que a PPP — Parceria Público-Pri

Não satisfeito em criticar a imprensa de seu país, Hugo Chávez (foto), presidente da Venezuela, agora ataca um jornal brasileiro. Na sexta-feira, quando recebia no Rio a medalha Tiradentes, disse: Não tenho dúvidas de que "O Globo" é um inimigo do povo brasileiro e latino-americano. O presidente não gostou principalmente do editorial do jornal que critica o projeto de nacionalização da economia venezuelana. Um projeto “repugnante”, segundo o Globo. Chávez acrescentou: Os oligarcas de “O Globo” acham que me ofendem. Mas perdem seu tempo. A águia não caça moscas. Ainda não li nada sobre qual teria sido a postura do governo brasileiro sobre a intromissão de Chávez. Levando em conta que petistas também se sentem perseguidos pela imprensa, e em particular pela TV Globo, a declaração do presidente venezuelano deve ter soado como música em certos ouvidos. xxx

De Paris, do seu blog , o professor Luiz Felipe de Alencastro chama o prefeito Cesar Maia (PFL), do Rio, de “preseperio” por ter criticado Lula pelo fato de o presidente ter dito que há terrorismo naquela cidade, o que espanta os turistas estrangeiros. Transcrevo: No auge dos ataques a ônibus no Rio de Janeiro [foto], Lula chamou a bandidagem local de “terroristas”, suscitando uma resposta iracunda do prefeito carioca, embora o novo governador fluminense também tivesse classificado os criminosos de “facínora e terroristas”. César Maia acusou Lula de comprometer as chances de o Rio de Janeiro sediar eventos internacionais. De quebra, o prefeito presepeiro deu uma estocada na política externa brasileira: "Lula resolve usar esta expressão - terrorismo- em relação ao Brasil, e mais, em relação ao Rio, sede do Pan, candidato a Olimpíada de 2016 e capital-Maracanã da Copa de 2014. Lula acaba de inserir o Brasil no roteiro terrorista internacional. É a chave de ouro de sua lombrosiana po

Quem paga pedágio com freqüência já desconfiava, mas ontem o subprocurador-geral da República, Aurélio Virgílio Veiga, garantiu que as concessionárias de rodovias só não ganham mais que o narcotráfico, conforme publicam hoje os jornais. Ele disse que as empresas assumem a administração de rodovias por até 30 anos sem fazer nenhum investimento inicial. Mamata das grandes. A associação que representa as concessionárias criticou a “irresponsabilidade” de Veiga por fazer uma comparação tal inadequada. Em nota, informou que em 2005 as 36 concessionárias mais investiram do que arrecadaram, havendo um rombo de R$ 131 milhões. Sobre 2006, a associação não se manifestou. As concessionárias deveriam disponibilizar na internet todo o mês o balanço dos gastos e da arrecadação com o pedágio, para que a população possa acompanhá-lo. Mas duvido que elas, por conta própria, façam isso.

Mais um desdobramento do caso da censura ao YouTube. Ontem, preocupada em perder audiência e anunciantes por causa da possibilidade de um boicote dos telespectadores, a MTV, que já tinha recebido mais de 20 mil e-mails de crítica à apresentadora Cicarelli, emitiu nota onde destaca que “a maioria desses protestos no fundo compartilha dos mesmos desvalores que quer atacar, pois fomenta a censura a um canal de televisão”. Hoje, uma leitora do Bluebus ressaltou: Boicote é uma coisa, censura é outra, totalmente diferente. Se a MTV não sabe a diferença, aí, sim, nós devemos deixar de sintonizar o canal.

Em seu boletim (o ex-blog), o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), lamenta que Lula, no dia da posse, tenha associado a cidade ao terrorismo. O Rio será este ano sede dos jogos do Pan, e a palavra “terrorismo” espanta turistas. O prefeito não economizou exclamações em sua nota: A última –e grave– do Lula! Se há um ponto que diferencia o Brasil internacionalmente, é que nem por ameaça, existe no Brasil qualquer sinal de terrorismo. É esse um ponto forte para o Brasil atrair grandes eventos, políticos, temáticos e esportivos. Aliás, esse foi um ponto que diferenciou o Rio de San Antonio-Texas na conquista do PAN. Esse é um ponto que elimina a Colômbia da Copa de Futebol de 2014. Mas agora Lula resolve usar esta expressão -TERRORISMO- em relação ao Brasil, e mais, em relação ao Rio, sede do PAN, candidato as Olimpíadas de 2016 e capital-Maracanã da Copa de 2014. Todas as agências internacionais escolheram esta frase -inacreditável-de Lula para tratar de seu discurso. Lula acaba de inserir

Diogo Mainardi publicou na Veja desta semana a seguinte coluna: "Mino Carta, o grande Não se aborreça com Diogo Mainardi, afinal o máximo que o cidadão produz com perfeição é paralisia cerebral. O comentário foi publicado no blog de Mino Carta. Para quem não é afeito a sutilezas, refere-se à paralisia cerebral de meu filho. Na última semana, Mino Carta publicou 433 mensagens contra mim. De acordo com ele, outras 106, consideradas "inaceitáveis, prontas à agressão", foram eliminadas. A mensagem sobre meu filho foi uma das que Mino Carta aprovou pessoalmente e que o encheram de emoção, reverberando, segundo suas palavras, "na zona situada entre o coração e a alma, como um Stradivarius ou um Guarnieri del Gesù". Mino Carta selecionou outras mensagens sobre meu filho: Diogo Mainardi é um infeliz e digno de pena. Ter um filho deficiente dá mais pena ainda, porque isso fez dele uma pessoa amarga, invejosa e sem escrúpulos. A opinião da leitora reflete e

Continua a briga dos italianos (leia uma das notas abaixo). Em seu blog , Mino Carta anuncia, com regozijo, que os seus caluniadores Diogo Mainaradi e a Veja (ele não cita o nome dos dois) foram condenados em processo que corre na Justiça há tempos. Acrescenta: Claro que o enredo não se encerra aqui, agora vem a demanda minha no penal. E o próprio [o Mainardi] me oferece munição farta. A alguém ele teria dito que já fiz referências desairosas ao filho dele, pelo que sei menino muito doente. Se for esse um dos motivos dos seus ataques, à guisa de revide, existe aí mais uma invenção. Meninos doentes me causam angústia e tristeza, e sinceramente lamento quem quer que seja tenha um filho doente. Poderia ter dito, talvez, que um filho doente não justifica calúnias dirigidas a esmo, gênero metralhadora giratória. Não disse, e digo agora.

Estaria havendo uma guerra sanguinolenta entre famílias mafiosas italianas que aqui se aportaram sorrateiramente ? Nada disso, e ainda bem, porque aqui já temos o PCC. Trata-se apenas de mais uma troca de farpas com sotaque italiano entre Diogo Mainardi e Mino Carta. Em seu podcast , no site da Veja, Diogo leu um trecho do livro da escritora norueguesa Asne Seierstad “101 Dias de Badgá”, cujo protagonista se chama... Mino. Diz Diogo: “Mino é um batedor de carteiras. Um patife. Um ladrúnculo da pior espécie. Digo ladrúnculo em virtude de sua estatura diminuta. Mino é pequeno. É grotescamente pequeno. É asquerosamente pequeno. Mino é asquerosamente pequeno e só pensa em roubar. Ele gosta de dinheiro. De dinheiro dos outros. Mino é conhecido por sua estatura diminuta, por sua falta de escrúpulos quando se trata de tomar o dinheiro alheio e por sua vozinha estridente, repulsiva”. O Mino do livro é um macaco. Em seu blog , Mino, o jornalista, demonstrou que sentiu o golpe

Em resposta a procuradora Elizabeth Mitiko Kobayashi, que disse que não houve por parte da PF constrangimento a jornalistas da Veja (ver uma das notas abaixo), a revista emitiu o seguinte comunicado: "A direção da revista "Veja" tem a declarar que: a) a nota da procuradora não desmente os fatos relatados pela revista. b) o Ministério Público não sanou o principal problema dos depoimentos: os jornalistas não puderam falar com a advogada. c) como diz a procuradora, no seu "entendimento pessoal", não houve intimidação. No entendimento dos repórteres da revista, porém, pela forma como os depoimentos foram conduzidos, eles foram, sim, intimidados."