O Japão endureceu as regras para defender alunos da pressão religiosa, para impedir que a fé prejudique a educação ou o futuro das crianças.
Ameaçar com o inferno ou limitar carreiras devido à doutrina agora é proibido nas escolas. Impedir amizades ou tratamento médico por fé virou negligência e dano psicológico.
Doar dinheiro essencial da família para igrejas também é infração grave. O Ministério da Saúde classifica a coerção religiosa como abuso infantil e intervém na guarda se preciso.
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Panfleto do |
Para apoiar as vítimas, o governo distribuiu milhões de panfletos com o título “Cartas de SOS”. O material incentiva jovens a denunciarem pais que os forçam a participar de rituais.
Porta-voz da ONU argumentou que o material distribuído pelo governo “reforça estereótipos discriminatórios” e pode estar estigmatizando minorias religiosas (o comunicado cita especificamente as Testemunhas de Jeová).Pesquisas mostram que 90% das crianças nessas situações se sentem obrigadas a seguir a religião. O Estado quer que o conselho tutelar aja rápido para proteger esses cidadãos.
O debate cresceu após a morte de Shinzo Abe, em 2022. O caso expôs laços entre políticos e a Igreja da Unificação, conhecida mundialmente por práticas abusivas.
Principais pontos das novas diretrizes
— Abuso Psicológico: Ameaçar a criança dizendo que ela “cairá no inferno” se não obedecer, ou incutir medo extremo.
— Negligência: Não prover dinheiro para alimentação ou educação da criança porque os fundos familiares foram doados excessivamente à organização religiosa.— Abuso Físico: Forçar a criança a participar de atos religiosos longos e extenuantes contra a sua vontade.
— Interferência Social: Impedir a criança de fazer amigos ou ter interações sociais normais devido a restrições da doutrina.
> Com informação do Ministério da Educação do Japão e de outras fontes.

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