Alunas criticam proselitismo evangélico e argumentam que escola não permitiria uma atividade de religiões de matriz africana
Alunas do Colégio Estadual São Paulo Apóstolo, de Curitiba, Paraná, protestando contra colegas evangélicos que usaram o intervalo das aulas para orações e leitura da Bíblia.
Elas argumentaram que o Estado laico e se a atividade fosse de religiões de matriz africana, por exemplo, a escola não teriam permitido.
O vídeo a oração no intervalo da escola teve repercussão nas redes sociais e o das estudantes também porque uma delas teria dito “os evangélicos têm que ser exterminados”, o que discurso de ódio.
A direção da escola, que havia tolerado a atividade evangélica, invocou agora, após a manifestação das estudantes, que o Estado é laico e proibindo proselitismo religioso nos intervalos.
Em nota, Márcio Roberto Lopes, diretor auxiliar da escola, afirmou que práticas de natureza religiosa na escola “podem causar desconforto em estudante que discordam dessas colocações.
Informou que um aluno que estava fazendo pregação durante intervalos comprometeu-se a para com o proselitismos.
O caso repercutiu na Câmara Municipal de Curitiba. A vereadora Delegada Tathiana Guzella (União), integrante da Frente Parlamentar Evangélica, esquivou-se de defender da laicidade de Estado, dando “parabéns a esses jovens que se reuniram [na escola] para falar da Palavra de Deus”.
Alunas do Colégio Estadual São Paulo Apóstolo, de Curitiba, Paraná, protestando contra colegas evangélicos que usaram o intervalo das aulas para orações e leitura da Bíblia.
O vídeo a oração no intervalo da escola teve repercussão nas redes sociais e o das estudantes também porque uma delas teria dito “os evangélicos têm que ser exterminados”, o que discurso de ódio.
A direção da escola, que havia tolerado a atividade evangélica, invocou agora, após a manifestação das estudantes, que o Estado é laico e proibindo proselitismo religioso nos intervalos.
Em nota, Márcio Roberto Lopes, diretor auxiliar da escola, afirmou que práticas de natureza religiosa na escola “podem causar desconforto em estudante que discordam dessas colocações.
Informou que um aluno que estava fazendo pregação durante intervalos comprometeu-se a para com o proselitismos.
O caso repercutiu na Câmara Municipal de Curitiba. A vereadora Delegada Tathiana Guzella (União), integrante da Frente Parlamentar Evangélica, esquivou-se de defender da laicidade de Estado, dando “parabéns a esses jovens que se reuniram [na escola] para falar da Palavra de Deus”.
O que começou como uma iniciativa estudantil espontânea passou a ganhar outro caráter com a presença de pastores e influenciadores religiosos nas escolas públicas.
Esses líderes divulgam nas redes sociais vídeos de alunos orando, chorando e cantando louvores — práticas que especialistas consideram semelhantes a cultos religiosos.
Juristas e especialistas ouvidos pelo g1 alertam que, embora os alunos tenham direito à liberdade religiosa, essas manifestações precisam respeitar os limites pedagógicos e a laicidade do Estado.
Juristas e especialistas ouvidos pelo g1 alertam que, embora os alunos tenham direito à liberdade religiosa, essas manifestações precisam respeitar os limites pedagógicos e a laicidade do Estado.
A entrada de líderes religiosos em escolas públicas, sem vínculo com o ensino religioso previsto por lei, pode violar a Constituição, que proíbe o poder público de promover ou favorecer religiões (artigo 19).
> Com informação do G1, Câmara Municipal de Curitiba e outras fontes.
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