Descrença na evolução atinge 48% da população do Paraná. Estudo internacional relaciona não aceitação da teoria de Darwin a maior preconceito contra minorias
Uma pesquisa no Paraná revelou que quase metade (48%) da população não acredita na Teoria da Evolução. Os números integram a Pesquisa de Percepção Pública de CT&I no Paraná (PPC&TI). O estudo apresentou oficialmente os resultados durante o evento Paraná Faz Ciência, em Guarapuava.
Outro estudo, publicado no “Journal of Personality and Social Psychology”, mostra que pessoas que rejeitam a teoria da evolução de Charles Darwin tendem a ter mais preconceito. Elas manifestam atitudes racistas e rejeição a homossexuais.
Essa pesquisa internacional abrangeu 46 países. Incluiu nações como Estados Unidos, 19 do leste europeu, 25 muçulmanas e Israel.
O estudo, chamado “Fanatismo e a divisão humano-animal: (des)crença na evolução humana e atitudes preconceituosas em diferentes culturas”, apurou que quem aceita a evolução demonstra ser mais tolerante com os outros.
A aceitação da evolução gera a percepção de que a existência de cada um vem de um processo compartilhado por todos os seres vivos.
A pesquisa no Paraná não fez tal abordagem, evidenciando que, dos entrevistados, 58,8% têm interesse em Ciência e Tecnologia. A alta porcentagem, contudo, convive com desafios.
Os entrevistados são afetados por “fake news” (55%). Eles também se dizem pouco informados (45%) sobre os setores de Ciência e Tecnologia.
O levantamento aponta os cientistas como a fonte de maior confiança para os paranaenses. Cientistas de universidades e institutos públicos lideram o índice. Eles superam a confiança depositada nos médicos, que lideraram o último levantamento nacional.
Uma pesquisa no Paraná revelou que quase metade (48%) da população não acredita na Teoria da Evolução. Os números integram a Pesquisa de Percepção Pública de CT&I no Paraná (PPC&TI). O estudo apresentou oficialmente os resultados durante o evento Paraná Faz Ciência, em Guarapuava.
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A pesquisadora Tamara Domiciano afirmou que a descrença na evolução parece ser uma questão de valores. Esse fator ultrapassa a influência da renda ou da religião |
O levantamento do NAPI Paraná Faz Ciência ouviu 2.684 pessoas em 88 municípios paranaenses. Trata-se do estudo mais amplo já realizado sobre o tema no estado.
Outro estudo, publicado no “Journal of Personality and Social Psychology”, mostra que pessoas que rejeitam a teoria da evolução de Charles Darwin tendem a ter mais preconceito. Elas manifestam atitudes racistas e rejeição a homossexuais.
Essa pesquisa internacional abrangeu 46 países. Incluiu nações como Estados Unidos, 19 do leste europeu, 25 muçulmanas e Israel.
O estudo, chamado “Fanatismo e a divisão humano-animal: (des)crença na evolução humana e atitudes preconceituosas em diferentes culturas”, apurou que quem aceita a evolução demonstra ser mais tolerante com os outros.
A aceitação da evolução gera a percepção de que a existência de cada um vem de um processo compartilhado por todos os seres vivos.
A pesquisa no Paraná não fez tal abordagem, evidenciando que, dos entrevistados, 58,8% têm interesse em Ciência e Tecnologia. A alta porcentagem, contudo, convive com desafios.
Os entrevistados são afetados por “fake news” (55%). Eles também se dizem pouco informados (45%) sobre os setores de Ciência e Tecnologia.
O levantamento aponta os cientistas como a fonte de maior confiança para os paranaenses. Cientistas de universidades e institutos públicos lideram o índice. Eles superam a confiança depositada nos médicos, que lideraram o último levantamento nacional.
> Com informação da Pesquisa de Percepção Pública de CT&I no Paraná e de outras fontes.
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