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Quem não aceita a teoria da evolução tende a ser mais preconceituoso

Estudo analisa as causas da não aceitação do outro

As pessoas que não aceitam a seleção natural das espécies — a teoria da evolução, de Charles Darwin (1809 – 1882) — tendem a ser mais preconceituosas contra minorias, a ter atitudes racistas e rejeição aos homossexuais.

É o que revela estudo feito em 46 países, incluindo os Estados Unidos, 19 nações do leste europeu, 25 muçulmanas e Israel.

A teoria da evolução representou um golpe definitivo na crença cristã segundo a qual o homem foi criado à semelhança de Deus.

As pesquisas de Darwin provaram que todos os animais são "parentes" entre si e que só sobrevive quem  mais bem se adapta ao meio ambiente.

O estudo "Fanatismo e a divisão humano-animal: (des)crença na evolução humana e atitudes preconceituosas em diferentes culturas" apurou que quem aceita a evolução é mais tolerante com os outros porque tem a percepção de que a existência de cada um vem de um processo compartilhado por todos os seres vivos.

Para Shinobu Kitayama, Colin Wayne Leach e Richard E. Lucas, autores do estudo, reconhecer que a "animalidade" pertence a todos e, portanto, que a humanidade também é compartilhada, ajuda uns terem respeito por outros.

Essas pessoas conseguem, assim, "abarcar aqueles que diferem de nós" em variados aspectos, declararam os estudiosos ao site IFLScience.

Os pesquisadores concluíram que, à luz do estudo, a chave para combater a intolerância é tornar as pessoas menos dependentes de identidades religiosas, culturais e nacionais.

> Com informação do Journal of Personality and Social Psychology.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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